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 J U L I E 


Vamos para o lugar onde era os vestiários e ao aproximarmos puxo Zayn para um beijo de língua e o mesmo retribui segurando em minha cintura.  

- Aonde podemos fazer isso sem ser interrompidos? - ele pergunta entre o beijo me puxando para mais perto.

- Só vem comigo. - vou com ele até uma das últimas cabines sem parar o beijo. Ele fecha a porta trancando a mesma e me encosta na nela descendo sua mão até minha coxa.

- Vai dá o meu prêmio mesmo eu sendo nocauteado? - pergunta parando o beijo e sorrio de canto descendo minha mão até sua calça.

- Vou, porque você cuidou direitinho de mim. - desabotoou sua calça e abaixo a mesma junto com sua cueca. Distribuo beijos pelo seu pescoço e coloco seu membro em volta da minha mão começando a movimentar o mesmo para cima e para baixo. Olho para ele que fechava os olhos e soltava um gemido baixo e rouco, mordo o canto dos lábios.

- Quero que goze na minha boca e me faça engolir tudo. - sussurro em seu ouvido e mordo o lóbulo de sua orelha, ele solta mais um gemido. 

- Como você quiser. - aperta minha cintura - Agora anda logo com isso. - Sorrio de canto e me abaixo ficando na altura do seu pênis que já estava duro pra cacete. Continuo fazendo os movimentos com a mão e me aproximo dele passando minha língua apenas na cabecinha e ouço Zayn murmurar algo, diminuo os movimentos e passo minha língua desta vez por toda a extensão de seu membro - Caralho, Julie. Chupa logo essa porra, não vou resistir. - ele coloca sua mão por trás da minha cabeça e eu enfio seu pau em minha boca começando a chupar o mesmo com vontade. 

Suas mãos seguram meus cabelos com força e me ajudando com os movimentos indo e voltando com a cabeça, desço os lábios até suas bolas e chupo as mesmas com vontade logo depois voltando a chupar seu pau. Gemidos escapam de seus lábios e palavões baixos. 

- Eu vou gozar... - fala entre um gemido e sorrio de canto o tirando da minha boca. Volto com os movimentos com as mão e logo em seguida ele goza em minha boca, engulo todo o líquido branco que saía dele enquanto o mesmo me observava mordendo os lábios e abafando seus gemidos. 

Ao terminar passo a língua entre os lábios e me levanto o olhando com um sorrisinho.

- Acho que sua dor passou, não é?

- Passou. Você sabe muito bem ser cuidadosa quando quer. - ele levanta sua calça junto com a cueca e abotoa novamente. 

- Eu tenho meus momentos. - saio da cabine e olho ao redor vendo se tinha alguém, vou até onde tinha deixado minha mochila e me viro para ele - Vai me levar pra casa?

- Sim... te levo pra casa. - responde.

- Se não puder, tudo bem. Eu ligo pro Simon.

- Eu te levo, não tenho nada pra fazer. Vamos? - dou de ombros e assinto. 

- Vamos. - saio de lá com ele e vamos até o carro. 

- Me fala o caminho porque eu não faço ideia. - entramos no mesmo e pego meu celular na bolsa colocando no GPS o endereço.  

- Esse aí. - coloco o celular na minha coxa para ele poder ver.

- Ele mora perto da casa daquele velhote, me admiro você nunca ter visto a garota. Será se ele mantém ela em cárcere privado? Não é possível que ninguém nunca tenha visto nada. Amanhã ou depois vamos invadir a mansão de novo. Estou com a grana pra subornar o segurança. - engulo seco e assinto com a cabeça o que ele diz. 

- Pois é... Na verdade ele se mudou para perto da casa do velho por isso, para tentarmos ver alguma coisa, mas não vemos nada. - minto e olho ele - Você suborna o segurança? Pensei que entravam escondidos. - Tinha um segurança na minha casa que mandava informações para ele e eu não sabia? Merda.

- Não dá pra entrar lá sem uma ajuda extra. Tem segurança por toda parte, Charles se tornou mais cuidadoso desde que a mulher dele foi assassinada. Mas mesmo assim ainda continuo tendo acesso a casa dele, nem com toda a segurança do mundo ele vai conseguir me afastar. E quando eu estiver com a garota em minhas mãos vou tomar tudo dele, acho que matar ela não foi o suficiente.

Isso era verdade. Depois da morte da minha mãe, meu pai se tornou mais cuidadoso comigo, e eu desde que comecei a ser matar gente, decidir ir atrás da pessoa que tirou a vida da minha, desde então essa é minha missão sem contar os serviços que meu pai me manda fazer. 

- O que ele fez exatamente pra você querer matar ele e a filha dele também?

- Não quero matar a garota, nem ele. Quero que ele sofra e a garota é só uma porta pra isso. - ele para o carro e olho pela janela vendo que tínhamos chegado e eu nem vi, ele olha para mim - Depois a gente se fala, me liga se quiser e daí te confirmo se vamos invadir amanhã ou não. Pergunta seu amigo sobre as fotos e o vídeo da câmera. 

- Foi você que matou a mulher dele? - estava curiosa e tinha que saber logo, se fosse ele mesmo, era adeus Zayn agora.

- Não apertei o gatilho. - assinto mordendo os lábios e pego minha bolsa. 

- Tá bom, obrigada pela carona. Vou te enviar as fotos agora. - saio do carro.

- Ok, em casa eu vejo. - ele fala se abaixando um pouco para me ver melhor por causa do carro. 

- Obrigada pela noite, Zayn. Foi umas das melhores que tive, não conta isso pra ninguém. - sorrio de canto e me viro indo para casa, viro um pouco a cabeça e vejo seu carro sair dali em alta velocidade - Filho da puta. - murmuro e entro na casa. 

- Meu Deus, pensei que tinha morrido. E aí, me conta tudo. - Simon diz vindo até mim e olho o mesmo seria.

- Vamos matar ele.

- Como assim? Por que? - meu amigo diz sem entender. 

- Ele tá envolvido na morte da minha mãe. E também estou passando muito tempo com ele, isso não pode acontecer de novo. - ele solta um suspiro.

- E como vamos fazer isso?

- Eu não sei, Simon! - passo as mãos entre os cabelos e abaixo a cabeça - Eu vou pensar ainda. Me manda as fotos da câmera de segurança com qualidade que te pedi. Depois conversamos melhor. 

- Ok... achei que estivesse gostando de se encontrar com ele. - levanto meu olhar para ele e mordo os lábios enquanto pensava. 

- Não, não estou. Agora eu vou descansar, depois nos falamos direito. - subo para meu quarto. 

Eu não podia me envolver mais com Zayn, não podia criar laços muito menos sentimentos por ele, que é algo que não poderia acontecer. E já estava ficando perigoso demais nosso envolvimento, se meu pai descobrisse não iria só matar ele, mas como me castigar também. 

Entro no banheiro e tomo um banho relaxante e sem pressa, faço minhas higienes e logo depois que termino visto meu roupão voltando para o quarto. Pego meu celular na cômoda e vejo uma notificação de mensagem no mesmo. 

Zayn: ei, tá afim sair amanhã? 

A filha do inimigo | z.mWhere stories live. Discover now