6 - There's something about Mary

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Luisita e Amelia estavam caminhando, com um passo calmo, em direção a casa depois de uma noite bastante estranha, embora se Amelia tivesse que ser honesta, todos os eventos com os Gomez eram assim, peculiares.

Havia algo na rotina de reunião familiar que fascinava Amelia, e que na maior parte do tempo começou rodeando uma mesa cheia de iguarias cozidas por seu amado sogro. Ela sempre tentou falar acima do caos que reinava naquela sala, que ainda tinha toques de outro tempo, e ela adorava ver como, apesar dos argumentos ou desacordos, os Gomez sempre pareciam se entender perfeitamente, mesmo quando não tinham um ponto de vista comum sobre alguma questão, mas naquela noite a atmosfera começou a ser rarefeita por um assunto que os afetava a todos.

Maria estava saindo. Não importava para onde ela estava indo, a questão era que ela estava partindo, e para os Gomez, o fato de um dos seus filhos estar se mudando para outro bairro, mesmo que fosse na mesma cidade, parecia um absurdo, especialmente se estivéssemos falando de outro país, como era o caso aqui. Aquele código de "juntos por tudo" que os Gomez tinham para Amelia lhe deu, em partes iguais, ternura e opressão, mas ela amava-os tal como eles eram.

Marce convenceu Manolita e Manolín a participar de uma pantomima para mudar a opinião de Maria, mas isso não funcionou muito bem e o fato de eles terem convidado Ignacio para o show foi a cereja no bolo que era o jantar inteiro.

Maria havia deixado Nacho dias antes e quase nada havia sido dito sobre isso, mas Amelia passou muitas horas ouvindo a sua amiga chorar por tê-la perdido.

—O que eu fiz de errado, Amelia? — perguntou o homem quebrado.

—Você não fez nada de errado, Nacho. Ela também não. — respondeu à morena enquanto ela o abraçava nos seus ombros, tentando confortá-lo.

— Mas eu a amo! — ele soluçou, tentando secar as suas lágrimas com a palma da sua mão.

—Eu sei, e tenho certeza que ela te ama, querida, mas ela está passando por um mau momento agora, e ela precisa fazer isso, não importa o quanto doa.

—Eu sei disso. Eu entendo-a, realmente a entendo e a respeito, mas só dói que não seja o suficiente. Não ser capaz de fazê-la feliz. — explicou Nacho.

—O problema é que toda a nossa vida nos dizem que devemos fazer felizes as pessoas ao nosso redor: os nossos pais, os nossos irmãos e irmãs, os nossos colegas de trabalho, os nossos amigos, o nosso parceiro... -Amelia gentilmente segurou a mão da sua amiga.

— Quando a felicidade não é responsabilidade de ninguém, a não ser de você, Nacho. Maria tem que buscar a sua própria felicidade agora e você sua-a. Quem sabe? Talvez daqui a algum tempo, quando ela decidir voltar, você encontre-se novamente com outra visão da vida e tenha outra chance. - E ela sorriu para ele, procurando pelo seu olhar.

—E se eu a pedir em casamento? - ela disse de repente, conectando o olhar com a sua amiga, como se ela tivesse a melhor idéia do mundo.

—O que você diz, Nacho? - perguntou a morena confusa.

—Vou pedi-la em casamento. Talvez assim ela perceba que eu a amo e que ela não precisa sair para ser feliz. — Expliquei a ela como se isso fosse a coisa mais lógica a fazer.

—Mas... vamos ver... -Honey, você não disse que respeitou a decisão dela?

—Sim, mas talvez eu possa mudá-la de idéia. -Não sei. - Eu estava ansioso por isso.

—Não acho que seja uma boa idéia...

-Vou fazer uma proposta espetacular, você vai ver. - ela foi interrompida pelo advogado. - Algo agradável e chocante.

Naabot mo na ang dulo ng mga na-publish na parte.

⏰ Huling update: Nov 08, 2020 ⏰

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