🥇Fanfic vencedora em voto popular do Concurso Literário Believer 2020
🥈Segundo Lugar na categoria Melhor Fanfic da Segunda edição do Concurso Literário Believer
Olivia White, uma bruxa mestiça e da Grifinória, cresceu fazendo parte do "Quarteto D...
Queria compartilhar com vocês que fiz um Highlight no Instagram especialmente para a Leoa De Snape, com memes, looks, enquetes, matérias do Profeta Diário sobre a Olivia e o Sev e muito mais. Também tem um projeto de leitura da Leoa no IGTV! Adoraria ver vocês por lá ♥️ Quem quiser é só ir no meu perfil @ellaclaire_official
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Olivia White
Naquela tarde fria e nublada, havia tirado mais um peso de minhas costas e só conseguira isso através do apoio e suporte de Severus.
O ex professor de poções era o homem mais forte que já conhecera. Mesmo acreditando que atrás de toda aquela fortaleza ainda encontrava-se aquele menino que ficara acoado ao ver o pai agredir a mãe, ele percorrera bravamente entre os percursos mais sombrios com uma valentia inabalável. E era isso que incentivava-me a continuar.
Snape inspirava-me a encarar o que tanto assombrava o meu ser, influenciava-me a lutar no escuro, a avançar em direção as mazelas e a costurar com linha própria cada cicatriz que sangrava dolorosamente.
Pedir ao Harry que entregasse-me as memórias de Snape não foi uma tarefa simples, foram semanas de persuasão até que o menino sucumbisse à insistência. Receber sua coruja fora o alívio que tanto necessitava.
Ensaiara o dia todo em como introduzir e abordar o assunto das memórias com Severus para enfim entregar-lhe o que sempre fora seu por direito.
Ao voltar da nova mansão de Draco Malfoy percebera que algo estava errado com o professor Sonserino. A princípio a ideia de que ele estava atordoado por causa do quase estupro que eu sofrera, era a mais plausível. Mas quando ele sentou-se em meu sofá e repetiu amargamente as palavras de Draco, eu soube o que estava acontecendo.
Aquilo não era ciúmes, pois tal coisa relaciona-se com posse. No caso, Snape encontrava-se inseguro -como de costume- e provavelmente desolado por sua mente ferver em pensamentos não aprovados por ele.
Quando eu era sua aluna, conseguia compreendê-lo através de seu olhar, era capaz de ter uma segunda opinião e interpretação do que ele era e consequentemente de seus atos. Qualquer um que o olhasse com mais atenção também conseguiria ver o que eu via.
Mas aquilo era diferente. Sentia-me emocionada ao perceber que ele estava mostrando-me o que residia em seu coração e o que atormentava sua mente.
Sentada a sua frente, no sofá dos meus aposentos, analisando cada linha de seu rosto, cada relance que brincava sobre seu olhar, a respiração, a postura, os punhos cerrados, os músculos dos ombros, a tensão na mandíbula, cada singelo detalhe dava-me acesso ao seu interior.
Quando alcancei a profundidade de sua inquietação, não contive-me.
Sem intenção, havia declarado-me a ele. Havia exposto aquele sentimento tão avassalador que queimava-me por dentro.
