Chapter XVII - Hollow.

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New york, USA.

(12:02pm)
 

— Ainda dá tempo da gente fingir, que eu fiquei com dor de barriga e voltar!

— Nada disso, Richie! A gente vai almoçar com meu pai, SIM! Ele já está nos esperando.

Eddie segura a mão dele mais forte, quando ele tentou vacilar os passos para trás, assim que entraram no restaurante, Richie estava inquieto desde a manhã, Frank havia marcado um almoço com eles desde o meio da semana, onde iria finalmente conhecer o marido do filho, é claro que Eddie lhe contou que havia dito a ele a história toda e, era justamente por isso que estava nervoso, afinal como agir? Não é como seus pais, que não sabem de nada e eles dois precisam agir como um casal na frente deles, agora seria muito pelo contrário, e não sabia bem o que fazer.

Desde a manhã tentou convencer o Tozier mais novo, a desistir disso, marcar outro dia, até tentou enchê-lo de beijos ainda na cama de manhã cedo, com a desculpa de que queria ficar com ele o dia todo, mas nada funcionou, quando Edward põe algo na cabeça, não tem quem tire.

— Ele deve estar por aqui, disse pra mim que havia reservado uma mesa no andar de cima... — Disse olhando em volta.

— Esse lugar é chique pra cacete, por que ele não marcou em uma churrascaria? Seria bem melhor.

O menor sorriu.

— Meu pai gosta de causar boa impressão, Chee.

— E conseguiu...

— Achei que estivesse acostumado com lugares assim, suponho que já deva ter ido em inúmeros jantares em lugares como esse, ou até melhores com seu pai.

— Sim, mas nunca me acostumei, na verdade ele só me levava junto quando era mesmo necessário e, antes dos quinze anos eu não precisava ficar bêbado para aturar aquelas pessoas chatas e arrogantes tomando Wisky, falando sobre mulheres, dinheiro e sobre quem tem o pau maior.

— Lastimável, no entanto tenho certeza que vai ser legal... Confia em mim, meu pai é legal.

— Me desculpa Eds, mas se for se basear pela sua mãe, o histórico de simpatia da sua família não é lá dos melhores...

— Eu sei, mas é sério... Ali está ele! — Exclama de repenta, sorrindo e puxando Richie que só sussurra um “Ai meu Deus!”.

Eles sobem a pequena escada onde lhes leva ao segundo andar do estabelecimento muito luxuoso e requisitado, cheio de empresários, mulheres bem vestidas e garçons perambulando para lá, e para cá. Assim que chegam, nem é preciso Eddie mostrar quem era, pois só pela aparência ele reconheceu o homem de longe, já havia visto alguns artigos em seu nome, no entanto, nunca de fato conseguiu vê seu rosto, tampouco sobre sua família, ao vê-lo, os olhos de Eddie brilharam, não se sabia se era emoção ou algo do tipo, sorriram um para o outro, menor soltou sua mão e saiu quase correndo em direção a ele, dando um abraço forte e bem apertado.

— Olha meu filhão! — Nessa hora Tozier teve vontade de rir, poderia fazer uma piada com o uso do aumentativo a qualquer palavra derivada a Eddie, com seu pouco tamanho, porém estava tão nervoso que ficou calado.

— Pai...

Encostou a bochecha no ombro do homem de meia idade, enquanto o mesmo afagava seus cabelos, era difícil ver uma relação tão bonita de pai para filho, e isso fez Richie sorrir um pouco, no começo não conseguia acreditar quando Eddie dizia que seu pai era legal, pois... Como alguém pode ser legal, sendo casado com alguém como Sônia? Por estar casado, acabou adotando a ideia de que quando estamos casados, querendo ou não ambos passam a ter quase as mesmas ideologias, isso a própria Twitchell havia explicado a eles, então como Frank poderia ter um pensamento contrário à esposa? Bom, isso só agora ele descobriu que é sim possível.

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