NÃO, NÃO É CAPÍTULO NOVO. É O CAPÍTULO QUE TINHA POSTADO E EU FUI RESCREVER POIS, APESAR DE EU SABER QUE NINGUÉM COMENTOU POR MAL, EXISTEM COISAS QUE ME CUSTOU LER.
MAS TUDO BEM, PELO MENOS ESTA MAIS EXPLICADO.
AMO VOCÊS
- Não, você está mentindo para mim. - encaro Grindelwald enquanto ele rodeia ainda mais a sua mão no meu pulso.
- Minha querida, você acha mesmo que eu mentiria para você? - ele me encara e eu desvio o olhar do dele.
- Eu não sei em quem mais acreditar. - falo baixo, enquanto sinto os seus dedos passarem na marca que ocupa a minha pele.
- Você sabe sim, doce Lilith, você sabe. - eu ergo o olhar e Grindelwald ainda me encara. - Infelizmente você não poderá sair tão rápido daqui, mas tudo se irá resolver querida.
Eu aceno lentamente a cabeça e ele solta o meu braço, se afastando das grades e eu volto a deixar o meu corpo cair no chão. Por Merlin, eu preciso sair daqui.
Quebra de Tempo - 1 semana
Eu nem sei se quando sair daqui, se eu alguma vez conseguirei saber o que é a felicidade. Os poucos dementadores que passam pela janela da cela, têm todo o pleno prazer de sugar qualquer réstia disso, e eu me vejo a morrer a cada dia que passa, nem que seja por dentro.
Baixo a cabeça até aos meus joelhos, mas eu não tenho mais lágrimas para chorar, pelo menos não na quantidade que tenho chorado estes dias.
- De pé.
Uma voz aparece junto às grades e eu me levanto com bastante dificuldade. Encaro o homem, que trás em suas mãos vários papéis.
- Você está livre.
- Mas, como? Eu ainda não fui julgada. - eu devo ter a maior cara de idiota.
- Você está livre, somente isso.
Vejo a cela ser aberta e quase que obrigo os meus pés a saírem do pequeno espaço que eu ocupei por estes dias. Sigo o homem e quando chegamos a outro local, só vejo a minha varinha me ser entregue e eu a agarro com tanta força que não sei como ela não se partiu nos meus dedos. Ele me leva até fora da prisão e eu inspiro o ar da rua, e deixo que algumas lágrimas escapem, desta vez de felicidade, mesmo que eu sinta o meu corpo a ponto de colapsar. Ele agarra o meu braço, e me leva para um caminho mais afastado de Azkaban, me soltando depois.
- Aqui você já pode aparatar.
E ele some, enquanto eu olho a água a alguns metros de mim. Fecho os meus olhos, enquanto seguro a varinha e sinto tudo meio que levitar. Mal me sinto segura, abro os olhos e a luz da lua se faz presente em mim. Caminho os poucos metros que faltam, vendo que tudo está fechado, e o vejo sair, sem olhar em volta, com ela.
A luz lá dentro, indica que pelo menos ainda alguém ficou, alguém que me possa ajudar nem que seja a voltar para Hogwarts. Ergo a mão, e deixo duas pancadas leves na madeira. Quando estou prestes a baixar a cabeça, vejo a mesma se abrir.
- Lilith?
- Me ajuda, por favor. - o meu corpo se inclina para a frente, e eu só sinto os seus braços me segurarem, quando os meus olhos se fecham, e eu deixo de escutar o que seja.
Quando começo a recuperar a minha consciência, sinto uma mão na minha testa, que me faz abrir os olhos lentamente.
- Finalmente. - o ouço falar e mexo o meu corpo, na direção da sua voz. - Anda, vem comigo.
Eu o sigo, e nós entramos no banheiro, e o vejo abrir a água, que cai no chão do box. Ele me ajuda a retirar as roupas, e a entrar debaixo de água, e sai, me deixando sozinha. Fecho os meus olhos e sinto a água levar tudo, menos a dor que eu sinto por toda a merda que fiz.
Mal saio do duche, pego uma toalha e começo a enxugar os meus cabelos, quando o vejo entrar com umas roupas minhas, que não sei de onde vieram. Sorrio um pouco e as agarro, me vestindo em seguida.
- O que aconteceu? - falo quando saio do banheiro , e quando eu mexo a cabeça e olho em volta, reconheço imediatamente o quarto. Me sento na cama.
- Você desmaiou, mais uma vez, nos meus braços. - o vejo se sentar do meu lado, e erguer a sua varinha, fazendo aparecer um copo com um líquido. - Bebe, vai ajudar você a se sentir melhor.
Eu aceno com a cabeça e pego o copo, e o ergo até aos meus lábios, bebendo o seu conteúdo, e quase o cuspo de tão amargo. O ouço rir baixo e um sorriso aparece no meu rosto.
- Tinha saudades do seu riso. - falo baixando a minha mão. - Me perdoa, eu fui tão idiota com você, em tudo. Em tudo o que disse e fiz.
- Lilith, você não precisa.
- Eu preciso Fred, eu preciso. - viro o meu corpo e fico mais de frente para ele. - Eu preciso de dizer a você que eu fui uma completa idiota, que preferi machucar você do que aproveitar o amor que você tinha para me dar. Que me iludi com uma música. - ele suspira e eu faço o mesmo, e as memórias aparecem. - Que magoei você com palavras, que eu nunca deveria de ter dito. Você é tão precioso, Fred. - ergo a minha mão e a levo à sua face, acariciando a sua pele e o vejo fechar os olhos. - Eu deveria de ter ficado quieta, calada e não ter magoado você. Era você a única pessoa que não podia ser machucada, de qualquer forma.
O meu polegar faz o caminho da sua bochecha e eu abro um ligeiro sorriso, quando o vejo encostar mais a sua face à minha pele. A minha outra mão, acaricia o seu cabelo, e eu me aproximo ainda mais dele, vendo ele colocar as suas mãos para baixo, mas quem em alguns segundos, estão na minha cintura e me puxam para si, e os nossos lábios se chocam.
- Eu deveria de estar tão lixado com você Lilith, mas tão lixado. - ele fala entre o beijo, e eu fecho ainda mais os meus olhos. - Você me magoou tanto, não só emocionalmente.
- Me perdoa. - ele volta a aprofundar o beijo, não me deixando continuar.
- Fica calada por Merlin. - eu solto um pequeno riso. - Eu deveria mesmo colocar você fora da minha vida, e deixar você se foder sozinha. Mas eu claramente, e talvez seja um pouco idiotice minha, eu prefiro foder com você.
Eu começo a tossir com os lábios ainda junto dos dele, e o meu corpo é lançado para a cama, e só sinto os meus braços serem erguidos até cima da minha cabeça e Fred agarrar os pulsos, forçando os mesmos contra a coberta. Olho para ele, e vejo a sua face por cima da minha.
- Não vai ser nem comparado com a tortura a que você me sujeitou, Lilith.
- Fred. - os meus lábios se mexem mas a mão livre dele os tapa.
- Shh, eu não quero ouvir mais nada. - engulo e volto a olhar para ele. - Como eu disse, não vai ser nada comparado à tortura que eu sofri, até porque será prazerosa para ambos, mas enfim.
Eu solto um riso contra a sua pele, e Fred retira a mão da minha boca e coloca os seus lábios contra o meu pescoço, e eu solto um gemido lento quando a sua língua passa pela minha pele. Sinto a ponta dos seus dedos passarem pela minha pele, e erguerem a blusinha que eu uso, até ela chegar no meu pescoço, e ele começa lentamente a mordiscar os meus seios, fazendo is meus gemidos se tornarem em pequenos gritos.
Seus dedos descem ainda mais, e chegam debaixo da minha saia, e encontram a minha calcinha, a qual ele desvia, e toca em meu clitóris, fazendo com que eu faça o meu tronco se erguer um pouco. Os seus dedos se mexem devagar, bem devagar e eu tento mexer as mãos para as soltar. Fred ri, enquanto continua a mexer os seus dedos, e vai baixando o seu corpo, e eu ergo a cabeça vendo ele no meio das minhas pernas.
A sua língua ocupa o lugar dos seus dedos, e eles me invadem, e eu choco o corpo contra o colchão, com o gemido longo que os meus lábios soltam.
- Fred, por favor. - sussurro entre lábios.
- O que? - ele se afasta da minha pele.
- Você vai mesmo me torturar desta maneira? - eu agarro a coberta debaixo de mim, quando os seus dedos entram e saem de dentro de mim devagar. Ele ri, e aumenta um pouco a velocidade dos seus dedos. Eu mordo os lábios, e ele mantém a mesma velocidade dos seus dedos. Eu agarro o seu cabelo quando a sua língua volta a se encontrar com o meu clitóris.
Minutos depois, ele sobe para cima de mim, volta a agarrar os meus pulsos, a colocar eles em cima da minha cabeça, e com a mão livre, puxa uma das minhas pernas para cima, e me invade. Eu solto um gemido longo, enquanto ele ajeita mais o meu corpo no dele, e coloca a mão no meu pescoço, investindo cada vez mais forte. Olho nos seus olhos e ele encosta as nossas testas, apertando um pouco mais a minha pele. Os nossos gemidos se encontram, e Fred me beija, e a nossa pele a chocar é o som mais ouvido.
- Merlin. - falo mal o orgasmo me atinge, e Fred continua a investir em mim, com bastante força, e eu sinto o meu corpo, começar a tremer e a respirar fundo, e rápido enquanto ele me penetra com mais força. - Fred, por Merlin.
Ele aperta um pouco mais o meu pescoço, investindo mais até o seu ápice o atingir, e eu sentir o meu corpo sem reação. Ele pega o meu cabelo, encostando a minha testa na dele de novo, e os nossos olhares presos.
- Uma coisa Lilith. - ele fala ainda dentro de mim. - Se você quiser me torturar de novo, basta me negar sexo. - eu solto um riso baixo. - Que merda para isto Lilith, eu sou tão apaixonado por você.