🏹 [2° LIVRO] 3°T. Cαρίτυlσ 9 - Flαshβαcκs ☪️

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S/n

   Tomei um banho quente de quase uma hora. Lavei meus cabelos, logo deixando-os secar naturalmente. Coloquei uma roupa um pouco estilosa e me maquiei o mais simples. Coloquei uma mini blusa preta e um short legg preto, coloquei um moletom marrom fraquinho por cima da blusa e coloquei meias até meia canelas brancas, junto a um tênis branco. A make era só o rímel e um pouquinho de pó iluminador.

   Desci as escadas e avistei mamãe sentada na mesa lendo jornal. Me aproximei dela e a abracei por trás.

- Vou dar uma saída, prometo voltar antes do jantar. — lhe dei um beijinho no rosto e ela sorriu.

   Depois que chorei horrores, mamãe veio até meu quarto com o almoço e me deu conselhos. Ela falou para mim me colocar para cima, ignorar os garotos e a minha frase preferida que a mesma disse, foi: Espere os adolescentes virarem homens, eles irão prestar, pois virarão homens de verdade.

   Sorri boba e saí de casa, caminhando pelas ruas de Seul. Passei em uma cafeteria e comprei um milkshake de morango, logo voltando a caminhar pelas ruas de Seul.

   Assim que fui virar uma rua, acabei me esbarrando em alguém. Por sorte segurei meu milkshake firme e não virou na pessoa. Me curvei duas vezes pedindo perdão e logo vejo seu semblante.

- Jungkook??

- Oi, S/n. — seu semblante era morto.

- Tá tudo bem?? — perguntei preocupada.

- Tanto faz. Manda um abraço para a tia Park e o Jimin. — o mesmo nem olhou para mim direito e seguiu até o estacionamento do outro lado da rua, perto de uma cafeteria.

   Continuo andando, tentando não pensar no que aconteceu agora pouco. Caminhei até uma loja de boliche e decidi me divertir sozinha. Entrei e paguei o jogo, terei uma hora de jogada. Terminei o milkshake e iniciei o jogo. Assim que marquei o terceiro ponto, ouço o barulho da porta se abrindo rapidamente, o que desviou olhares de todas as pessoas que estavam ali.

   Era Taehyung, ele estava arfando e logo fechou a porta, caminhando até o banheiro masculino nervoso. Fui até a frente do banheiro masculino e me sentei num banco que tinha ao lado da porta. Demorou exatos oito minutos e logo Taehyung sai do banheiro mais calmo. Ele passou direto, então eu decido falar:

- Brincando de pega-pega ou esconde-esconde? — falei brincalhona, o que fez Taehyung se virar em minha direção meio confuso, mas a expressão saiu assim que percebeu que era eu. Ele se aproxima.

- Polícia e ladrão... Já brincou? — ele sorriu e se sentou ao meu lado no banco.

- Já, lá no Brasil. Lá a brincadeira é mais real. — dei uma piscadela.

- O que não é muito diferente daqui. — ele piscou um olho.

- Quer jogar comigo? — me referi ao boliche.

- Estás sozinha? — ele olhou ao redor.

- Sim. — me levantei do banco — Duvido você ganhar de mim, já estou com três pontos. — soltei beijinhos pelo ar.

- Hahah! — ele fingiu uma risada — Assim não vale, vamos reiniciar esse joguinho.

- Sem chance! Cheguei primeiro! — cruzei os braços.

- Sem chance! Você jogou na minha frente, quer o quê? — ele riu e bagunçou meus cabelos.

   Assim que voltamos ao jogo, Taehyung jogou na minha frente, aliás ele quase que vai rolando junto com a bola, ele não sabia muito jogar, o que facilitou minha vitória no jogo.

   Assim que se passou uma hora, decidimos ir para o Karaoke. Oh, shit! Taehyung tem uma voz de deus. Enquanto eu parecia uma porquinha atropelada, mas em algumas partes eu era boa, tipo imitar uma cuíca. — risos.

   Depois que fomos ao karaoke, decidimos ir até um Cassino, Taehyung negou no começo, mas por minha insistência, ele aceitou. Ao entrarmos eu senti um leve Déjà Vú. Um flashback estranho: corpos mortos em cima das mesas e balas desgastadas por todo o canto, junto a sangues que pareciam tapetes vermelhos. — Pisquei fortemente umas três vezes, Taehyung segurou meu braço e me perguntou se eu estava bem, afirmei. Seguimos pelo cassino e nos sentamos em uma mesa de jogos de baralho. Havia um homem novo, tatuado e com cara de pilantra, ele estava sentado no centro da mesa. Taehyung fica um pouco desconfortável e logo o homem tatuado se pronuncia.

- Olha só quem está aqui! — o homem fez olhares virem em nossas direções.

- Quem é você? — perguntei, mas Taehyung cochichou no meu ouvido para eu ficar calada.

- Poxa, eu sei o seu nome e você não sabe o meu? — o mesmo dá um sorriso meio macabro.

- Desculpe, não... E nem quero. — olhei para Taehyung — Vamos, amor. — ergui a cabeça e cruzei meus braços com o do Tae, seguindo para fora do Cassino.

- Pra quê ir tão cedo, S/n?

   Sua voz me deu um embrulho no estômago. Respirei fundo e logo veio outro flashback. Os amigos de Jimin, todos eles estavam ao redor da mesa encarando o homem tatuado. Travei o maxilar, enquanto apertava mais o braço do Taehyung. Tae estava me olhando um pouco preocupado.

   E em questão de segundos, dois guardas apareceram atrás de nós, um pouco mais perto do que imaginávamos. Armados.

- Não quer ficar mais um pouco e brincar conosco? — rapidamente, me soltei de Taehyung, me virei em direção para o guarda que estava ao meu lado e puxei a arma que estava em sua cintura, ativei e atirei nos dois guardas e mirei a arma para o homem tatuado.

- Que valente! — disse o mesmo, colocando as mãos para cima enquanto eu ficava ofegante, não acreditando no que fiz e sentindo uma adrenalina muito idiota mas ao mesmo tempo gostosa.

- Cala a sua boca! — me aproximei do mesmo, com a arma apontada para a sua testa.

- Como aprendeu a ativar uma arma, querida? — esse apelido soou como um soco em meu estômago. Uma voz ecoou pelos meus pensamentos, a voz de Jeon Jungkook me chamando de querida.

   Chutei a barriga do homem, fazendo-o se sentar na cadeira curvando de dor. Ele me olha um pouco decepcionado.

- Essa não é a regra! Você tinha que dar com a arma em minha cabeça, me fazer desmaiar e me sequestrar, querida. — ele diz num tom debochado.

- Eu faço as minhas regras. — continuei mirando em sua testa.

- Se me matar, você será presa.

- Se eu quiser voltar para o meu país natal, eu serei solta. — sorri.

- Por assassinar três pessoas? Não, não.

- Óbvio que irá. Será marcado como legítima defesa. — disse Taehyung, me fazendo lembrar que o mesmo estava alí, mas com a arma do outro guarda, aquele que já matei, facilitando Taehyung ficar armado também.

- O que me diz agora, senhor... — e então, um nome veio em minha mente — Senhor Jay Park?! — arregalei os olhos.

- Lembrou meu nome? — ele riu.

- E como v-você sabe o meu? — perguntei em choque.

- O seu irmãozinho querido me falou tudo sobre você. Já que Taehyung e Jungkook não aceitaram o desafio, eu aceitei.

- O quê?!?! — encarei Tae incrédula.

- S/n, não acredite nesse babaca! Ele está tentando te envenenar!

- Não. Ele está falando a verdade. — falei, realista.

- Quê?! S/n! Ele quer te usar!

- EU JÁ VIVI ESSE MOMENTO! ELE ESTÁ FALANDO A VERDADE! JIMIN DESAFIOU VOCÊ E O JUNGKOOK PARA QUEM CONSEGUIR UMA NOITE COMIGO GANHARÁ UMA VAGA NO TIME DE BASQUETE! — era como se um peso saísse das minhas costas. Como será daqui pra frente? E se eu revivesse todos os momentos dos sonhos e flashbacks, sem contar com os Déjà Vús?!

Thε Sεcrετ Gâηgsτεr [Dσιs ξm Um] ✔️Onde as histórias ganham vida. Descobre agora