A Marca

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80 K!!! 80 FUCKING K!!

EU NÃO TENHO MAIS PALAVRAS PARA EXPRIMIR O QUE VOCÊS SIGNIFICAM PARA MIM

AMO MUITO MUITO VOCÊS







- O que? Como? - deixo que o ar que tinha sustido saia pelos meus lábios. - Como você entrou aqui?

- Como sempre. - ele ri e eu volto a colocar o sueter para baixo. - Mas realmente, a cor favorece muito o seu tom de pele.

Eu abano a cabeça e olho para a porta ainda aberta. O seu olhar faz o mesmo caminho que o meu.

- Eu não irei a fechar, por isso se você quiser sair, eu também não vou impedir isso.

- Mas? - mal acabo de falar, ele volta a rir.

- Mas eu só peço uns minutos para que você me ouça. Depois disso, o que você decidir, eu aceito.

Olho para ele, respiro fundo e fecho os meus olhos. Eu realmente deveria de dizer que não, que não quero ouvir a porra de nenhuma palavra, não agora que eu estou bem, que estou feliz. Mas o meu nome do meio é trouxa, então somente a minha cabeça abana e eu aceno, enquanto abro os meus olhos. Ele aponta para a cama, como se perguntasse se pode se sentar, e eu volto a mexer a cabeça e o vejo ir até lá, se sentando na ponta da cama, com os seus cotovelos apoiados em suas pernas. Eu mantenho a mesma posição do meu corpo, só esperando ele falar.

- Lilith, eu sei que desculpas, que pedidos de perdão não vão mudar nada. - eu aceno com a cabeça e passo dois dedos junto à minha testa pois uma dor me atinge. - Mas eu quero mesmo assim pedir.

- E pelo que em específico, você pede desculpa?

Ele eleva um pouco mais a sua cabeça, me encarando.

- Pelo que fiz você sofrer, pelo fato de ter apostado as suas emoções, os seus sentimentos. - eu fecho os olhos e deixo a minha cabeça cair para trás. - Eu, de alguma forma, brinquei com você.

- De alguma forma George? - mantenho a mesma posição da minha cabeça. - Você me fez acreditar que você gostava de mim.

- Lilith.

- Não fala, me deixa falar agora. - ele se cala me encarando. - Eu já gostava de você, eu só tava tentando que o que tinha acontecido entre nós não passasse da linha de uma amizade com alguns momentos bons. Mas eu fui tão idiota, que eu deixei que os sentimentos que eu tinha dentro de mim, saíssem e tomassem conta de qualquer emoção do meu corpo. Eu não transava com você somente pelo prazer. Eu transava, por amor. Eu amava o seu toque, a sua voz junto à minha pele, tudo isso. Eu sentia falta no segundo depois que você tirava a sua pele da minha. Mas eu dava isso tudo e você? O que você me deu?

- Lilith, vai parecer uma mentira, e será completamente normal você não acreditar, mas eu.

- Não George, não me venha dizer que você se apaixonou por mim, pois isso é talvez a maior mentira que você diria. - deixo que a minha cabeça volte à posição normal e o encaro. - Você realmente pensou que eu iria voltar para você depois de tudo não é? Você esperou realmente que eu tivesse destruída.

Ele baixa lentamente a cabeça e eu abano a minha, sentindo duas lágrimas escaparem. As deixo cair e morrer em meus lábios, enquanto o seu olhar se fixa no meu.

- Você realmente está feliz com o Fred? - sua voz sai baixa e eu percebo que ele não queria que eu ouvisse.

- Eu estou George. O seu irmão, apesar de muita coisa, está do meu lado. Ele não briga comigo por bobagens, ele não me deixa sozinha, ele não me quer somente pela cama. - limpo mais duas lágrimas. - Eu estou feliz de verdade George. E se é perdão que você quer, eu lhe perdoo. Mas não esqueço.

¬ O Gémeo Improvável ¬× George Weasley Where stories live. Discover now