Capítulo 24 - A varinha das varinhas

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      Desde a morte de Dumbledore, as coisas começaram a complicar. Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger haviam fugido e saído em uma missão para destruir as horcrus. Horcrus eram objetos amaldiçoados com artes das trevas das mais sombrias. Eram objetos que mantinham Voldemort vivo. Era a única chance de vencer o lorde das trevas.

Os que haviam ficado no castelo, viviam seus piores pesadelos. Severo Snap havia assumido a direção por um tempo, deixando tudo ainda mais sombrio. Ele ameaçava qualquer um que ousasse ajudar a Potter. O caos e o medo tomavam conta do lugar. Mas, alguns alunos não se deixaram por se abater. Gina Weasley, Neville Longbottom e Luna Lovegood haviam assumido a frente da armada de Dumbledore, que era um grupo de alunos que treinavam e se preparavam para uma guerra. Preparavam-se para lutar contra as trevas. Preparavam-se para proteger o castelo e tudo aquilo na qual defendiam e acreditavam.

Fazia algumas horas que Harry, Hermione e Rony haviam voltado para o castelo, através de um quadro. Haviam ido contar aos seus amigos sobre as Horcrus, e sobre o que eles precisavam fazer para vencer. Eles não tinham muito tempo. A qualquer instante, os comensais da morte, e lorde Voldemort invadiriam o castelo. Naquele momento, os professores se esforçavam para lançar feitiços de proteção, para ganhar tempo para os pequenos heróis. Professora Minerva havia assumido a direção e expulsado Severo Snap do castelo.

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Draco Malfoy estava escondido em uma pequena casa trouxa. Sabia que as coisas estavam feias no mundo bruxo. Sangues ruins morriam todos os dias. Pessoas eram torturadas a todo tempo. O medo e o caos haviam tomado conta de tudo e todos. Draco não havia ido para a guerra. Não queria lutar junto de seus pais, e do Lorde das trevas, não achava que seria a opção correta, já havia cometido muitos erros em sua vida. Mas o garoto também não havia voltado ao castelo. Não queria dar uma de herói. Não queria se meter naquela confusão, que ele próprio havia começado. O garoto ficava o tempo todo jogado em um sofá, com um rádio do lado. Ouvia o nome dos desaparecidos. Todos os dias ele torcia pelo nome de Gina Weasley não aparecer na lista. O Garoto estava a dias sozinho com seus pensamentos. Fugia de cidade a cidade trouxa. Sabia que os comensais estavam à procura dele. E sabia que a ordem também estava atrás dele. De toda a merda que sua vida era, agora, os dois lados da moeda o queriam morto. O garoto estava sentado, com seu rádio ao lado. Bebia de um liquido que havia encontrado em uma prateleira da casa, era algo forte, alcoólico. Quando foi surpreendido com a presença de um elfo domestico, o elfo domestico de sua família.

- Merda – ele falou apontando a varinha para a criatura, havia sido encontrado.

- Meu senhor – a criatura falava rapidamente – Meu senhor, não estou aqui para machuca-lo – a criatura atropelava as palavras, aparentava estar com medo – Meu senhor, você corre grande perigo.

- Que novidade – ele falou ainda apontando a varinha para a criatura.

- Meu senhor – o elfo agora batia sua cabeça na parede, sinal de que estava desobedecendo alguma regra, ou fazendo algo que prejudicaria seus donos. Os pais do garoto.

- Diga criatura. Porque corre grande risco?

- Meu senhor – a criatura voltou a falar – Aquele-que-não-deve-ser-nomeado está com a varinha das varinhas – pausa – a mais poderosa de todas, é o único jeito de matar Harry Potter.

- E o que eu tenho haver com isso criatura? – agora ele girava a varinha em suas mãos, havia percebido que o elfo não o machucaria.

- Meu senhor – pausa – a varinha pertencia a alvo Dumbledore.

- Ainda não compreendo o porquê corro perigo criatura.

- Meu senhor, a varinha é a mais poderosa de todas – ele voltou a repetir – é o único jeito de vencer essa guerra. Aquele-que-não-pode-ser-nomeado pode matar Harry Potter com ela. E Harry Potter, pode matar o lorde das trevas com ela – pausa – Claro, se ele destruir as horcrus antes.

- Criatura asquerosa – o loiro revirou os olhos – A vida – pausa – Ou morte de Potter não me interessa.

- Meu senhor. Você desarmou Dumbledore. Você não o matou. Mas o desarmou.

O loiro ficou parado, paralisado na verdade. Agora entendia o que o elfo domestico queria dizer. A varinha da varinha não responderia ao Lorde das trevas, porque a varinha pertence a ele. A varinha das varinhas pertence à Draco Malfoy.

- Merda – ele falou – Merda.

- A única maneira meu senhor – ele dizia – a única maneira de vencer essa guerra – ele atropelava as palavras novamente – Harry Potter precisa estar no comando da varinha, só assim a guerra poderá chegar ao fim.

- Merda – o garoto falou, e virou mais um gole de sua bebida.

- Eles viram atrás do senhor. Todos eles. Se lorde das trevas te matar meu senhor, ai será o fim de todos.

E então a criatura desapareceu.

- Merda – o garoto repetiu – Merda – agora ele andava em circulo – Eu não sou a merda de um herói, e nem vou ser – ele pisava duro – Merda.

E então a imagem de Gina Weasley tomou conta de sua mente. Ele sentia o cheiro dela. Podia ouvir a risada dela. E então ele compreendeu. Se Harry Potter perdesse essa guerra, Gina Weasley perderia.

- Merda – ele repetiu.

E então sem pensar, sem raciocinar, sem planejar, o garoto aparatou, e em poucos segundos, estava em frente ao armário semidouro. O que ficava em Londres. O garoto olhou para os lados, percebeu que estava sozinho, e então entrou no armário. E em poucos segundos, estava saindo do armário, e entrando na sala precisa, e para seu desespero, toda a armada de Dumbledore estava lá.

- Merda – ele sussurrou.

Todos o olhavam com medo. Assustados. E apontavam suas varinhas contra seu peito.

- DRACO – Gina gritou ao ver o garoto, e correu para abraça-lo. Por algum motivo, ela sentia dentro de si, que ele havia voltado para ela.

- Confie em mim – ele sussurrou nos ouvidos da garota, que ficou sem entender. Então Draco Malfoy virou o corpo da garota brutalmente para frente, ergueu o pescoço da ruiva, e segurou sua varinha apontada diretamente para o pescoço da garota.

- Abaixem as varinhas, ou ela pagará.

- Você não seria capaz – Hermione falava.

- Abaixem as varinhas – ele repetiu.

Algumas lágrimas escorriam dos olhos da ruiva.

"Que merda estava acontecendo?"

E então todos abaixaram suas varinhas, ninguém ali arriscaria a vida da ruiva. E como Malfoy planejou-nos poucos segundos que teve do caminho de sua casa, até ali. Harry Potter lançou um feitiço. Desarmando o loiro e o jogando para longe. E então, todos voltaram a apontar suas varinhas para o garoto.

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