A Filha Escondida Do Olimpo I

Na Floresta

Tempi

Estávamos conversando de como eu iria treinar. Ares fez uma promessa e eu aceitei, apesar de Zeus não achar uma boa ideia, por sermos muito competitivos, foi uma promessa e eu cumpro promessas.

- Vai ser em que dias? - Pergunto, enquanto como uma maçã.

- Qual os dias que você tem treino com a Clarisse? - Perguntou, Zeus.

- Todos os dias - Digo e vejo o mesmo arregalar os olhos.

- Essa é a T! - Ares fala, sorrindo.

- Não, treinar todo o dia não é bom - Diz, Zeus - O corpo precisa descansar. Ele pode se mostrar forte, mas não quer dizer que ele não precisa de um repouso.

- Concordo - Digo, sincera - Depois da briga com a Clarisse, meus ossos pareciam rachar a qualquer hora.

- É que a sua alma é velha - Diz, Zeus - Então você tem um repouso maior que os outros, seu corpo consegue descansar mais que os outros.

- Não deixa de ser verdade - Digo.

Minha alma é velha? - Pergunto para mjm mesma.

- Que dias vai ser melhor para você? - Pergunta, Ares - Só não pode ser nas sextas.

- Por quê? - Pergunto, curiosa.

- Você ainda é ainda muito nova para saber - Sua face se torna em pura malícia.

Jogo o resto da maçã na cara dele.

Nojento! Já não bastava a visão que eu tive da Thalia e do Luke? - Digo, me arrepiando.

- Olha com o que tu faz, garota - Diz, Ares, jogando a maçã no lixo.

- Faço, e ainda faço pior! - Mostro a língua.

- T, por favor - Diz, Zeus, rindo.

Meu coração começou a acelerar e vários arrepios a percorrer pelo o meu corpo inteiro. Minhas mãos começaram a tremer, parecia que algo muito errado estava acontecendo e eu não sabia o que era. Meus olhos começaram a doer, nem conseguia mais enxergar!

Por que justo agora? - Minha cabeça piorou.

- T? - Ares se aproximou - Está tudo bem?

- Acho que vou ter uma vis... - Não consegui terminar.

[...]

Estou correndo, correndo muito, minha vida parecia que dependia de correr, como se eu fosse morrer a qualquer momento. Mas esse não era o meu corpo, muito menos a minha voz...

- LUKE! - Grito. Mas não era eu - PARA!

- Desculpa, Grover - Meu coração para ao ouvir em que corpo estou - Mas eu preciso.

As pernas já não aguentava mais, "eu" ainda carregava peso nos ombros, não sabia o que era. Minha respiração estava falhando e "eu" não tinha mais a velocidade que antes. De repente, tropeço em um tronco e me machucou feio, minha "perna" sangrava e, para piorar, "eu" não tinha aonde me esconder.

- Luke, por favor - Grover sussurra - Você não precisa fazer isso.

Ouvia os passos de Luke cada vez se aproximando mais, Grover rezava, rezava, rezava e rezava; várias, várias, várias e várias vezes. Mas eu, de certa forma, sabia que iria ver todo o sofrendo, provável que até sentir sua dor. Não quero isso.