Jasper

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Depois que saímos da doux demain Catrina sorria com facilidade para tudo ao nosso redor desde pessoas estranhas que passavam ao nosso e nos cumprimentava à lojas que tinham em vitrine roupas chamativas e pesadas graças a grande quantidade de pedraria. Eu tinha seu braço em volta do meus, uma sensação quente e feliz de conforto nasceu em mim só com este pequeno toque minha mente divagou para o pensamento do que meu corpo sentiria caso eu pudesse ter as mãos de cat por todo meu corpo... Essa ideia se foi tão rápido quanto veio no momento em que Catrina soltou sua mão de mim e começou a caminhar mais depressa em seguida parou em frente à biblioteca principal que ficava na cidade. Me aproximei dela e ao olhar para ela notei o encantamento em seu rosto misturado a curiosidade.

– Cat você quer entrar?

ela desviou a atenção da entrada da biblioteca para meu rosto com um lindo sorriso nos lábios enquanto asentia com a cabeça.

– Então vamos entrar, tenho certeza que você irá adorar cada segundo.

Dessa vez apenas entrelacei meus dedos nos dela e caminhamos juntos rumo a bíblioteca  que por dentro era silenciosa como de costume e cheia de estantes lotadas de livros. Me sentei em uma cadeira próxima a mesa da bibliotecária que me cumprimentou com um leve aceno de cabeça para o qual respondi da mesma maneira, em seguida apenas segui Catrina por cada parte do estabelecimento com meus olhos, não desviei meu olhar dela por um segundo sequer... como eu poderia fazer tal coisa? Ela era brilhantemente linda e curiosa, suas mãos passearam de livro à livro sem cessar pude notar que momento algum seu sorriso desfaleceu pelo contrário, quando encontrou um livro de capa azul e título dourado ela o segurou contra o peito antes de abrir e cheirar e suas páginas o que me fez rir e quando ouviu o minha risada ecoar ela se virou em minha direção ainda sorrindo e fez seu caminho até sentar-se ao meu lado.

– É tudo tão bonito aqui, obrigada por me trazer

– Bom não vou fingir que não gosto de receber os créditos por qualquer coisa que te faça feliz, mas acho que te trazer aqui foi um golpe do acaso

ela riu baixinho e colocou o livro que antes abraçava sobre a mesa, fiquei alguns segundos tentando entender o motivo pelo qual ela o escolheu.

– Cat... hum... é esse o livro que você irá levar ?

ela riu mais uma vez baixinho e acenou que sim com a cabeça. reli o título outra vez e retornei meu olhar para o rosto de minha as vezes doce esposa

– Bom, não estou julgando mas sempre achei que você fosse do tipo que gosta de romances ou fantasias... não acho que Frankenstein seja de um desses gêneros.

– Na verdade é um pouco que um romance... só que muito mais interessante cheio de mistérios, ciência e segredos sombrios, oh ele é tão encantador, meu pai tinha um exemplar em sua bíblioteca que eu sempre dava um jeito de levar para meu quarto e...e...e eu estou falando demais ? Sinto muito as vezes o encantamento com essas preciosidades fazem com que as palavras pulem da minha boca sem parar.

Ela ajeitou o livro novamente contra o peito mas não tirou aqueles lindos olhos tão escuros de mim

– Para mim você nunca fala demais, sua voz traz um calor de alegria para mim

– Jasper você está se tornando cada vez mais galante

Ela se esticou um pouco sobre a mesa e pôs uma das mãos em minhas testa como se tivesse tentando descobri se eu estava febril se afastou um pouco antes de voltar a falar.

– Acho que o casamento está te deixando doente

– Sim com certeza, antes eu diria essas palavras para as libertinas das noites e as damas não muito prendadas esperando receber algum agrado e agora que digo palavras belas para uma mulher apenas ela me dá um diagnóstico de doença... quase me sinto arrependido

ela riu e dessa vez nada baixo o que fez a bibliotecária olhar pra nós dois de forma carrancuda

– Devíamos ir, já tenho meu livro então pague a esta gentil dama para que possamos partir em caminho para casa

E foi o que fiz, insistir diversas vezes para que Catrina colocasse o livro em uma pequena sacola que me foi dada após a compra mas ela se recusou a desgrudar do livro, com a mão direita abraçava o tal enquanto com esquerda segurava a mão de Jasper com bastante afeto. Quando estava próximo ao portão de casa parei um pouco e agi como se estivesse tonto e catrina prontamente se colocou em sua frente com um olhar preocupado.

– Jasper? você está bem? meu bem o que há de errado?

O coração de Jasper se contraiu e bateu tão forte com a forma que cat estava falando com ele... ela era tão amável.

– Oh acho que estou tonto... esse casamento está me deixando realmente adoentado como você pensou mais cedo na bíblioteca

Ela bateu em seu ombro com o livro e Jasper começou a rir

– Não brinque comigo dessa forma Jasper, eu fiquei preocupada pensei que você realmente estivesse mal

– E eu estou... estou mal de amor, não ver o quão doente estou de amor por você?

A boca de Catrina se abriu em formato de O como se ela estivesse ainda tendo certa compreensão das palavras que acabara de ouvir.

– Você... Você e essas brincadeiras tolas

– Bem... A última parte não foi brincadeira, e como estou ainda adoentado o que vai durar para sempre  assim espero, você como uma boa esposa deve cuidar de mim com o melhor dos remédios

– Ah é? Não sabia dessa minha obrigação então diga-me onde devo consegui tal medicamento

Ela estava olhando para ele com ar divertido

– Bom você não vai precisar ir muito longe sabe... meu remédio milagroso são seus lábios eu só preciso de alguns beijos e logo ficarei melhor

ela sorriu, se aproximou até ficar com o rosto colado ao dele, então beijou sua bochecha em seguida seu queixo, seu nariz, sua testa e oh pela misericórdia divina seu pescoço o que fez seu corpo se aquecer em segundos e por último seus lábios. Não foi um beijo cheio de paixão, foi um beijo calmo e doce que arrancou suspiros de Jasper.

– Sente-se melhor meu marido ?

Jasper estava vermelho, quente e totalmente maravilhado

– Não tenho certeza se me sinto totalmente melhor mas acho que você pode cuidar de mim melhor a noite após o jantar...

Catrina riu e se pôs a andar na minha frente

– Você já está aí cheio de liberdades comigo

– Bom... eu ainda não tomei todas as liberdades que quero com você mas sou paciente quanto a isso

Ela se virou rapidamente com uma feição chocada

– JASPER

eu rir e me aproximei dela voltando a segurar sua mão até chegarmos a porta de entrada

– O dia de hoje... eu não era feliz assim a muito tempo

Catrina se esticou um pouco e o puxou para um beijo rápido.

– Você merece ser feliz.

Eu encolhi os ombros com suas palavras, não tinha certeza se realmente merecia.

–  Bem, isso é bom. Porque  há  uma  boa  chance de que eu só consiga ficar assim se for somente eu e você.  Meu humor tende a ser um pouco ruim quando outras pessoas estão envolvidas.

Ela me encarou com um sorriso sereno antes de abrir a porta e o puxar para dentro ainda segurando sua mão.

Casada com o Duque Where stories live. Discover now