Olá Preocupação, já estava até me esquecendo de escrever para você. É que você está sempre por aqui, por aí, que nem está dando para sentir a sua falta, e aí não me vem muita vontade de escrever para você. Ultimamente você tem estado mais no plural do que no singular, que sujeita levada! Acho que posso falar com sinceridade que acho que não tem ser humano que goste muito de você, pois, mesmo sem querer, você acaba sempre sendo meio inconveniente.
Tá! Não quero exagerar, você tem um lado bom, de planejamento, cautela, preparação, mas o problema é que quando você fica muito plural, invadindo todo o nosso espaço, você acaba nos deixando sem movimento, aí a gente paralisa na angústia. E vem cá, o palavra que é amiga de um monte de palavra pavorosa, dessas que a gente não gosta muito de encontrar. Acho que você gosta dos azarados e marginalizados.
Demorei um tempão para entender qual face sua de indagação era eu quem tinha feito... isso também é um tanto seu defeito! Você quer abraçar todo mundo, e isso é gente demais, aí fica bem confuso. Custou para entender qual o significado que fui realmente eu quem dei para você. Mas acho que a vida como um todo é assim, não sei se existe palavra sozinha por aí, a gente sempre nasce com um monte de gente que já nasceu.
Enfim, tô tentando te ouvir mas também tô tentando não te levar tão a sério o tempo todo. Acho que é isso aí. A hora que quiser tomar um café é só me chamar.