A saída com Emir

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A mente de Eda está um caos. Ela tem que sair dali imediatamente. Já chega de Serkan Bolat. Já chega de Art Life. Mas é aqui onde ela se encontra, na frente do edifício, ainda muito perto de Serkan Bolat para o seu gosto. Ou não... Ou sim! Uff. Pensamentos loucos!

Sua luta mental consigo mesma é interrompida pelo toque do celular. É Emir.

— Alô? Emir? – diz Eda.

— Oi, Eda! Está ocupada? Pode falar agora? – diz Emir

— Não, não estou ocupada. Posso falar sim, está tudo bem? – Dane-se, Serkan Bolat!

— Eu é que pergunto. Estou ligando para saber como você está. Se quiser, meu convite para jantar está de pé, só como amigos, não se preocupe.

— Humm. O convite para jantar ainda está recusado. – ela ri – Mas podemos ir tomar um chá.

— Claro! Podemos ir agora se puder. Aproveito e faço um intervalo agradável com uma bela companhia...

— Tamam. Vamos sim, estou precisando espairecer.

Eles se encontram num Café indicado por Emir e conversam enquanto seus pedidos são feitos.

De cara, Emir percebe um peso no semblante de Eda. Ele ainda não sabe o que aconteceu para que ela ficasse assim, mas seu chute está no noivo otário dela.

— O que aconteceu? – ele diz, em uma tentativa de entender tudo.

— Nada demais. Estou bem. – diz Eda.

— É visível que não está. – ele responde.

Eda não está com paciência e dispara para ele seu típico olhar de "não insista". — Está tudo bem. Só estou cansada. Há muito trabalho.

— Tudo bem, tudo bem, se você não quer falar, não irei insistir. – ele sorri de lado, tentando acalmá-la. Ela sorri de volta, de leve. Bingo!

— Mas há alguma coisa em que posso ajuda-la, qualquer coisa? –diz Emir

— Bem, você conhece algum hacker? – diz Eda.

— Um hacker? – diz Emir

— Sim. – diz Eda

— Por que você precisa de um hacker? – diz Emir

— Para investigar a fonte de umas fotos. Não sei se é possível, mas é uma das minhas últimas opções. – diz Eda

— Eda, você não está fazendo sentido algum para mim. – Ele ri de sua própria confusão. – Você pode me explicar pelo menos um pedaço da história? – diz Emir

— Tamam. – Ela ri e conta a versão com cortes para o novo amigo.

Emir a leva para casa após o chá. Ele está encantado, mais uma vez. Que mulher linda! Se esse Serkan Bolat não a trata direito, eu tratarei, com certeza! É um hacker que ela quer? O melhor da Turquia ela terá!

— Pronto, está entregue. – ele diz, galante — Me mande as fotos e eu as enviarei para o meu amigo hacker. Ele é o melhor! Logo enviarei notícias. Inshallah serão boas! – Mentiroso. Não há amigo hacker algum! Ele ri internamente de sua astúcia.

— Obrigada, Emir. – Ela agradece, mais alerta dessa vez em caso de beijinhos no rosto muito perto da boca. Emir percebe. Novas táticas então.

— Eu que agradeço tão bela companhia e amizade. – ele responde, tomando-lhe a mão para beijar o dorso. — Tenha uma boa noite, Eda Yildiz.

— Boa noite. E é Eda, por favor. – é o que ela consegue dizer. É muito estranho Emir falar assim. Ela nem consegue responder com o nome dele. Isso é coisa minha com Serkan. Coisa nossa... -Não existe "nosso" ou "nós" com Serkan, Eda... -É verdade. -Mas é esquisito mesmo.

Ela sobe as escadas enquanto discute consigo mesma, entrando na casa, e Emir sai feliz com a fala dela. Ela me quer chamando-a pelo primeiro nome, apenas. Sucesso, Emir! Ele soca o ar e entra no carro. Agora é hora de encontrar o melhor hacker da Turquia.

Enquanto isso, Selin e Ferit têm uma nova DR. Ferit está inconformado com o comportamento de sua noiva em relação a ele, a seu relacionamento e a Serkan. Ela lhe garante que não há fundamento em suas desconfianças, mas ele não quer ouvir. Não adianta mesmo. Ela mal consegue se convencer disso.

Quando Serkan liga convidando-a para terminar os assuntos do trabalho em sua casa, ela sente vontade de dizer sim. É mais uma comprovação do que Ferit acabou de dizer. Sua consciência a acusa e ela nega o convite. Vai trabalhar de casa mesmo.

Uma História de amor EdSerМесто, где живут истории. Откройте их для себя