Ordens E Desejos

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O meu coração bate tão forte que parece que vai sair do meu peito, enquanto eu olho Molly que ainda nos observa. Merlin, me salva.

- Mãe. - George fala, e passa a mão no cabelo lentamente. Seu olhar se desvia para mim, e eu sinto ele apertar ainda mais a minha mão. - O que você ouviu?

- Não me faça de idiota George. - nunca tinha visto Molly tão irritada como neste momento. Cade a capa da invisibilidade quando preciso dela?

- Mãe, não é nada disso que você tá pensando. A Lilith estava ajeitando o armário e se assustou. Eu só estava ajudando ela.

Olho para George e abano a cabeça. Merda, tu me chama de namorada, transa comigo mas não assume isso? Que raiva. Solto a mão dele, e olho para Molly.

- Sim Molly foi isso mesmo. - tento manter tudo calmo, se bem que eu quero deitar e chorar até adormecer. - Eu me assustei, e o George estava me acalmando. Foi só isso.

Ela acena com a cabeça meio que desconfiada e eu olho novamente para George e abano levemente a cabeça. Viro costas e começo a caminhar até à toca, onde mal entro tenho a visão de Angelina sentada na sala.

- O seu queridinho está quase aí. - falo dando ênfase na palavra, e subo as escadas pisando forte. Eu tenho raiva de mim mesma que me iludi por meras palavras e por um pau dentro de mim. Entro no quarto e fecho a porta, soltando um grito alto, tão alto que a minha alma se parte a cada segundo mais, a cada lágrima que cai.

- Sai daqui George. - falo mal vejo o ruivo entrar. - Sai daqui, pois eu não quero falar com você.

- Lilith.

- Nem Lilith nem meia Lilith. Você não teve a coragem de assumir perante a sua mãe que eu era sua namorada. - as lágrimas caem com mais força. - Que merda George, eu preferia que você me tivesse dito que eu era só foda para você, e mais nada. Eu não teria criado ilusões, eu não teria ficado feliz com as suas palavras para mim, eu não teria me apaixonado.

A dor corrói cada vez mais a minha alma, e eu queria tanto sumir. Eu preferia um Avada à dor de um coração partido.

- Por que é tão importante para você que eu a assuma?

- Porque eu. - olho para ele e sinto que não vale a pena falar mais nada. - Esquece George, sinceramente esquece. Nós não temos mais nada para falar, nem para fazer com esta suposta relação.

Me sento na cama e cubro a cabeça com as minhas mãos, enquanto deixo que as lágrimas me molhem mais a face. Além do meu choro, o único som audível é o da respiração de George. Som que some em alguns segundos sendo substituído pela porta batendo. Deixo o meu corpo cair na cama, e encaro, a meio das lágrimas o teto.

Quando decido levantar o corpo da cama e encarar tudo e todos, a noite já está bem repleta de estrelas e de uma lua brilhante que reflete a sua luz na janela do quarto. Mudo a minha roupa, e desço até à sala onde Fred está sozinho. Ele desvia o olhar de uns papeis e me encara sério.

- Você teve a chorar de novo não foi? - ele fala bem antes de eu me sentar do seu lado.

- Não me fala nada Fred. - encosto o meu corpo para trás, e a minha cabeça se inclina e toca no ombro dele. Ele continua a olhar para os papeis na sua frente, enquanto eu observo cada movimento da sua cabeça, dos seus olhos. Ergo a minha mão e agarro levemente no seu cabelo, o enrolando lentamente nos meus dedos. Ele desvia o olhar para mim, e eu puxo o seu rosto de encontro ao meu e beijo os seus lábios. Sinto Fred soltar os papéis e agarra a minha cintura, me colocando no seu colo. O beijo se torna mais rápido e mais profundo, e eu gemo contra os seus lábios, ao mesmo tempo que esfrego a minha intimidade na sua erecção já visivel e que consigo sentir.

- Lilith. - ele sussurra o meu nome.

- Fred não pensa mais. - afasto os lábios do dele. - Eu não vou me sentir culpada de nada, a não ser de não ter feito o que quero neste momento.

- Você tem certeza? - ele me pergunta e eu subo uma mão e passo a ponta dos dedos na pele do seu pescoço, vendo a mesma se arrepiar.

- Eu tenho, e pelo que vejo. - beijo os seus lábios de novo. - Você também.

Ele ri devagar e agarra um dos meus seios por cima da camiseta que uso. Meu gemido se torna longo, e eu inclino a cabeça para trás para gemer. Desço a mão, e passo em seu peito, abrindo a camisa que ele usa, e espalmo a minha mão no seu peitoral, sentindo cada músculo dele, pulsando na minha pele. Ligeiras gotas de suor se formam em sua pele, e eu sorrio enquanto baixo mais a mão, e sigo até ao botão da sua calça, a abrindo. Fred morde o lábio, e impulsiona mais o corpo, de maneira a que eu consiga puxar a calça em quase toda a sua totalidade. Sua erecção é cada vez mais visível, e eu puxo o quanto posso o seu corpo para mim, fazendo ele a encostar em mim.

- OH Lilith. - ele puxa o meu corpo para ele, e me invade sem quase pedir licença. Eu gemo alto, e agarro os seus ombros, enquanto aumenta a velocidade. Ele puxa a minha camiseta, mas a prende na zona dos meus olhos e com os meus braços para cima. - Você acha que o George aprendeu com quem?

Puta que pariu. Ele aumenta ainda mais as estocadas fazendo com que o barulho da nossa pele a esfregar uma na outra aumente e muito de volume. Eu grito alto, quando os dentes dele prendem um dos meus mamilos, e a mão livre dele se junta ao seu pau dentro de mim.

- FRED. - grito alto sentindo ele colocar mais um dedo, e os retirar e estapear as minhas pernas e o meu clitóris em seguida. Um pequeno nó é deixado na minha camiseta, quando ele muda as nossas posições, e me leva para o chão, de quatro, com simplesmente as mãos junto ao sofá. Meu tronco é quase todo inclinado para baixo, e ele me penetra de novo, estimulando ao mesmo tempo o meu ânus. - Merlin, Fred.

- Lilith. - mal o meu nome é pronunciado, dois Tapas seguidos são sentidos nas minhas pernas e o sinto entrar no meu buraco mais apertado. Grito alto, tão alto que sinto os meus lábios secarem e a minha garganta queimar, mas que não acalma a velocidade dele. Várias estocadas seguidas, vários tapas, e a camiseta desaparece do meu corpo, e ele puxa o meu cabelo ao ritmo da sua invasão na minha pessoa. - Abre mais as pernas vai.

Tento o máximo que posso, sentindo ele me invadir ainda mais, como se isso ainda fosse possível. A minha pele formiga, marcada de certeza pelas suas mãos, as minhas pernas tremem devido à posição que estão, e todo o meu corpo sua, e o meu coração palpita demasiado rápido.

Mais um puxão de cabelos, e eu grito novamente, ouvindo ele gritar também alto. Eu sei que estou quase lá, sinto ainda mais o corpo tremer, a boca ficar ainda mais seca, e as minhas mãos falham, me fazendo cair no chão no preciso momento que o orgasmo chega. Entre gritos e gemidos, sinto o líquido dele me invadir, e Fred diminuir o ritmo até sair de dentro de mim.

- Caralho, puta que pariu. - falo quando o sinto em cima de mim. - Me deu sede. - ele ri, e o seu peso deixa de se sentir, mas por pouco tempo. Fred se coloca por trás de mim, puxa o meu cabelo, me fazendo de qualquer forma colocar de quatro, agarra lentamente o meu pescoço e puxa a minha cabeça para trás.

- Abre a boca. - eu o obedeço, sentindo ele depositar um líquido borbulhante. - Agora engole tudinho.

Ele soletra a palavra e eu me sinto a queimar. Engulo e ele sorri, puxando Ainda mais, até me beijar.

- Isto será o nosso segredo. - ele sussurra quando acabo de ajeitar a minha roupa. - Aquele segredo proibido, mas que eu vou amar guardar e pecar de novo.

- Idiota. - digo lhe dando um tapa no ombro, no preciso momento que a porta se abre e George aparece com Ron e Harry. O seu olhar vai directo para mim e para o irmão, e eu agradeço por termos conseguido arrumar tudo e eu me ter conseguido deixar pelo menos sem a imagem de pós foda. - Bem, vou voltar para o quarto. Obrigado pela companhia Fred. - me aproximo dele e beijo a sua bochecha e ele beija a minha testa.

- Eu que agradeço Lilith.

Subo as escadas mas antes de chegar à porta, a minha mão é agarrada.

- O que queres? - falo sem precisar saber quem é.

- Você quer que eu a assuma? - George fala. - Seus desejos são ordens.

¬ O Gémeo Improvável ¬× George Weasley Where stories live. Discover now