Chapter I - Let's Fuck Vegas!

3.8K 238 2K
                                    

New York, USA

(7:15 am)

O sol acaba de dar o ar da graça, na cidade mais populosa dos estados unidos. A grande Nova York, recebe seus cidadãos, e turistas, de braços abertos, com todos aqueles: prédios, letreiros, atrações e claro, histórias...

Dentre essas inúmeras histórias, há uma que se destaca, justo por sua complexibilidade em tamanha coincidência, ou simplesmente destino, chamem do que quiser. Essa na qual se derivou de, situações nem um pouco agradáveis, tais situações essas, que levaram seus cujos protagonistas à se aventurarem em outra cidade muito popular também nos Estados Unidos, — e no mundo inteiro — justo por: seus jogos de azar, festas, cassinos, atrações inusitadas, e claro, pelo famoso ditado que diz que: tudo que acontece nela, fica nela. E será essa cidade em específico, que será responsável por unir dois mundos completamente opostos, e será ela também, que irá separá-los...

Mas esses são assuntos futuros, nada de pressa por aqui, dizem que ela é inimiga da perfeição, já eu, digo que é a uva-passas no arroz com galinha no natal.

Dessa vez, a sorte não pareceu tão amigável no início, todavia, a vida é cheia de surpresas, o destino adora nos fazer de brinquedo, podendo nos içar ao mais longe possível daquilo que queremos, e nos deixando à beira de um abismo, profundo e sombrio. E neste cujo momento, dentre milhões de novaiorquinos, lá se vão dois deles, subindo apressadamente às escadas da Penn Station Times, Sq, na 42nd. St, que embora sejam escadas rolantes, para quem está apressado, é o mesmo que perder a vida toda ali, ainda mais se você for ligar para os idosos na sua frente, que andam mais lentos que a órbita de Plutão, fora os que ficam digitando em seus celulares distraídos, esquecendo totalmente a muvuca de gente atrás de si.

— Vamos Bevvie, vamos nos atrasar! Droga, eu não devia ter dormido tão tarde.

— Eddie ainda falta uma hora, criatura, de carro é mais rápido.

— Ora, mais rápido! Já viu o trânsito? Por acaso esqueceu aonde mora? Não existe essa de “chegar mais rápido” em Nova York, existe: você sair no mínimo com três horas de antecedência, se quiser ser pontual.

— Tá, tá bom homem, só se acalma, pelo amor de Deus! Não consigo acompanhar seus passos desse jeito!

A moça de cabelos de cor mogno, cortados em estilo Chanel, reclamou após ter que correr um pouco, para alcançar o rapaz à sua frente, do qual este, caminhava apressado com passos maiores que suas pernas, enquanto discutiam sobre chegar ou não cedo, quem os via, juraria serem um casal, onde: o marido estava reclamando da esposa, que sempre demora a se arrumar, enquanto a mesma, reclama que ele é muito afobado.

No entanto, não eram um casal, quer dizer, não romanticamente, eram melhores amigos desde o ensino médio, consideram o amor que sentem um pelo outro, um amor platônico de amigos, que surgiu desde a primeira vez que trocaram um simples “alô!” numa aula qualquer, e se mantem até os dias de hoje, se estendendo até mesmo no trabalho, já que Beverly estava em uma parceira, com a empresa de publicidade do qual Edward estagia.

Se você perguntasse em qualquer agência de moda, ou até mesmo em campanhas publicitárias, sobre “quem é Beverly Marsh?” Todos te darão uma só resposta: “É a estilista americana mais bem paga, desde o ano passado, e embaixadora da Marsh's Women, fundada pela sua avó: Rosemary Marsh.” não é a toa que seu sobrenome está bem ao lado de outros renomes como: Armani, Prada, Versace, Gucci, Sain't Laurent, Louis Vuitton, Victoria's Secret, Chanel, e dentre muitas outras altas costuras, e lojas famosas, que só uma peça íntima, custa o salário do mês todo de quem é proletariado.

Love Game In VegasWhere stories live. Discover now