Capítulo 28

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Quando o relógio marcava 9:00h eu acordei, e para despertar William fui toda sapeca embaixo da coberta e comecei um boquete. Aos poucos fui ouvindo seu gemido, e podia jurar que ele sorriu.

- A melhor maneira de... Acordar... - Falou enquanto segurava firme meus cabelos.

Enquanto eu "engolia" seu pênis comecei a dar leves apertões em suas bolas, o que o fez gozar em minha boca.

- Você é delicioso. - Falei sorrindo e já me levantando.

- Ei, me deixa retribuir. - Falou segurando minha mão e me puxando para si.

- Depois, hoje nós vamos sair, lembra?

- Lembro. - Respondeu fazendo uma careta.

- Nem adianta fazer essa cara. Vem,  vamos tomar banho. - Falei o puxando para o banheiro.

Nos banhamos juntos, mas sem maldade. Eu estava com pressa e ansiosa, nem sei quanto tempo fazia que eu não via o "Mundo exterior".

Coloquei um short jeans claro com uma blusinha de alça preta, e William colocou uma calça jeans preta e uma camisa verde escuro, aquela cor parecia ter realçado seus olhos, e eu fiquei molhada só de mira-lo.

- Você está um espetáculo. - Falei lhe dando um selinho.

- E você tá um caralho de gostosa com esse shortinho. Aliás, se algum cara te olhar eu não respondo por mim.

- Chega de ciúmes e vamos. - Falei o pegando pela mão e o puxando.

- Espere. - Ele se soltou foi até uma gaveta e pegou uma pistola.

- William...

- Minha arma eu não deixo.

Eu apenas suspirei, sabia que ele não mudaria de ideia.
Ele pegou um dos seus carros conversíveis e saímos daquele lugar, era tão bom ver a rua de novo, as pessoas...

- Para qual lugar?

- Até o centro.

Durante o percurso fomos em silêncio, William ligou o rádio e apenas fomos ouvindo as músicas que tocavam.
Assim que chegamos segurei em sua mão e fomos andando de mãos dadas, como um casal normal.
Fomos caminhando até um estúdio de tatuagem e ele me encarou confuso.

- Tatuagem, Maite?

- Sim. - Respondi sorrindo. - Nós dois faremos uma.

- Nós dois?

- Exatamente.

Nem dei tempo para ele questionar e já saí o arrastando junto comigo para dentro.

- Bom dia, eu e meu namorado queremos fazer uma tatuagem. - Falei para a moça que estava na recepção.

- Só com hora marcada.

- Acho que você não entendeu, mocinha. Eu disse que eu e meu namorado queremos fazer uma tatuagem. - Falei jogando um bolo de dinheiro em sua frente.

A mulher deu uma tossinha como se estivesse limpando a garganta, me olhou, depois olhou para William...

- Só um momento. - Falou pegando o telefone e fazendo uma ligação. - Ok, podem entrar.

- Obrigada, flor. - Sorri falsa.

- Onde você conseguiu aquela grana? - Perguntou William enquanto caminhávamos até a salinha.

- Na sua carteira.

Ele apenas me encarou surpreso, mas não disse nada.

- Então são vocês o casal apaixonado que vieram fazer uma tatuagem? - Perguntou o tatuador sorrindo.

- Nós vamos tatuar um lobo.

- Um lobo? - Perguntou William.

- Sim, um cinzento, porque esse casal de lobos nunca se separam, sempre estão juntos. E o lobo em si é muito protetor, um animal forte e valente, capaz de fazer tudo pela sua alcatéia. - Falei sorrindo.

- Você é maravilhosa, Maite. - Falou me dando um beijo na testa.

- Quem vai começar?

- Já que a ideia foi minha, eu começo.

Eu optei por tatuar o lobo cinzento nas minhas costas, em cima de sua cabeça pedi para que fosse desenhadas algumas flores, para diferenciar a fêmea do macho. Confesso que doeu um pouco, mas William ficou a todo momento do meu lado segurando minha mão e uma hora depois mais ou menos a "tortura" acabou.

- Uau! ficou lindo. - Disse William.

- Sua vez.

- Eu vou querer tatuar no braço.

E então começou, era engraçado as caretinhas que ele fazia vez ou outra, e era impossível não lhe dar um selinho quando isso acontecia. William pediu para tatuar tipo de um reflexo nos olhos do lobo, em um olho o reflexo era a letra M e no outro a letra P.

- Maite Perroni... - Murmurei meio boba, e ele apenas pegou minha mão e deu um beijo na mesma. - Eu preciso ir no banheiro rapidinho, ta bom, Will? - Perguntei enquanto o tatuador estava passando o creme cicatrizante.

- Tudo bem.

Eu saí rapidamente, eu não ia no banheiro nada, apenas estava preparando uma surpresinha que ele só descobriria mais tarde.

Apareci de novo uns 30 minutos depois.

- Demorou.

- Coisa de mulher, e então vamos?

Ele apenas concordou com a cabeça e saímos.

- No braço ficou muito bonito, ainda mais selvagem. - Falei lhe beijando.

- Nunca tinha pensado em fazer uma tatuagem antes, e não imaginei que eu fosse gostar tanto.

- Nem eu. - Comentei sorrindo. - Você me faz querer cometer loucuras ao seu lado. Já está na hora do almoço, vamos comer algo por aqui mesmo?

Ele apenas concordou com a cabeça e seguimos para o shopping, eu pedi um cheese burguer com fritas e William um filé de frango grelhado com batata doce assada.

- Vir no shopping pra comer isso é depressivo. - Falei.

- Muito mais saboroso do que esse monte de óleo seu ai.

- Coitado.

Comemos entre conversas banais, depois compramos um milk shake de morango e dividimos enquanto andávamos pelas lojas, acabei comprando um tênis e mais algumas roupas para meus treinamentos, e enquanto William estava no caixa para pagar eu corri até a loja vizinha que era um sexy shop e comprei uma lingerie vermelha toda rendada e minúscula, um arquinho de chifrinho, um rabinho vermelho, uma meia sexy que ia até minhas coxas da mesma cor e por fim um vibrador.

- Onde você estava? - Perguntou William que já estava me procurando.

- Eu fui ver uma sandália que eu tinha gostado, mas não tem meu número. Vamos?

Ele concordou com a cabeça e então voltamos, e se William pensava que as surpresas haviam acabado, ele estava muito enganado.

O AgiotaWhere stories live. Discover now