37. Jackie Rivera

Comincia dall'inizio
                                    

Eu queria conversar sobre isso com ele e iriamos ficar, mas no momento, eu queria aproveitar cada segundo que eu tinha perto dele, tentando ao máximo não pensar ou tocar no assunto relacionado a sua partida e estragar ás vezes que estávamos juntos.

– Precisamos, mas não precisamos fazer isso agora – digo alisando sua sobrancelha – outra hora.

Ele não fica feliz com minha pergunta, mas não insiste.

– Mas vamos falar, não vamos? – diz com uma cara angelical, a mesma que ele usou para me convencê-lo a entrar na minha casa e depois, meu quarto.

– Vamos – rio quando ele faz beicinho – mas depois.

– Depois do que exatamente? – pergunta malicioso enquanto distribui beijos pelo meu pescoço.

– Depois, apenas.

Seus olhos afiados já dizem por si só aonde ele queria chegar com aquela conversinha, eu cai na dele ontem à noite, quando ele chegou dizendo que logo iria embora e de repente acabamos enrolados, pernas entrelaçadas por debaixo da coberta.

– E qual será o café da manhã? – ele me lança um olhar capcioso, mudando de posição, até ficar por cima de mim e enrolar as minhas pernas ao redor do seu quadril – Estou morrendo de fome.

– A cozinha é logo ali – provoco.

– Para que ir na cozinha quando você está aqui? – ele beija o meu pescoço avidamente e aperta a minha cintura desnuda, mas todo o seu plano vai por água abaixo quando o meu celular começa a tocar – Melhor atender e dizer o nome do estraga prazeres para perseguir de agora em diante.

Eu rio, mas toda a alegria desaparece quando eu vejo o nome na tela, envolvendo um dos meus compromissos para hoje.

– Droga. – saio correndo da cama, nua no meio do quarto atrás do meu pijama – É a Sierra, a gente marcou de arrumar os vestidos para o baile de formatura.

– Sierra. – Logan fala o nome da amiga com ódio no olhar – Eu com certeza vou atrapalhar a próxima transa dela, pode apostar que sim.

– Eu prometi com ela há semanas, muito antes de você surgir ontem à noite – digo vestindo o pijama que eu encontrei em cima do meu armário, como parou lá? É uma boa pergunta – e você sabe como ela é com compromissos, bem pontual.

– É, pontual até demais, não sei dizer se é um defeito ou um qualidade – ele reclama se enrolando nas minhas colchas, pronto para voltar a dormir – agora não sei se consigo voltar para minha casa, minha cama, sem o cheiro seu nos meus lençóis.

Meu rosto esquenta por inteiro, mesmo já acostumada com esse jeito direto de Logan, eu ainda não conseguia impedir meu corpo de reagir como se fosse a primeira vez que eu ouvisse esse tipo de coisa.

– Arrume-se, Logan – digo jogando a camisa preta dele em cima da sua cabeça, calçando as pantufas para averiguar a "área" para ele poder sair sem visto – você precisa sair antes que... 

Ao abrir a porta, eu me deparo com a minha avó, com uma bandeja nas mãos e uma cara nem um pouco boa. Ela está com a mão no ar, como se estivesse prestes a bater na porta, antes mesmo que eu abrisse.

– Vó, eu...

Antes que eu falasse qualquer coisa, eu sinto a merda acontecer, ou melhor, sinto uma presença calorosa atrás de mim, quando na verdade, essa presença deveria estar tentando procurar um lugar para se esconder.

Mas Logan Sanders e previsibilidade não são duas palavras que combinam.

– Bom dia, senhora Gwen, o sol está gracioso do lado de fora – Logan diz alegremente atrás de mim, meu rosto inteiro esquenta quando percebo que ele está pelado – espero que tenha dormido bem.

Teoria da Sincronicidade [CONCLUÍDO/REESCREVENDO]Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora