•Concluída | Revisada | Capa Nova•
Anne With an E é um sucesso. Mas o que acontece por trás das câmeras?
Na luta para a renovação da 4ª temporada, o elenco continua suas vidas.
Uma ligação pode mudar o rumo de Amybeth e Lucas e todo o elenco.
E o ca...
A noite começou a nevar fracamente, era novembro, mas era cedo para a neve. Acendemos a lareira e decidimos fazer um queijos e vinhos enquanto jogávamos cartas. Sinceramente minha mãe era péssima, mas Lucas sempre achava um jeitinho de fazê-la ganhar.
-Não vale ter genro puxa-saco. – resmungou Greg beijando a testa da minha mãe e fazendo a gente rir.
-Não sei do que está falando – Lucas comentou fingindo inocência.
-Certo, eu ganhei alguém no meu time. Não aguentava mais você e Amybeth contra mim. – comentou minha mãe se levantando. – Vou pegar mais vinho para comemorar mais uma vitória.
Greg a segue rindo e escutamos os dois cortarem mais queijo para nós.
-Está sendo tão bom vocês aqui, a casa é vazia só eu e Greg. – ela comenta da cozinha.
Lucas me lança um olhar um tanto significativo e lembro de nosso assunto pendente. Mas logo ela volta e abastece nossas taças. Dou um gole no vinho e sinto meu corpo aquecer com a bebida.
-Agora descobri porque vocês bebem tanto. – Lucas comentou perto da lareira. – Que frio absurdo faz aqui.
-Pois é, algo que teria que se acostumar caso ficássemos mais. – comento e o encaro, ele revira os olhos.
Continuamos jogando, mas não paro de pensar na nossa conversa mais cedo.
Não que uma parte de mim não estivesse pulando como uma garotinha, feliz só com a hipótese dele ter cogitado sair de seu país por minha causa, mas ele tem família. Não quero ser a garota que tirou ele de perto de casa. Também não queria fazer nada precipitado.
-Bom, crianças, a senhora aqui precisa do sono da beleza. – disse minha mãe se levantando um tempo depois com Greg logo atrás.
-Boa noite! - nos despedimos e eles foram para o quarto no final do corredor e eu e Lucas subimos para o meu quarto no andar de cima.
Era hora.
-Certo, vamos conversar. – digo assim que fecho a porta e me viro.
-A ideia é tão ruim assim pra você? – Lucas pergunta.
-O que? Não! É maravilhosa! Eu... eu nem acredito que você cogitou isso – sorriu. – Mas eu sou medrosa para mudanças bruscas, sabe que uma coisa dessas vai ter grande repercussão. É que parece tão fácil para você propor, não quero que mude de ideia tarde mais.
-Eu tenho certeza. – ele diz e me puxa para seus braços sorrindo. – Mas está certa. Acho que fui muito no calor do momento. É só uma ideia a se pensar.
-Uma ideia a se pensar. – repito e ele me beija devagar.
Seu toque é lento e quase punitivo, como se me punisse por pensar demais ao invés de aceitar logo. Quase consigo-o sentir se divertindo as custas do crescente desejo que vai brotando. Ele desce os lábios, traçando um caminho de beijos pela minha clavícula e descendo pelo pescoço. Sua respiração roça perto do meu ouvido e sinto meus pelos se eriçarem.
-Lucas... – sussurrou numa tentativa de pará-lo, mas soa mais como um gemido.
Ele ignora meus pedidos e sinto suas mãos explorarem meu corpo enquanto continua me torturando com sua boca.
Procuro desesperada o cós de sua calça para desabotoá-la, mas ele segura minha mão, jogando-a para trás das minhas costas, impedindo de tocá-lo.
-Ah, não. Está sendo muito precipitada. – ele murmura baixinho. – Não quero que se arrependa depois. – ele repete minhas próprias palavras e reviro os olhos sentindo-me frustrada.
-Lucas, por favor. – peço enquanto suas mãos me acariciam por debaixo do sutiã e a outra desabotoava minha calça.
Ele finalmente solta as minas mãos apenas para se ajoelhas diante de mim e descer calmamente minha calça, me deixando de calcinha. Acho que nunca vou me cansar desse olhar cheio de desejo e desse sorrisinho safado.
Lucas traça um caminho de beijos pela minha coxa, subindo e subindo e beijando por cima da calcinha. A essa altura do campeonato eu retorcia as pernas, tentando conter o desejo crescente.
-Podemos parar e pensar um pouco sobre isso, se quiser. – ele murmura se levantando e ficando de frente a mim com o olhar mais fingido de preocupação possível.
Ele iria me torturar tanto quanto podia devido ao assunto a qual fiz ele prorrogar.
Empurro-o com força sob a cama e subo em cima dele, sem paciência para suas gracinhas uma hora dessas. Lucas sorri, feliz de me estressar mas me beija e finalmente cede e tira a roupa.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Estou encolhida em seu peito enquanto observávamos os flocos pequenos de neve pela janela no meio da noite. Lucas tinha um calor natural que me aquecia com facilidade, então era tão bom estar em seus braços enquanto ele acariciava de forma despreocupada meu cabelo.
-Está sendo tão bom estar aqui com você. – ele comenta.
-Eu também acho. Na verdade estou cogitando de nos escondermos aqui, ninguém vai sentir nossa falta nas gravações. – brinco fazendo ele rir.
-Podia simplesmente aceitar minha oferta.
-Lucas... - repreendo-o.
-Ok, vou esperar as gravações. Só pense no assunto, ok?
-Ok... - suspiro. -Vou pegar uma água, quer algo?
-Só você de volta. – ele diz sorrindo.
Visto um hobby e vou na cozinha pegar água. Tento caçar algo de bom na geladeira, mesmo que eu não esteja com fome, mas verifico mesmo assim por força de hábito.
Subo com o humor revigorado de volta ao quarto quando escuto a voz de Lucas. Paro a porta encostada e o vejo falar ao telefone.
"Você não pode fazer isso. É cruel me procurar uma hora dessas. Ele que te mandou?.... Não, Med, eu quero que seja feliz... não importa... é claro que eu gostava, e você sabia disso!... escuta, aqui é bem tarde e eu não quero conversar sobre isso agora. Tá, tchau."
Vejo Lucas meio frustrado, passar a mãos pelos cabelos e jogar o celular no criado-mudo meio irritado. Que ligação poderia ser para estressá-lo tanto?
E quem é essa Med?
Entro devagar algum tempo depois e ele disfarça fingindo estar tudo bem.
-Tudo bem? – pergunto casualmente.
-Tudo ótimo. Não poderia estar melhor. – ele diz sorrindo.
