Capítulo 28

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É um tremendo alívio quando sua boca se cola à minha, tomando meu rosto entre suas mãos

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É um tremendo alívio quando sua boca se cola à minha, tomando meu rosto entre suas mãos. Era exatamente isso que eu esperava que ele fizesse quando eu cruzasse a porta de seu quarto, e se caso isso não acontecesse, eu iria beber e chorar com Edu, meu amigo gay, a noite toda. Não ia transar com ninguém, pois acho que não conseguiria, Leo tomou conta de mim e dos meus pensamentos a ponto de eu não querer me envolver com outro homem que não seja ele.

Tinha medo de que ele me rejeitasse – mais uma vez – mas, para a minha felicidade, ele me beija com ainda mais ímpeto e vontade do que no sofá, afundando tanto a sua língua na minha que me faz gemer de excitação.

Com os dedos ainda agarrados à sua camisa, aperto mais e o trago para mais perto, como se quisesse fundi-lo ao meu corpo. Caramba, como eu necessitava desse homem. Eu precisava senti-lo por inteiro. Não como uma necessidade sexual, era algo bem mais profundo que isso. Algo que nem eu mesma sabia explicar, mas sabia que queria me entregar totalmente a isso. Eu precisava.

Ele passa os dedos pela barra da minha camiseta e a puxa para cima. Eu faço o mesmo com a sua, a arrancando de novo de seu corpo. Mordo o lábio inferior ao vislumbrar mais uma vez seu peito malhado, gostoso e lisinho.

— Quem mandou você colocar essa camiseta de novo, hein?

Ele me puxa pela cintura e o beijo apoiando as mãos nos seus ombros.

Mas o beijo é interrompido por um toque de celular.

O celular dele.

E então ele para de me beijar.

Ah, não. De novo não.

Ele me solta e sai do quarto.

— Aonde você vai? — Pergunto indignada indo atrás dele para vê-lo pegar o celular na mesinha de centro e revirar os olhos ao ver na tela quem é.

— É a operadora de novo.

— Eu juro que se você fugir de novo sou capaz de te dar uma surra. Eu posso ter uma aparência minúscula, mas te garanto que tenho muita força nesses bracinhos finos.

Rindo, ele aperta o botão do lado do celular e a tela apaga. Virando-a para mim, diz:

— Tá vendo? Eu nem coloquei no modo silencioso. Eu desliguei. Não quero que nada atrapalhe a gente. Hoje você vai ser minha de qualquer jeito.

Sorrio e tremo ao mesmo tempo diante de suas palavras. Ele tinha vindo apenas para desligar o celular e agora parecia decidido em ficar comigo.

— Agora sim você tomou uma atitude. Gostei — digo indo até ele e tirando o celular de sua mão, colocando de volta na mesinha.

Com o dedo indicador, o empurro e ele cai sobre o sofá. Ele se ajeita e logo subo em cima dele, colocando uma perna de cada lado de seu corpo. Passo as unhas por seu peitoral sarado. Desde o dia que o conheci naquele hospital tive vontade de fazer isso.

Apartamento 302 (Série Apartamento - Livro 2)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora