🥇Fanfic vencedora em voto popular do Concurso Literário Believer 2020
🥈Segundo Lugar na categoria Melhor Fanfic da Segunda edição do Concurso Literário Believer
Olivia White, uma bruxa mestiça e da Grifinória, cresceu fazendo parte do "Quarteto D...
Agradecimentos especiais a Mary Elvina que me ajudou com uma parte desse capítulo.
Quero também avisar que esse é um capítulo que aborda um tema complicado e difícil, e espero que se alguém esteja passando por isso, que procure por ajuda e por justiça.
Boa leitura ♥️
PS: Foto da Amora, Oliva e Sev ♥️💛💚
⚠️ Contém Gatilho ⚠️
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Severus Snape
Abri meus olhos e analisei a clara e tranquila enfermaria. Não sentia frio pois havia sido coberto, provavelmente por Olivia.
O peso daquele cobertor pálido com um singelo bordado brazão de Hogwarts pesava o peso do conforto, não apenas pelo toque de seu tecido ou por esquentar meu corpo, mas sim por quem o tinha posto sobre mim.
Esfreguei os olhos e vi Olivia na maca fitando-me; Pince no seu colo fazia o mesmo enquanto recebia carinho em suas orelhas compridas.
-Bom dia, Severus...
-Bom dia... Doce Olivia...- Respondi ainda grogue pelo sono, permitindo mostrar-me mais do que normalmente fazia.
A encarei com carinho pelo que havia feito na noite passada, após sentir-me confortável em mostrar com o que sonhara.
-Severus... Me desculpe por ontem! Eu implorei para que você ficasse aqui e nem me importei se você teria uma boa noite de sono ou não, foi extremamente infantil e egotista da minha parte.
Levantei-me incrédulo pelo o que a menina-mulher havia acabado de dizer. Sentei no espaço vazio da maca e Prince não hesitou ao pular no meu colo e lamber minha capa.
Fiz carinho em sua cabeça e o vi se aconchegar e dormir encostado a minha coxa esquerda.
Aproximei minha mão a dela, mas a insegurança foi tamanha, fazendo-me recuar.
Mesmo com a aproximação do dia anterior, mesmo com aquele beijo magnífico e curador, sabia que ela não estaria pronta pra nenhuma relação comigo, mas a verdade é que ela e nem ninguém nunca estaria pronta para uma relação comigo.
O menino que só dava desgosto, o menino que não era capaz de proteger a própria mãe, o ranhoso, o seboso, o Comensal, o traidor, o assassino, o Morcego Das Masmorras, o que não mostrava sentimentos, o homem que não sentia.
Respirei fundo, organizando minha mente para explicar o quão grandioso para mim havia sido o gesto da professora de poções após ver minha memória.
Olivia percebeu o meu momento de fraqueza, mesmo eu tentando escondê-lo.
Podia erguer quantas barreiras pudesse, elas desmoronavam com apenas um olhar daquela mulher tão encantadora.
