Chapter XVIII - The Jealousy Makes You an Idiot.

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New York, USA.

(8:21pm)

"O ciúme faz você ser um idiota(...)"

Eddie leu isso uma vez em um blog, ainda no início de seu estágio na Tandem, é claro que para a época e, também sua pouca experiência no assunto, não fez tanta diferença se era verdade ou não.

Para um jovem de dezoito anos, com muito vigor e dúvidas sobre si mesmo, a ideia de sentir ciúmes era completamente descartável, tão descartável, ao ponto de se quer se interessar em terminar de ler o artigo, muito menos entender qual a sua principal finalidade, muito pelo contrário, o artigo até que lhe foi útil para formar uma opinião exata perante aquele tópico.

Mais tarde, ele pôde se aprofundar melhor nisso, quando teve que falar sobre a cuja temática, em um trabalho da faculdade de uma matéria complementar, que não tinha nada a ver com seu curso, deveria ser algo como "Psicologia Analítica" ou "Estudos da Sociedade e suas Limitações" e na época, ele recorreu a vários outros artigos, téses, e pesquisas científicas, a respeito disso, além de ter lido vários autores famosos, especialistas, pensadores, e claro, psicanalistas bem referentes; Freud foi um desses, também um dos que mais leu, apesar dele não bater bem da cabeça, ainda sim é conhecido como: "O pai da psicanálise."

Segundo Freud, o sentimento de ciúmes está em três fases, nomeado pelo mesmo de: 1- ciúme normal; 2- ciúme projetado; e 3- ciúme delirante.

Estes podem ser a definição perfeita de um sentimento amênuo de antipatia e insegurança, só que também, pode ser derivado do egocentrismo ou narcisismo, pois cada uma dessas fases do ciúme são bem ilustrativas, e como na ciência e medicina só se trabalha com variáveis ao invés respostas concretas, isso fez o jovem Eddie se quer ter certeza do que realmente era a definição verdadeira de ciúmes, até porquê nunca precisou saber tanto sobre algo que achava deveras... Desnecessário? digamos assim.

Não que ele nunca tenha sentido ciúmes ou algo do tipo, já houveram vezes que sentiu uma pontinha de ciúmes quando tinha que dividir a atenção do antigo namorado, ou até mesmo quando ele era elogiado em sua frente, Asher de fato sempre foi um rapaz bonito, do qual despertava atenções, quando o viu pela primeira vez, Kaspbrak o definiu como o verdadeiro "príncipe encantado" no qual só o tempo mesmo corrigiu isso, e viu que ele estava completamente enganado.

Por muito tempo, acreditou que nunca seria bom o suficiente para ele, pois todas as vezes que olhava pra ele, só conseguia pensar: - mas o que diabos ele vê em mim? - Afinal, não é e nunca foi a pessoa mais segura do mundo, mudou muito sua aparência ao longo dos anos, não que odiasse completamente sua aparência, aprendeu a gostar mais depois dos dezoito, quando começou a enxergar algumas coisas no seu corpo no qual lhe agradava muito, e que mais eram elogiadas pelos outros.

Algo como: olhos, nariz, cintura, pernas, cabelos... É claro que receber determinados elogios lhe deixava deveras sem graça, em contrapartida, alimentavam nem que seja três porcento de sua segurança pessoal, só que quando estava com Asher, isso mudava completamente, tudo que fazia nunca parecia ser grande coisa para o outro, até mesmo quando estavam em uma conversa, a todo tempo era interrompido pelo telefone do outro, ou por ele próprio dizendo: "Eddie eu estou cansado agora, outra hora terminamos essa conversa." E assim, nunca terminavam...

Achava que era culpa de seus assuntos considerados por muitos como "entediantes" ou "difícil de compreender" mas eram apenas suas ideias, sua forma de vê o mundo sem impor absolutamente nada, às vezes, desejava não ter nascido com um pensamento tão a frente de sua idade, ou tão questionador, no qual exigisse ser estudado e muito bem compreendido, às vezes, desejava não ser tão inteligente, ou ter tanta maturidade para entender melhor como funciona o pensamento dos jovens.

Love Game In VegasWhere stories live. Discover now