🏹 [2° LIVRO] 4°T. Cαρίτυlσ 14 - Θ Fιm

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Mike

- Ela não tem culpa disso, senhor Park. — adentrei no escritório, jogando palavras contra o meu chefe para defender a mais nova.

- Quem é o culpado então, hein? QUEM É O CULPADO DESSA PORRA TODA?!

- Sou eu. Fui eu quem deteletei os arquivos, escondi as provas e se possível faço de novo. — a minja voz soava com elegância, sem medo, apenas mostrando quem também tem um grande braço de força em um poder.

- Mas que... — o homem rapidamente se aproximou de mim, olhando olho a olho, o homem continuou — Você vai me levar até eles, está me entendendo? Um por um, e ai de quem se meter no caminho.

- Desculpe, mas isso não será necessário... — retiro uma arma de minha cintura e atiro no homem. — Eu mesmo faço isso. Vamos, Hwamin.

- Err... É Jasmim. - falou a garota.

- Aigo! Tanto faz! Vamos. — coloquei a arma novamente em minha cintura e logo saímos do local.

•••
Aeroporto de Dubai, 11h15am

- Você tem certeza disso, Mike? Não seria covardia da sua parte?

- Se tem uma coisa que eu não sou, é covarde. — coloquei meus óculos de sol escuros antes de sair do aeroporto e ir direto à um táxi. — Sou concreto, faço as coisas certas, colocando em seus exatos lugares. — fechei a porta do táxi. — Para um hotel principal por favor.

•••

1 mês depois

S/N

- Amor, eu tenho que te contar uma coisa... — falei assim que sai do banheiro, atordoada.

- O que aconteceu meu bem? — Jimin caminhou preocupado até mim.

- Aqui... — me sentei no sofá, pedindo que ele faça o mesmo. — Olha... — levantei a blusa, mostrando minha barriguinha.

- T-tá g-grávida? — Jimin arregalou os olhos, junto a um sorriso enorme estampado em seu rostinho.

- Não, Jimin! Olhe! Eu estou com buchinho! Estou engordando!

- Ah... — sua expressão ficou totalmente sério. — Mas ainda continua a mulher mais linda desse mundo! — ele veio com uma braço apertado e beijinhos na minha barriga.

- Jimin, para! Hahah faz cócegas! — comecei a rir descontroladamente enquanto Jimin dava leves beijinhos na minha barriga e suas mãos alisavam minha cintura fazendo-me sentir cócegas.

- Vida? — Jimin chama por mim.

- Sim, neném?

- Se eu falar "eu te amo", você diz de volta?

- Claro! — sorri.

- Te amo.

- De volta. — e o silêncio reinou por alí durando alguns segundos. — pELO AMOR JIMIN, EU TÔ BRINCANDO, NÃO CHORA!

- Que tipos de garotos você gosta? — Jimin franziu o cenho.

- Como assim?! — franzi também.

- Tipo ideal de garotos.

   E foi aí que decidi provocá-lo, serei ironicamente irônica com ele. Sei que não bato bem da cabeça, mas essa será a minha vingança dês de quando eu me mudei para a mansão Park.

- Ah... Garotos durões.

- Uma vez matei um pernilongo com as minhas próprias mãos. — Jimin abriu um sorriso enorme.

- Credo, prefiro os mais sensíveis então! — cruzei os braços.

- Depois que matei ele, chorei 10 horas seguidas. — Jimin fez beicinho.

•••

- Vamos! Temos que colocar as malas no carro! — gritei

- Já estou indo, mamãe! - gritou de volta a pequena Andy, de apenas 5 aninhos enquanto ficava na pontinha dos pés para colocar sua pequena mochila no banco de trás do carro.

- Ótimo! Só isso que levaremos, querida? — perguntou-me Jimin, olhando para as malas e se questionando mentalmente se ainda havia alguma faltando.

- Só, meu bem.

   E demos a partida com o carro. A melodia calma tocava na rádio deixando um clima gostoso enquanto Andy cochilava no banco de trás do carro e eu segurava a mão de Jimin.

- Isso pode ser um sonho. — repeti em voz alta assim que pensei nessa frase.

- O quê?

- Isso... Está muito bom pra ser verdade. — fechei meus olhos colando a cabeça no banco do carro, pedindo um cochilo também. Senti Jimin segurar umas leves risadas enquanto se concentrava na pista, sua mão esquerda no volante enquanto a sua mão direita não largava da minha.

- Sonho realizado, isso sim. — ele sorriu, encantado.

- E eu sonharia todas as noites com isso, todos os dias.

- Você... Tem certeza que Andy entrou no carro? — sua frase de mudança de humor me fez abrir os olhos espantada, encarando as íris de Jimin suando frio.

- Sim?! Ela está no carro amor. — olhei para o rádio relógio do carro que marcava duas da manhã. Então julguei Jimin estar sonhando acordado. — Meu amor, são duas da manhã. Deixa que eu dirija, vai. Pare o carro e deixe comigo, você precisa descansar. — Jimin virou sua face para me encarar, e então pude ver sangue em seu rosto, cobrindo sua boca que estava em forma de um sorriso sem mostrar os dentes. — Jimin, o que você...?  — ao olhar para trás, pude ver o corpo de Andy na cadeirinha de bebê, porém sem a cabeça. Um grito horrendo saiu pela minha garganta enquanto puxava as mãos de Jimin do volante, tentando não olhar para ele e imaginar a terrível cena do que acabou de acontecer.

- EU PERGUNTEI, AONDE ESTÁ A ANDY? — sua voz já não parecia mais ser a mesma, sua voz estava trêmula parecida com a do diabo. Um eco enorme percorreu pela minha mente quando de repente puxei suas mãos do volante com força, fazendo o carro parar na pista contra-mao, e acabar batendo fortemente contra um caminhão.

   Senti meu corpo cair num baque em cima dos cacos de vidros que acabara de estourar da janela de frente do carro. Senti o gosto ruim de ferro em minha boca e meu corpo frágil ao ponto de não conseguir mover nem um músculo.

- Adeus, mamãe. — ouvi a voz de Andy ecoar pelo local pela última vez, assim como a cena dela segurando um ursinho de pelúcia nas mãos e na outra ela segurava firme a mão de seu pai, Jimin, que ainda estava com sua boca cheia de sangue enquanto sua filha ainda permanecia sem a cabeça no corpo.

   Ouvi buzinas altas e faróis queimando em meu rosto, e assim pude ver que havia um caminhão vindo em minha direção, em direção ao meu corpo. E por um segundo após o capotamento, eu estava morta, amassada como uma lata de sardinha pelo caminhão que esmagara meu corpo, quebrando meus ossos e fazendo suco com o meu sangue.

Thε Sεcrετ Gâηgsτεr [Dσιs ξm Um] ✔️Where stories live. Discover now