Capítulo 14

986 65 23
                                    

- Acho que vou para o meu quarto. - Falei depois de estarmos mais ou menos uns 15 minutos olhando para o teto, sem nenhum dos dois dizer nada.

- Ok...

Eu me vesti e sai quase correndo dali, em meu quarto eu me joguei na cama sem saber o que fazer ou pensar, não sabia que uma transa entre nós daria tão certo, encaixaria tão bem. E pelo jeito William também ficou afetado, pois quando sai de lá eu o mirei de canto de olho e sua cara estava tão branca como se tivesse visto um fantasma.
Eu estava exausta, mas ainda sim criei coragem e fui para debaixo do chuveiro tomar um banho, reparei que ele havia deixado algumas marcas de chupão em meu corpo, não sei se ele fez involuntariamente ou se tinha a ideia de realmente me marcar.
Eu cheguei a ficar com nojo de mim por ter ido para cama com um assassino, porém logo esse asco passava e eu apenas queria mais, queria ele de novo e de novo e de novo...
Me enrolei na toalha e apenas me joguei em cima da cama com um sorrisinho idiota no rosto. E assim acabei adormecendo.

No dia seguinte acordei com uma gritaria, rapidamente coloquei um vestido qualquer já que havia dormido sem roupa, e sai rumo ao som que vinha do escritório de William. Me deparei com ele sentado em sua cadeira atrás de sua mesa com um olhar desafiador, Eugênio estava lá também com uma cara nada boa sendo segurado por Lagartixa e um outro homem. Levy foi o primeiro a notar minha presença, e devo ter corado um pouco quando seu olhar percorreu todo meu corpo.

- Algum problema, Maite?

- Não é que... Eu ouvi gritos.

- Nosso amigo não está querendo colaborar, eu apenas o pedi para rastrear o celular de uma puta que está me devendo e sumiu no mundo, mas ele não quer.

- Eu não vou ser o responsável pela morte de ninguém, NINGUÉM!

- No começo é difícil mesmo, mas depois passa. Nossa colega de trabalho Maite também relutou demais no começo para matar o prefeito, mas depois ela realizou a tarefa com uma maestria. - Disse William sorrindo.

Eu pude ver a decepção estampada no olhar de Eugênio.

- Eu achei que não era como eles. - Falou triste.

- Mas eu não sou... - Tentei me explicar.

William nos encarou confuso e sem mais nem menos se levantou calmamente, pegou uma arma na gaveta e a encostou na região peniana do Eugênio.

- Não faça isso. - Pedi.

- O que está acontecendo entre você e ela?

- Nada, apenas conversamos uma vez.

- Então por que esse olharzinho decepcionado? Hein? - Perguntou pressionando mais forte a pistola em sua virilha.

- Ela parecia ser uma boa pessoa, mas vi que me enganei.

- Levem ele para a sala de tortura, até ele aceitar hackear o celular daquela vadia.

- Eu não sou igual à eles... NÃO SOU! - Gritei enquanto Eugênio era arrastado para essa suposta sala de tortura que eu não queria conhecer. - Para de fazer isso com as pessoas, elas sentem dor, fome, sede, frio, como você mesmo sente! - Protestei nervosa.

- Quer saber mais, Maite? Ele vai ser torturado até aceitar me ajudar e depois que isso acontecer ele vai ser morto, porque não o quero perto de mim e muito menos perto de você.

- Só conversamos uma vez, nada demais. - Falei já quase chorando.

- E se você deixar cair uma lágrima por causa daquele imbecil você vai junto, entendeu? - Perguntou segurando com força meu braço e me pressionando contra a parede.

- Ele é meu amigo.

- O único amigo seu aqui sou eu.

- Não.

- Então o que eu sou?

- Nada.

- Nada é? - Perguntou acariciando minhas pernas. - Porra, Maite... - Murmurou em êxtase quando seus dedos subiram mais e percebeu que eu estava sem calcinha. E nesse momento já senti sua ereção contra minha coxa.
Ele com as suas próprias pernas deu uma afastada nas minhas e começou a passar o dedo pela minha intimidade, depois abriu meus lábios vaginais e começou a fazer movimentos circulares em meu clitóris, instantâneamente joguei a cabeça para trás, e ele aproveitou para espalhar beijos e chupões por todo meu pescoço.
Ele começou alternar entre massagear meu clitóris e me penetrar com os dedos, aquele homem era a perdição em forma humana, quando as pessoas falavam que o Demônio era um homem muito bonito que andava pela Terra eu não acreditava, mas agora eu estava ali nos braços dele. Ele conseguia ser bom com a boca, sabia como meter gostoso e ainda tinha dedos incríveis, que apelidei carinhosamente de dedos mágicos. Me faziam esquecer até o meu próprio nome, me deixava maluca, qualquer coisa que aquele traste me pedisse eu faria, se ele quisesse me comer atrás eu deixava, se ele quisesse me foder de ponta cabeça eu deixava, se ele quisesse convidar mais 5 pessoas e fazermos uma suruba eu topava. Porque no momento do sexo eu me entregava a ele de um jeito que nunca me entreguei para ninguém, eu era inteiramente dele naquele momento para ele fazer o que quisesse de mim.
Em um momento ele enfiou três dedos dentro de mim, e com o polegar continuou massageando meu clitóris, e eu gozei como uma cadela em seus dedos. Ele espalhou meu gozo sob meus lábios e depois me beijou enquanto ele mesmo se masturbava, depois me colocou sentada de pernas abertas em sua mesa e me penetrou com força, eu me agarrei a ele para termos um contato ainda maior, para eu ficar mais exposta as suas estocadas, se é que fosse possível.
E quando eu dei uma leve mordidinha no lóbulo de sua orelha ele gozou, senti seu esperma inundando minha intimidade e aquilo me fez atingir o orgasmo junto.

- Puta que pariu, você é fodidamente gostosa. - Disse em transe. - Gozei como nunca tinha gozado em toda minha vida.

Eu apenas sorri, saber que eu lhe satisfazia era muito bom.

O Agiotaحيث تعيش القصص. اكتشف الآن