Treino?

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Tempi

- Nós precisamos conversar! - Digo, saindo do chalé.

- Mas não agora! - Interrompe, alguém.

Viro para trás e vejo o demônio me encarando, digo, Clarisse me encarando. Ela estava com uma espada na mão e estava usando uma roupa, que eu diria ser de treino. Afinal, ela iria treinar? O que ela quer comigo então?

- Como assim? - Pergunto, colocando minhas mãos na cintura - E quem disse que você pode mandar em mim?

- Meu pai - Disse, com um sorriso vitorioso no rosto.

Reviro olhos e respiro bem fundo, bem fundo mesmo.

Eu ainda vou dar um soco na cara daquele homem! - Penso, comigo.

- Tudo bem, T. Sério! - Diz, Thalia, com um sorriso no rosto - A gente conversa depois. Sério! Não precisa parar seu treinamento.

- Prometo que iremos conversar! - Digo, sorrindo - Nem que seja de madrugada!

Ela ri com meu comentário, sorrio de volta e sigo com a Clarisse. Clarisse começou me explicando a formação das armas, de como a primeira arma foi criada e blá-blá-blá! Eu já sabia e isso era o ruim. Eu não podia contar, muito menos dizer que algo estava errado ou acrescentar algo. Era horrível e bom ao mesmo tempo.

- Oh! Guria! - Diz ela, estralando os dedos na minha cara - Você está prestando atenção?

- Tô sim - Bufo.

- Então o que eu disse? - Pergunta ela.

- Da primeira arma que Hefesto criou - Digo encarando ela - Eu já aprendi isso!

Merda - Penso comigo, já sabendo qual seria a pergunta a seguir.

- Como assim? - Pergunta ela, entrando na arena de treinamento.

- Eu estudei isso na escola - Digo, mentindo - Apenas isso.

Ela me fita com os olhos castanhos dela e segue para uma sala. A sala tinha sacos de porrada e armas penduradas na parede, escudos no chão enfileirados meticulosamente. Não tenho dúvida de que ela fez isso.

- Cadê sua espada? - Pergunta ela, examinando as espadas que tinha lá.

- Droga! - Digo, batendo na minha testa - Deixei lá no meu chalé.

Assim que digo aquelas palavras, Grover aparece na sala todo suado, tentando segurar minha espada e, claro, falhando miseravelmente.

- Cuidado! - Digo, e corro para pegar a espada - Quer deixar ela menos afiada?

- "Obrigada, Grover. Por ter pego a espada para mim, mesmo ela pesando para um caramba!" - Diz, sarcástico.

- Você entendeu! - Falo, encarando ele - Muito obrigada, Grover - Digo, sorrinso.

Logo Grover é chamado para alguma coisa, ele se despede de mim e de Clarisse, que, óbvio, nem de importou com aquilo.

Passo a mãe pela lança a encarando meticulosamente, sentindo que ela não estava do jeito que eu gostava. Não estava afiada adequadamente. Olho para Clarisse, que estava tentando achar alguma espada para ela. Fito a espada novamente...

Dane-se - Penso.

- Clarisse, onde fica o ferreiro? - Pergunto, ainda olhando para a espada.

- Por que? - Pergunta, me encarando.

- Vou ir no ferreiro para fazer churrasco! - Digo, sarcástica - Dawn! Quero afiar ela.

- Ela parece está boa - Diz, vendo minha espada - Posso pegá-la?

A Filha Escondida Do Olimpo IWhere stories live. Discover now