[CONCLUÍDA] [NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES DESTA OBRA] Olhos nos olhos dele: diabólicos, provocantes, do tipo que sabe o que quer e como quer. Onde quer. E como conseguir.
Uns sessenta porcento sub e uns quarenta porcento brat, ele supôs, enquanto um arrepi...
Portanto, assim que me aproximo, ele não deixa de notar minha presença porque é esperto demais para isso, embora vire apenas um pouquinho da cabeça loirinha para me visualizar melhor. Mas antes de me olhar nos olhos, os seus recaem na coleira em minha mão, e só depois ele me fita, de fato.
Olhar para meu noivo, em momentos assim, com um objeto que simboliza tanto para nós em mãos, é como olhar para alguém que te viu passando todas as suas fases ridiculamente adolescentes e não desistiu de você.
Mas... Quem diria que Jungkook e Jimin, o gelinho e o foguinho ㅡ sua mãe nos denominou assim, quando a visitava, porque segundo ela só eu sou capaz de derreter o floquinho de neve que é o coração do Jimin ㅡ, dois polos totalmente divergentes, fossem se tornar noivos e, quem sabe, futuramente, após anos de casamento, sermos tios velhinhos que ficam observando os passarinhos, sentados em bancos de praça?
Fantasio eu, aqui, frente a esse mesmo mar, eu e Jimin de mãos dadas, velhinhos, caminhando e relembrando de fatos engraçados que nos trarão uma carga de nostalgia ao peito já enfraquecido.
Eu seria mais que feliz, não consigo nem explicar.
ㅡ Pronto, meu bem? ㅡ Depois de tantos segundos, ou até mesmo minutos porque perco a noção do tempo quando estou com Jimin, abro um largo sorriso ao perguntar.
Ele deixa as mãos atrás do corpo, o apoiando, enquanto me agracia mais uma vez com a imagem do sol iluminando sua pele branca para, em seguida, voltar a me olhar com os olhos demoníacos (em um sentido muito bom) e dizer: ㅡ Eu sempre estive.
Posso ver a provocação nos seus olhos, e não é como se eu tivesse controle sobre isso. Até porque, sobre isso, a palavra "controle" é uma mera lembrança bem menos interessante do que ver e ouvir meu submisso gemer de prazer.
Nada distante do momento já alguns graus mais quentes, eu abaixo para lhe pegar no colo e, em uma metamorfose de expressões, me tornar sério ao dizer ㅡ Prouvez-le. (Prove.) ㅡ para ele, que sorri mais safado ainda, arrancando minhas únicas partículas de juízo.
Enquanto tiro sua regata às pressas, ele responde: ㅡ Yes, sir.
E é o suficiente para que eu simplesmente me abaixe e puxe suas calças de modo que sua ereção já iminente salte para fora, e eu volto para cima ao puxar junto comigo, da areia da praia, a coleira de noivado e prendê-la devidamente ao pescoço de Jimin.
Os deuses sabem como o ouro combina tanto com a pele deliciosa do meu Jimin.
Com agilidade e pressão pelo tesão que sinto o membro dele esbarrar no meu, ainda coberto, tomo seus lábios cheinhos e gostosos em um beijo furioso que depois exigirá hidratante labial, e então o puxo para mim, colando seu corpo quente no meu, para dizer em meio aos sons de nossas bocas se separando e se juntando em estaladas enfáticas: ㅡ Eu te amo até o infinito, caralho. ㅡ E volto a morder seu lábio inferior, induzido por suas unhas curtas que são cravadas em minha nuca.
Só ele sabe me tocar da maneira certa; em um misto de redenção e provocação; como um submisso que possui traços de um brating.
Como diria Taehyung, "Quem gosta de anjo é Deus".
ㅡ Eu... ㅡ Jimin tenta em algumas oitavas mais baixas, respirando com dificuldade.
Ele diz que eu perco o controle, mas ao que parece não sou o único afetado por suas investidas aqui.
ㅡ Eu... ㅡ Seu pescoço é exposto para mim quando faço menção de beijá-lo. ㅡ Eu te amo até o infinito também, Jun.
Sorrindo de um modo quase sonhador, sinto como se segurasse uma borboleta ou um coração em minha mão, porque poder abraçar ou simplesmente pôr as mãos em Jimin, é como estar tocando algo delicado e vivo, mas ao mesmo tempo tão frágil.
E por comoção de tantos pensamentos, eu me afasto de seu rosto para dizer: ㅡ Amor, nós vamos fazer amor na areia da praia. ㅡ Mudo o rumo de nossas intenções, que seria uma foda forte capaz de nos fazer ficar estirados aqui nessa areia quente.
Jimin, então, abre um largo sorriso. ㅡ É? ㅡ E questiona, suas mãos em minha nuca.
Eu infiltro meu dedo indicador entre seu pescoço e a coleira metálica, e a puxo para mim, trazendo seus lábios até os meus. Sorrindo contra eles enquanto os mordo, o respondo em um rosnado fraco: ㅡ É.
Jimin cola sua boca na minha outra vez.
E como a despedida de um incerto adeus, porque agora minha mente não conseguirá se concentrar em mais nada do que em foder Jimin, deixo aqui minha releitura: Ser jovem e se amar é bonito e essencial, foder é a melhor maneira de gastar o tempo, e estar em sintonia com o que seu coração pede é o mais importante, porque desde que faça as vontades dele, você estará sendo feliz, mesmo que por um mínimo momento.
Olhando para Jimin agora, no seu corpo lindo abaixo do meu enquanto movo meu quadril de um modo tão preciso que nos arranca sons de prazer, envolvido por seus braços que deslizam pela curvatura de minha costela e leva as unhas para arranhar minha costas, só há uma única coisa que penso ao ver sua expressão tão sôfrega em um segundo e um sorriso tão sacana em outro: Um anjo pode ser, também, um demônio; depende do ângulo em que o vemos.
Neste caso, seus olhos o condenam irrefutavelmente como o condenou desde a primeira vez que o vi e me atraí por seu olhar, logo após ter sido condenado por sua aparência angelical. Porque, em contrapartida, um dia mais tarde, o céu perdeu um anjo quando Park Jimin se dispôs a assinar aquele contrato.
Antes do dia em que falei pela primeira vez com o meu garoto na boate, eu não conhecia o melhor lado de mim.
Park Jimin, o meu bem (em todos os sentidos), jamais imaginaria que poderia ser tão quente quanto seus olhos me disseram. Sobretudo, eu o mostrei isso: o mostrei que ele pode ser e fazer tudo que quiser, simplesmente porque é incrível, e o universo conspira a favor de pessoas incríveis.
E, agora, eu posso sentir a felicidade reverberando pelos poros de sua pele suada contra a minha, invadindo, também, o meu corpo, que é a testemunha mais concreta do bem que ele me faz.
ㅡ Meu bem? ㅡ Eu o chamo com dificuldade.
ㅡ Ahn... ㅡ Jimin geme, tentando me responder. Me afundo com mais força, nossos corpos se movendo em uma dança melodiosa e sexy. ㅡ O-o que, Jun?
Infiltro meus dedos pelos seus fios de cabelo, e ao aproximar minha boca para beijar o canto da sua, digo baixo: ㅡ Eu sou o homem mais sortudo do mundo.
No fim, somos Jungkook e Jimin, na nossa melhor forma.
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[FIM]
❄️🐥 Devil Eyes - 23.02.2020 🐍🔥 "O amor existe para provar que planejamentos perfeitos falham"
À minha volta existe um rio de lágrimas :''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''(
imagens de dor e sofrimento:
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meu deus, eu nem tô acreditando que, mesmo por adiantamento, eu finalizei DE (tô chorando de verdade, ninguém me toca :(((( (mentira me dá um abraço aqui)
e, ah! vão ler baby e/ou platine pra gente não se separar porque eu não quero ficar triste de saudade (todas minhas redes sociais têm o mesmo user daqui, se quiserem manter contato eu vou amar seguir todos vocês); elas são bdsm também, e como quase todas as minhas obras, hotzinhas hahaha
