O Socorro

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Olá leitores ♥️
A Capa do capítulo foi feita pela linda @Pandora_Snape que pintou especialmente para nós!
O Capítulo de hoje só foi realizado com a ajuda da minha queria @RiddleKun. Ela escreve uma das minhas fics Dramione favoritas, chamada A Vida é Da Cor Que Pintamos.
A @RiddleKun descreve com maestria alguns momentos delicados e ela foi a primeira pessoa que me veio em mente para abordar esse assunto, fazendo-nos sentir cada palavra que escreve, nos presenteando com seu talento.
Decidi agora contar isso para vocês, para uma maior compreensão do porque A Leoa De Snape é tão importante para mim:
O maior motivo de me fazer começar a escrever Fics se fez como uma válvula de escape para a minha depressão e ansiedade, me salvando muitas vezes de sentimentos e pensamentos que eu não merecia ter.
Acho importante compartilhar isso com vocês, pois sei que não sou a única e gostaria com essa história de mostrar que existe sim uma luz no fim do túnel, só precisamos acreditar em nós mesmos! Estarei sempre aqui se alguém quiser conversar. Riddle-Kun e @Pandora_Snape muito obrigada pelo carinho e dedicação. Vocês dão luz a minha vida.
Beijos 😘
PS: A parte escrita pela @RiddleKun começa e termina com o símbolo "||"

 Beijos 😘 PS: A parte escrita pela @RiddleKun começa e termina com o símbolo "||"

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Olivia estava mais reclusa do que o habitual.

Mal aparecia no Salão Principal, passava horas no escritório da Diretora e não fazia contato visual com ninguém enquanto estava nas reuniões de professores.

Trelawney tentava se aproximar da ex-aluna com frequência e insistência, sempre falando sobre a Aura de Olivia.

A menina mulher parecia tão interessada naquilo quanto o resto de nós, sempre dando um sorriso educado e se afastando.

Algumas das vezes vindo ficar ao meu lado, usando-me como escudo já que minhas feições sempre mantinham a professora de adivinhação longe.

Nessas ocasiões, Olivia dirigia brevemente o olhar a mim e mostrava agradecimento, sem nada receber de minha parte em troca.

Por mais que eu me sentisse acalentado com aquela aproximação, nada poderia fazer para ajudá-la.

Estava constantemente perdido em minhas próprias preocupações. Não ter paz era um preço caro que eu pagava pelos meus erros tão certeiros.

Era como se depois de todo o perigo, minha mente finalmente relaxara ao meio da segurança atual, dando espaço para outros problemas a atingir.

Deveria conversar com alguém sobre isso, mas quem?

Deveria conversar com alguém sobre as palpitações desagradáveis ou sobre as faltas de ar repentinas e passageiras. Deveria compartilhar com alguém sobre as memórias que me invadiam e que nem sempre eu conseguia me desfazer delas.

À princípio me deixava sofrer em recordações tão dolorosas, mas instintivamente as bloqueava quando a dor parecia totalmente insuportável.

Ultimamente nem a dor extrema da alma conseguia pará-las.

A Leoa De SnapeWhere stories live. Discover now