A Loja Dos Doces

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Entre novas encomendas para a loja dos gémeos e da minha cabeça estar completamente a mil, eu e George voltamos a nos afastar de novo. Não que eu quisesse, e sinceramente, acho que ele também não o queria, mas aconteceu. Desde a conversa no dia do meu pequeno incidente, que me garantiu ainda algumas dores em alguns movimentos do meu braço, e de eu lhe perguntar quase directamente se nós não íamos passar de sexo, ele além de fugir do assunto, não me respondendo, foge de mim. Enfim, a ilusão bateu na porta e eu abri.

Neste momento o nosso maior foco é os novos produtos que os gêmeos têm em mente e preparação para a loja, e então, nós estamos reunidos no espaço comercial, com a porta fechada. Harry e Ginny estão de um lado da longa mesa que foi pousada na entrada, Ron e Mione no centro, os gêmeos na outra ponta e eu no centro oposto. Todos nós falamos, quase em uníssono o que torna o ambiente bastante barulhento. Eu olho em volta, e encaro o teto.

- Eu acho que isto tem todo o potencial para ser o melhor produto da loja. - Fred fala depois de ele e George terem explicado tudo. Nós acenamos que sim, e George desvia o seu olhar para mim, e eu sinto como se a cadeira que eu estou sentada, tivesse a fugir de mim.

- Lilith. - Hermione me chama e eu corto o contacto visual.

- Sim? - me aproximo um pouco mais dela.

- Você poderia me ajudar com uma coisa?

- A grande Hermione está a me pedir ajuda? - solto um riso baixo e ela rola os olhos. - Fala amiga.

- Então. - a noto bem nervosa. - Eu queria, sabe. - ela se atrapalha toda, e as palavras não lhe saem.

- Calma Mione. - coloco uma das minhas mãos, no seu ombro.

- Eu queria saber como posso convidar o Ron para sair.

Abro os meus olhos e a boca, mas a fecho logo de seguida.

- Obrigado Merlin. - sussurro e ela ri. - Finalmente vocês notaram o que todo o mundo já notou ne?

- É, talvez. - a sua face fica vermelha. - É, é eu quero tomar a iniciativa.

- Eu acho que você faz muito bem, pois existem certas coisas que se podem fazer, sem precisar que um homem faça primeiro. - pisco o olho para ela.

- Sendo assim. - ela se junta mais a mim. - Você poderia fazer o mesmo?

- É. - a olho. - O que?

- Sério Lilith, você acha que ainda me engana? Você está completamente caidinha pelo George. Até um cego notaria isso. E eu sei o quanto a distância que vocês criaram, lhe está afetando.

Olho para o ruivo que está uns metros mais para a frente, junto a Fred, e suspiro. O problema é que ela ta mais que certa.

- Merda Mione, você e a sua perspicácia.

Ela ri baixo e dá um toque no meu braço, meio que me incentivando a que eu vá ter com ele. Ergo o corpo da cadeira, e dou os poucos passos, bem lentos, até chegar perto do seu corpo. Lhe toco no braço, e ele me olha. Faço sinal para que ele se chegue mais perto, e coloco em pontas dos pés, colando os meus lábios no seu ouvido.

- Que tal. - engulo. - Nós irmos fazer fogo de artifício?

Mordo o lábio, tão lentamente que até o tempo para. George olha dos meus olhos para os meus lábios, e faz o mesmo movimento que eu, colando o seu corpo no meu, e a sua boca no meu lóbulo.

- Vá andando lá para cima.

Aceno e passo por entre eles, subindo as escadas. O meu coração palpita fortemente, como se eu o conseguisse agarrar por entre os meus dedos.

Entro no armazém e fico de pé, junto à mesa do centro. Encaro o teto, quando George entra, e leva a sua mão direita ao meu pescoço, o apertando.

- Você teve mesmo a lata. - ele envolve mais a minha pele na sua mão e eu solto um gemido longo por entre os meus lábios. - De me provocar?

- Já que você não o fazia. - falo lentamente. George baixa a outra mão, e estala um tapa bem forte na minha nádega. Eu reprimo um grito e mordo o lábio.

- Hoje vai ser assim. - ele se junta mais ao meu corpo, e eu consigo sentir a sua erecção junto da minha barriga. - Você vai ficar aí, e ser uma boa menina.

O olho fixamente e inclino a minha cabeça para o beijar, mas ele se afasta me deixando ligeiramente frustrada.

- Você. - ele passa a língua no meu pescoço. - Vai se tocar. - desce mais um pouco. - e ser uma boa menina.

Sinto o meu interior ferver. Eu preciso tanto dele. Principalmente dentro de mim.

George se afasta e cruza os braços na altura do peito e me encara. Ele claramente está à espera de tudo o que falou. Mordo novamente o lábio, e levanto o tecido do meu vestido preto. O coloco acima da minha barriga, mostrando que mais uma vez, a roupa interior não faz parte do meu vestuário habitual. Espero um qualquer comentário dele, que não chega. Respiro fundo, e baixo os meus dedos até à minha intimidade, onde começo lentamente com dois dedos, no meu clitóris. O esfrego, bem devagar, e coloco a minha cabeça para trás, enquanto gemo bem baixo. Abro a minha mão, e coloco a palma dela no ponto sensível, e insiro dois dedos dentro de mim. Abro os olhos, e vejo George a me olhar, e percebo em seus olhos, a completa luxúria e desejo. Baixo o meu olhar para a sua erecção que força o tecido da sua calça, como se pedisse para ser solta. Continuo a investir com os meus dedos em mim mesma, e ergo a outra mão até à minha boca, humedecendo dois dedos.

- Caralho Lilith. - George finalmente fala, quando agarra o meu pulso, retirando os meus dedos de mim, e insere os dele, me fazendo gritar. - Você é perfeita até se masturbando. Mas eu prefiro foder você.

Ele investe forte com os dedos, e eu inclino a cabeça e colo a minha boca no seu ombro, gemendo e gritando. Baixo o zíper dele, e abro a sua calça, de forma a libertar a sua erecção, e agarro o seu membro com a minha mão, o estimulando ainda mais, se bem que não era preciso.

- Me fode George, por favor. - a minha voz sai choraminga, pois eu não estou a aguentar mais.

Ele retira os dedos, me olha e eu sei que ele está a fazer um feitiço não verbal, e me invade sem pudor nem meiguice. Os seus lábios cobrem os meus, me evitando de gritar alto, e a sua língua toca na minha, fazendo choques correrem pelo meu corpo, e as borboletas baterem forte. Sua outra mão pega nos meus cabelos e os puxa lentamente, contrastando com a velocidade das suas investidas, que fazem a mesa balançar. Caralho, como eu sentia falta disto.

Ele se afasta, vira o meu corpo e coloca o meu tronco colado na madeira, e volta a entrar em mim, e eu agarro a mesa com toda a força possível, pois o meu corpo balança em toda a sua extensão. Sinto uma das suas mãos agarrarem na minha cintura, e a outra desferir tapas sucessivos nas minhas nádegas. Os nossos gemidos se juntam no espaço, batem nas paredes, e fazem eco nos meus ouvidos e é como se de uma bela melodia se tratasse.

- Isso, isso. - gemo entre as palavras, pois sei que estou lá bem perto. - Não pares, não.

O orgasmo me atinge em cheio e eu sinto as minhas pernas cederem, mas o fato de estar meio deitada em cima da mesa, me impede de cair. George investe mais forte, até eu sentir o seu ápice também.

O seu corpo se debruça no meu, o seu peito coberto pela camisa nas minhas costas cobertas pelo vestido. Seu membro ainda dentro de mim. Foda se.

- Boa menina Lilith. Boa menina.

¬ O Gémeo Improvável ¬× George Weasley Onde as histórias ganham vida. Descobre agora