Desde a morte de Dumbledore, as coisas começaram a complicar. Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger haviam fugido e saído em uma missão para destruir as horcrus. Horcrus eram objetos amaldiçoados com artes das trevas das mais sombrias. Eram objetos que mantinham Voldemort vivo. Era a única chance de vencer o lorde das trevas.
Os que haviam ficado no castelo, viviam seus piores pesadelos. Severo Snap havia assumido a direção por um tempo, deixando tudo ainda mais sombrio. Ele ameaçava qualquer um que ousasse ajudar a Potter. O caos e o medo tomavam conta do lugar. Mas, alguns alunos não se deixaram por se abater. Gina Weasley, Neville Longbottom e Luna Lovegood haviam assumido a frente da armada de Dumbledore, que era um grupo de alunos que treinavam e se preparavam para uma guerra. Preparavam-se para lutar contra as trevas. Preparavam-se para proteger o castelo e tudo aquilo na qual defendiam e acreditavam.
Fazia algumas horas que Harry, Hermione e Rony haviam voltado para o castelo, através de um quadro. Haviam ido contar aos seus amigos sobre as Horcrus, e sobre o que eles precisavam fazer para vencer. Eles não tinham muito tempo. A qualquer instante, os comensais da morte, e lorde Voldemort invadiriam o castelo. Naquele momento, os professores se esforçavam para lançar feitiços de proteção, para ganhar tempo para os pequenos heróis. Professora Minerva havia assumido a direção e expulsado Severo Snap do castelo.
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Draco Malfoy estava escondido em uma pequena casa trouxa. Sabia que as coisas estavam feias no mundo bruxo. Sangues ruins morriam todos os dias. Pessoas eram torturadas a todo tempo. O medo e o caos haviam tomado conta de tudo e todos. Draco não havia ido para a guerra. Não queria lutar junto de seus pais, e do Lorde das trevas, não achava que seria a opção correta, já havia cometido muitos erros em sua vida. Mas o garoto também não havia voltado ao castelo. Não queria dar uma de herói. Não queria se meter naquela confusão, que ele próprio havia começado. O garoto ficava o tempo todo jogado em um sofá, com um rádio do lado. Ouvia o nome dos desaparecidos. Todos os dias ele torcia pelo nome de Gina Weasley não aparecer na lista. O Garoto estava a dias sozinho com seus pensamentos. Fugia de cidade a cidade trouxa. Sabia que os comensais estavam à procura dele. E sabia que a ordem também estava atrás dele. De toda a merda que sua vida era, agora, os dois lados da moeda o queriam morto. O garoto estava sentado, com seu rádio ao lado. Bebia de um liquido que havia encontrado em uma prateleira da casa, era algo forte, alcoólico. Quando foi surpreendido com a presença de um elfo domestico, o elfo domestico de sua família.
- Merda – ele falou apontando a varinha para a criatura, havia sido encontrado.
- Meu senhor – a criatura falava rapidamente – Meu senhor, não estou aqui para machuca-lo – a criatura atropelava as palavras, aparentava estar com medo – Meu senhor, você corre grande perigo.
- Que novidade – ele falou ainda apontando a varinha para a criatura.
- Meu senhor – o elfo agora batia sua cabeça na parede, sinal de que estava desobedecendo alguma regra, ou fazendo algo que prejudicaria seus donos. Os pais do garoto.
- Diga criatura. Porque corre grande risco?
- Meu senhor – a criatura voltou a falar – Aquele-que-não-deve-ser-nomeado está com a varinha das varinhas – pausa – a mais poderosa de todas, é o único jeito de matar Harry Potter.
- E o que eu tenho haver com isso criatura? – agora ele girava a varinha em suas mãos, havia percebido que o elfo não o machucaria.
- Meu senhor – pausa – a varinha pertencia a alvo Dumbledore.
- Ainda não compreendo o porquê corro perigo criatura.
- Meu senhor, a varinha é a mais poderosa de todas – ele voltou a repetir – é o único jeito de vencer essa guerra. Aquele-que-não-pode-ser-nomeado pode matar Harry Potter com ela. E Harry Potter, pode matar o lorde das trevas com ela – pausa – Claro, se ele destruir as horcrus antes.
- Criatura asquerosa – o loiro revirou os olhos – A vida – pausa – Ou morte de Potter não me interessa.
- Meu senhor. Você desarmou Dumbledore. Você não o matou. Mas o desarmou.
O loiro ficou parado, paralisado na verdade. Agora entendia o que o elfo domestico queria dizer. A varinha da varinha não responderia ao Lorde das trevas, porque a varinha pertence a ele. A varinha das varinhas pertence à Draco Malfoy.
- Merda – ele falou – Merda.
- A única maneira meu senhor – ele dizia – a única maneira de vencer essa guerra – ele atropelava as palavras novamente – Harry Potter precisa estar no comando da varinha, só assim a guerra poderá chegar ao fim.
- Merda – o garoto falou, e virou mais um gole de sua bebida.
- Eles viram atrás do senhor. Todos eles. Se lorde das trevas te matar meu senhor, ai será o fim de todos.
E então a criatura desapareceu.
- Merda – o garoto repetiu – Merda – agora ele andava em circulo – Eu não sou a merda de um herói, e nem vou ser – ele pisava duro – Merda.
E então a imagem de Gina Weasley tomou conta de sua mente. Ele sentia o cheiro dela. Podia ouvir a risada dela. E então ele compreendeu. Se Harry Potter perdesse essa guerra, Gina Weasley perderia.
- Merda – ele repetiu.
E então sem pensar, sem raciocinar, sem planejar, o garoto aparatou, e em poucos segundos, estava em frente ao armário semidouro. O que ficava em Londres. O garoto olhou para os lados, percebeu que estava sozinho, e então entrou no armário. E em poucos segundos, estava saindo do armário, e entrando na sala precisa, e para seu desespero, toda a armada de Dumbledore estava lá.
- Merda – ele sussurrou.
Todos o olhavam com medo. Assustados. E apontavam suas varinhas contra seu peito.
- DRACO – Gina gritou ao ver o garoto, e correu para abraça-lo. Por algum motivo, ela sentia dentro de si, que ele havia voltado para ela.
- Confie em mim – ele sussurrou nos ouvidos da garota, que ficou sem entender. Então Draco Malfoy virou o corpo da garota brutalmente para frente, ergueu o pescoço da ruiva, e segurou sua varinha apontada diretamente para o pescoço da garota.
- Abaixem as varinhas, ou ela pagará.
- Você não seria capaz – Hermione falava.
- Abaixem as varinhas – ele repetiu.
Algumas lágrimas escorriam dos olhos da ruiva.
"Que merda estava acontecendo?"
E então todos abaixaram suas varinhas, ninguém ali arriscaria a vida da ruiva. E como Malfoy planejou-nos poucos segundos que teve do caminho de sua casa, até ali. Harry Potter lançou um feitiço. Desarmando o loiro e o jogando para longe. E então, todos voltaram a apontar suas varinhas para o garoto.
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There's a light in you
FanfictionDraco Malfoy foi convocado para uma tarefa, uma na qual poderia destruir sua vida. Mas, do que importava? Sua vida já não valia de nada. Não teria nada a perder. Ele estava disposto a ir até o fim, de fazer o que era necessário. Estava disposto a de...