Capítulo 13

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Eu estava indo para o banheiro quando ouvi William dizer para executar o prisioneiro.

- Qual prisioneiro? - Perguntei entrando no escritório em um impulso. William ergueu uma sombrancelha e me mirou curioso.

- O Eugênio, algum problema?

- Não podem matar ele.

- Não? E por que? O conhece? - Questionou desconfiado.

- Bom... Eu conversei um dia com ele e...

- Conversou com ele? Como raios você teve acesso sozinha ao porão?

- Um dos seus homens estava muito cansado e eu me ofereci para levar um copo de água para o prisioneiro. A gente conversou um pouco e ele pode ser útil.

- Útil? Só se for pra virar adubo de planta, acabe com ele, Lagarto.

- Não! - Protestei em pânico, mas tentei me recompor. - Ele me disse que manja demais nesses lances de tecnologia, ele é um ótimo hacker. Pode te ajudar em suas missões.

- Agora você está do meu lado?

- É aquele ditado, né! Se você não pode com seu inimigo, junte-se a ele.

Ele pareceu pensar por alguns instantes e me analisou como se quisesse me entender.

- Deixe o caloteiro vivo por enquanto, acredito que logo terei uma missão para ele

- Sim, senhor.

- Agora saia. - A Lagartixa prontamente obedeceu. - Você não, Maite. - Falou quando eu já estava virando as costas para sair.

- O que você quer?

- Você anda me evitando muito ultimamente. - Disse se aproximando e tocando meu ombro, aquele mero contato fez todo o meu corpo ficar em alerta.

- Como eu vou te evitar sendo que nunca fomos próximos?

- Podíamos começar a mudar isso, não acha?

- Não entendi.

- É simples, eu quero foder com você e sei que você também quer isso. - Falou atrás de mim, bem no pé da minha orelha.
Só aquilo já bastou para o bico dos meus seios se enrijecerem sobre o fino tecido da blusa branca

- Você já tem mulheres que lhe satisfaçam, e nem adianta negar porque eu mesma vi.

- Viu é? E o que sentiu?

- Nada.

- Nada?

- Isso.

- Não sei porque, mas não consigo acreditar.

- Mas deveria.

- Por que tenta negar o que sente? - Questionou me abraçando por trás e beliscando de leve o bico de meus seios, foi inevitável não soltar um baixo gemido, ainda mais quando senti sua ereção contra minhas nádegas. - Está vendo o que você causa em mim? - Perguntou se empurrando ainda mais contra o meu corpo. - Ele quer sua boceta, e eu quero você.

Eu simplesmente queria que minhas pernas me obedecessem e saíssem correndo dali, mas elas optaram por obedecer minha vagina tarada e se viraram para ficar de frente para ele, e até meus pés estavam contra mim, eles apenas ficaram na ponta para poder alcançar aqueles lábios que prometiam me levar para o céu e para o inferno em questão de segundos.
E então o beijei como se ele não fosse um psicopata, como se não ficasse me ameaçando a toda hora, como se não houvesse amanhã.
Durante o beijo ele foi escorregando as mãos até minha bunda, onde começou apertar como se fossem aquelas bolas de antiestresse, e eu já comecei a tirar sua camisa, depois a calça e logo ele estava completamente nu na minha frente. O homem conseguia ser bruto em todos sentidos, até no pênis grande e grosso que tinha tudo para me fazer andar com dificuldades no outro dia.
Enquanto nos beijamos eu levei minha mão até seu membro e comecei a masturba-lo em um leve vai e vem, e foi a vez dele soltar alguns gemidos roucos.

- Chupa. - Pediu ofegante.

- Acho válido um 69.

Ele apenas concordou com a cabeça e começou tirar minhas roupas com pressa, rapidamente seguimos até a cama e ficamos na posição. Peguei seu pau e comecei passando a língua por toda sua extensão, e só depois de fato o coloquei na boca, quando ele começou a lamber minha intimidade eu não sabia se continuava o boquete ou apenas ficava imóvel para curtir aquela sensação.
Enquanto sugava meu clitóris ele começou a introduzir dois dedos, o que só deixava o oral ainda melhor.
Eu comecei a dar leves mordidas na cabeça de seu pênis e pelo seu gemido vi que tinha gostado.
E como uma grande coincidência gozamos na mesma hora, enquanto eu engolia cada gota sua ele chupava cada liquido meu escorrido.
Ele saiu de debaixo de mim e me puxou para um beijo onde nossos gostos se misturavam, e aquele se tornou o melhor sabor do mundo, o meu preferido.
Ele foi me deitando na cama novamente, depois cessou o beijo para colocar uma camisinha. Quando ele já estava entre minhas pernas não fez rodeios e me penetrou com tudo, o que me fez soltar um gemido de dor, ele era muito grande, muito grosso e fazia tempo que eu não tinha relações com ninguém.

- Tudo bem? - Perguntou vendo minha careta.

- Tudo, mas por enquanto vai mais devagar.

Ele apenas concordou com a cabeça e obedeceu, começou em ritmos lentos, que foram aumentando segundo por segundo. Durante a penetração ele olhava dentro dos meus olhos, sem desviar nem por um momento. Devia ser impressão ou loucura, mas era diferente de quando ele estava com aquela loira, com ela William parecia ser vazio, sem sentimentos, e comigo me encarava como se estivesse completo.

- Eu queria fazer isso desde o dia em que te vi. - Murmurou. - Você é tão linda, tão macia... Tão apertada.

Eu nem respondi estava meio desconcertada com o prazer que eu estava sentindo.

- Goza pra mim, Maite. Meu pau está louco pra você deixar ele ainda mais molhado.

Aquelas palavras sujas, aquele leve aperto em meus seios que ele deu, e mais aquele pênis extremamente gostoso em minha boceta bastaram para me fazer desmanchar em seus braços entre pequenos espasmos, e a contração da minha vagina envolta de seu membro também o fez gozar.
Eu ainda estava gozando quando ele retirou seu pênis de dentro de mim e correu se abaixando entre minhas pernas, as abrindo e me lambendo, e o que eu achava mais impossível aconteceu, eu tive um orgasmo duplo. Puta merda!
Sem dúvidas foi a melhor sensação da minha vida, e também a melhor foda que eu já tive.
Depois ele apenas se deitou ao meu lado, ninguém disse nada, mas também não era preciso, nossa química era inegável, e isso não assustava só a mim, e sim assustava muito mais a ele.

O AgiotaWhere stories live. Discover now