1. Prologue

20.8K 2K 2.1K
                                    

Oiii, aqui é felicity_nown e a m4ry_tk

Decidimos escrever essa história juntas e fizemos tudo com muito carinho, então esperamos que vocês gostem! Boa leitura 💜

***

Taehyung P

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Taehyung P.O.V

O dia estava tão bonito para ser um péssimo dia... baita de um desperdício! Nem o balançar da carruagem, nem o som do trotar dos cavalos e muito menos os campos floridos pelos quais nós passávamos conseguiram amenizar um pouco do meu mau humor. Nem mesmo Park Jimin, meu conselheiro e melhor amigo, conseguiu me deixar menos frustrado.

Ele estava ao meu lado, observando com olhos aflitos meus suspiros de irritação, mas eu não podia estar diferente. Estávamos a caminho de Chinhwa, o reino do Sul, lugar do qual prometi nunca mais voltar, e adivinha só? Estou me mudando para lá nesse exato momento, para me casar com um rei arrogante e insensível porque meu pai me obrigou.

Sem dúvidas, não tinha como eu estar diferente.

- Tae... - Jimin me chamou de maneira receosa, provavelmente com medo de eu explodir mais uma vez, já que fiz isso há pouco tempo atrás. - Talvez não vai ser tão ruim assim... talvez Jeon Jungkook esteja diferente agora. - supôs, ingênuo.

- Diferente!? - esbravejei, desviando meu olhar da paisagem mostrada pela janela para encarar os olhos do moreno ao meu lado. - Ele sequer fez questão de ir pedir minha mão pessoalmente, Jimin! Ele mandou um marquês para fazer isso, se lembra? - recordei do acontecimento absurdo.

O homem apenas desviou os olhos para baixo e eu soube que ele me dava razão.

- Nós mal nos conhecemos! - reclamei, incrédulo. - Tudo bem que nossa infância e juventude foram cheias de histórias, mas isso foi há quanto tempo? - dei de ombros, notavelmente indignado. - A última vez que nos vimos eu tinha 16 anos! Sei lá, parece que todas as coisas que já vivemos foram enterradas junto com o pai dele e agora somos completamente estranhos um para o outro.

Voltei a encostar minhas costas no estofado do assento aveludado, suspirando mais uma vez. Minhas bochechas esquentaram, mas ainda assim a cólera parecia ter sido aliviada dentro de mim, mesmo que pouco. Entretanto, eu continuava com raiva do meu pai, de Jungkook, da vida... poxa, custava eu ter nascido um alfa?

Se eu não fosse um ômega, tenho certeza que não estaria passando por isso e poderia ser o herdeiro do reino do meu pai. Até meu irmão mais novo tem prioridade em relação a mim somente por ser um alfa. Um garoto de 13 anos de idade era considerado melhor do que um ômega de 22 anos! Que sociedade de merda, fala sério.

Minhas bufadas e suspiros frustrados continuaram durante todo o trajeto até que eu avistasse o enorme castelo ao longe, se aproximando gradativamente. Se meu pai achava que eu era uma mercadoria, eu iria o provar o contrário. Apesar de que eu não tenho voz nas decisões políticas devido a tipagem da qual eu nasci, eu faria todos me ouvirem, e para isso não seria necessário que eu falasse absolutamente nada.

Com esse pensamento, puxei do bolso de meu traje - exageradamente bem cuidado e pomposo - um belíssimo medalhão de prata. Era muito reluzente e possuía pequenas esmeraldas em volta; esmeralda sempre foi minha joia favorita e o maldito Jeon sabia disso, e talvez fosse realmente só isso que ele conhecia sobre mim.

Abri o medalhão, me deparando com uma pintura minimalista de Jungkook. Era a única referência que eu tinha sobre como ele aparenta agora. De repente, eu quis socar aquela pele de porcelana ou jogar aquele maldito colar pela janela.

E eu o teria feito, se não fosse pelo estampido brusco da carruagem parando de repente.

- Tome! - bradou Jimin, ansioso, me estendendo um leque estampado, e mesmo sabendo exatamente como usá-lo, eu entortei o nariz.

Porque aquele objeto era só mais um convite.

Aceitei só para não ter Jimin reclamando e aproveitei quando ele saiu da carruagem antes de mim para jogar o leque em qualquer canto dela, apenas para não o usar. Também desfrutei do momento para afrouxar o colarinho em meu pescoço, porque estava me sufocando e apenas servia para me deixar mais visivelmente agradável. Por último arrumei minha pequena coroa prateada de príncipe nos meus fios dourados.

Era agora.

Confiante, eu desci da carruagem, meu olhar pousando sobre cada um presente ali no ambiente. Haviam duques, condes, marqueses e provavelmente todos os tipos de nobres possíveis. Junto deles, a população dava espaço para que eu pudesse passar.

Mas nada tinha tanto destaque naquela cena quanto o rei Jeon Jungkook, parado elegantemente a alguns passos de mim, olhando-me fixamente. Não pude evitar de ficar surpreso com sua aparência atual. De todas que eu imaginei que ele possuiria, aquela era a mais improvável.

Ele tinha somente 20 anos de idade, mas sua postura era robusta e sua roupa nobre caracterizava seu corpo notavelmente definido. Seus trajes condiziam com seu cargo e era repleto de broches, que significavam diversas conquistas que tinha tido como o rei ''perfeito'' que era. Ele não deixava de parecer elegante, com um olhar perspicaz e um sorriso expectador nos lábios.

Eu andei lentamente em sua direção, mantendo a cabeça erguida e ao mesmo tempo tentando não demonstrar a curiosidade que me corroía para que eu descobrisse, depois de tanto tempo, como ele estava. Sabia que todos os olhares estavam pousados sobre mim e a ansiedade do povo em saber como era o noivo do tão querido rei era palpável.

De perto, tentei focar em não o olhar, mas era impossível não notar que Jungkook era um belo alfa e eu tinha certeza de que sua presença amadeirada era sentida por todos os presentes ali, pois para mim ela era forte demais.

Porém, o que me pegou de surpresa foi quando ele se ajoelhou na minha frente, estendendo presunçosamente sua mão direita, como se quisesse finalmente fazer um pedido decente.

Mas era tarde demais.

Ele sorriu ladino e isso me irritou profundamente, pois ele estava exacerbadamente confiante só porque achava que eu o aceitaria de bom grado se ele fizesse um ato bonitinho na frente da população.

E eu sorri. Não porque ia conceder o pedido, mas sim porque era esse o meu primeiro golpe.

E foi assim que Jungkook arregalou os olhos amendoados, extremamente abismado, e todos os presentes imergiram-se num silêncio diferente, pois era frustrante e constrangedor presenciar aquilo. Câmeras pararam de apontar para nós imediatamente, mas eu vi que, ao fundo, algum fotógrafo atrevido conseguira registrar o momento.

Isso porque eu rejeitei a mão de um dos reis mais respeitados da história, na frente de todos.

E eu sabia que tudo sairia - ainda mais - dos eixos a partir de agora. E eu também sabia que estaria arriscando muito naquele simples ato de obstinação.

Mas, ao mesmo tempo, sabia que exatamente tudo valeu a pena. E que aquela era só a minha primeira artimanha.

***

Então, o que acharam?

Por incrível que pareça ela é baseada na História do Brasil quando ele era um reino e quem teve essa ideia e a iniciativa para essa parceria foi a felicity_nown. Esperamos de verdade que vocês gostem do enredo 💜

Vamos compartilhar essa mesma conta pois não achamos juntos somente uma de nós duas ter no perfil a fanfic que escrevemos juntas como obra! :D

Half-Kingdom | taekook - ABO [👑]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora