Traumas são dificilmente esquecidos ou superados.
Elizabeth Foster, passou por muitos deles. Entretanto, ela não perdeu sua essência de garota doce, o passado lhe mostrou quanto o mundo pode ser cruel e ser quieta era uma das melhores alternativas...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Tá.
Não era o que eu esperava.
Minhas bochechas pegavam fogo.
Suas íris pretas me olharam em escárnio, são tão pretos que não dava para ver suas pupilas. Seus dedos tamborilavam na mesa, parecendo sair de um transe respondo:
— Desculpe por isso. — digo normalmente soltando a caneta que estava em minha mãos, cruzo elas em cima da mesa. Seus olhar ganhou um brilho de diversão. E ele sorri.
E que sorriso.
— Sabe, eu não sei seu nome. — ele indaga se sentando parando de tamborilar os dedos. Sua jaqueta se puxa um pouco, e em seu dorso, de fato, há uma tatuagem.
Uma rosa, uma rosa que se espalha da sua mão e, provavelmente, vai até a metade do seu braço pelo jeito que ela contorna.
— Beth. — respondo sem olhar nos seu olhos.
Eu sabia que ele tinha ouvido o professor me chamar, sabia que ele tinha ouvido atentamente, e sabia que ele queria ouvir da minha boca o meu nome.
Beth.
Era assim que me chamavam, sua sobrancelha se ergueu em questionamento provavelmente achou que eu diria Elizabeth, no entanto, eu não gostava porque era assim que ele me chamava. E sua voz ainda me assombrava nos meus sonhos.
— Sabe, querida Beth, foi bom até. Eu não tinha muitos concorrentes aqui mesmo. — Diz dando de ombros.
E eu sorrio.
Sorrio porque a forma que ele me chamou revirou me estômago de raiva. Ele nem mesmo me conhecia. Por que todo esse deboche?
Uma coisa que eu aprendi na minha antiga cidade é que se combate deboche com deboche.
Então eu sorrio.
Ele observou isso, ele viu meus lábios se abrirem em um sorriso desafiador.
Então o sinal toca, e antes que ele vá para a sua frente ainda sorrindo. A nossa diferença de altura é patética, ele é muito mais alto. Mas ainda assim ergo o meu queixo e respondo:
— Prazer seu novo desafio, Derek Turner. — digo gentil, afinal ele não foi grosso ou algo do tipo.
Faço menção de falar seu nome, para mostrar que eu ouvi e que o sei.
E sem dizer mais nada saio andando para porta onde Ben passa o braço pelos os meus ombros, de esguelha vejo que ele ainda estava parado ao meio da sala. Com a sombra de um sorriso e um olhar brilhante.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
