Capítulo Vinte e Seis

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# Eliza

Oque eu estava preste a me deixar fazer? Nós iriamos realmente nos beijar? Eu só posso estar ficando louca! Eu não posso desejar um homem que na primeira oportunidade de ver sua EX, sai correndo, me deixando em um taxi, desnorteada!
Chegando ao apartamento de John, coloco Ana Clara em seu berço e vou tomar um banho, preciso me refrescar e me acalmar, estou furiosa. Sei que não devia e também não queria estar assim!

# John

- Você chegou rápido John! – diz Alanna quando chego ao seu apartamento.
- Vim o mais rápido que pude!
- Você não estava fazendo algo importante?
- N... Não! Como você está?
- Eu não sei, são tantas as coisas que estou sentindo! Estou tão cansada desse vai e vem. 
- Por que vocês brigaram dessa vez?
- Marcos disse que eu não o amo! Que nunca o amei.
- E você o ama?
- É claro que eu o amo! Já lhe disse isso um milhão de vezes.
- Por que você o ama? Você quer tê-lo por que o ama ou por que tem que tê-lo?
- O que você está dizendo... Sabe! Te olhando agora você parece muito bem!
- E você está horrível, vou arrumar a banheira para você tomar um ótimo banho, vai ver como vai se sentir melhor. – vou até o banheiro ligo a torneira da banheira e a encho coloco alguns sais. Minutos depois Alanna aparece.
- Tome um banho demorado, enquanto isso, vou fazer algo para você comer!
- Adoro quando você cozinha para mim!
- Eu sei! Uso isso ao meu favor. – digo sorrindo.
- Às vezes parece que um amigo é melhor que um namorado! – Depois de dizer isso, Alanna me dá um beijo no canto de minha boca, e fecha a porta do banheiro. Já na cozinha faço algo leve e rápido.
- Hum! Sua comida está cheirando. – diz Alanna atrás de mim. Quando me viro vejo que ela está de robe. 
- Você pode ir se trocar enquanto eu coloco a mesa. – Alanna sai e minutos depois volta com um pijama de outono. Sentamos há mesa e nos servimos.
- Hum! Estava com saudade de comer a sua comida, não tem igual! Por mais uma vez superamos as barreiras entre nós, não é? Estava tão assustada antes.
- Há coisas que te assustam também?
- Claro! Os Homens da sua família!
- Tudo entre nós estrará conectado ao meu primo, não é?
- Amigo! Não seja assim!
- Ok! Eu não serei.
- Você parece cansado!
- Estou cansado, e ainda tenho que ir para casa! Eliza deve estar me esperando, sai as presa e não...
- Fique aqui! Passe essa noite comigo? Não quero ficar sozinha. Você vai ficar?
- Se isso te faz se sentir melhor! Eu fico, é claro! O que eu não faço pra te ver mais feliz? Vou ligar para Eliza e avisa-la que irei lhe fazer companhia! – vou em direção ao telefone, Alanna segura minha mão entes que eu possa tira-lo do gancho!
- Eu farei isso! Ligarei para Eliza enquanto isso você deve tomar um banho!
- Boa ideia!
- Tem roupas de seu primo em meu quarto, pode usa-las!
Vou até o quarto de Alanna e pego uma toalha e uma peça de roupa de Marcos e vou até o banheiro, tomo um banho rápido mas refrescante, quando saio do banheiro encontro Alanna me esperando na sala com uma garrafa de vinho e duas taças.
- Você ligou para Eliza?
- Sim!
- E ela disse algo?
- Nada demais!
Depois de passar a noite bebendo e conversando com Alanna sobre os nossos velhos tempos e uma noite longa no sofá, acordo com ela preparando o café da manhã.
- O que está preparando? – pergunto!
- Um ótimo café da manhã, compensação por ter dormido no meu sofá! Está com muita dor?
- O pior é que não! Acho que estou me acostumando a dormir em sofás!
- Como?
- Nada! – digo sem querer dar explicações.
- Fiz panquecas do jeito que você gosta!
- Hum! Parecem deliciosas!
- Você vai passar em casa antes do trabalho?
- Sim! Preciso me arrumar, sem falar que devo algumas explicações para Eliza...
- Se você precisa de roupas sociais tem algumas aqui do seu primo, se você quiser tomar um banho!
- Não! Eu prefiro mesmo ir para casa.

# A Tempestade Perfeita

Quando cheguei em casa Eliza e Clarinha estavam tomando café, entro na cozinha. Eliza me olha, mas não fala nada, vou até clarinha que está na ponta da mesa e dou um beijo em sua cabeça e me sento ao seu lado.
- Chegaram bem em casa na noite passada? – pergunto para Eliza.
- Sim! Estamos aqui não estamos? – ela estava brava! Mas por que estava brava?
- Eu queria ter vindo com vocês pra casa, mas como Alanna estava se sentindo mal.... ela não estava muito bem por isso fiquei e lhe fiz companhia.
- Por que você está fazendo isso?
- Fazendo?
- Você não precisa se justificar para mim, não precisa me dar explicação alguma!
- Não. Sim, eu sei disso! Não é que a gente seja...
- Não, Não é. Então para com isso ver você tentar se explicar é.... lamentável. Sinto apenas dó de seu primo que na primeira oportunidade que tem de dormir com a namorada dele você sai correndo. – Eliza se levanta rapidamente, pega Ana Clara e segue em direção a sala, eu me levanto e a sigo, vejo-a pegar sua bolça e com Clarinha em seu colo segue para fora do apartamento. Eu a sigo também e antes que possa chegar ao elevador a seguro pelo braço.
- O que você tem? Eu apenas não queria que você entendesse mal as coisas, assim como está fazendo.
- Me solte!
- Aonde você vai? – ela se desvencilha de minha mão e aperta o botão para chamar o elevador. – Não vai me responder?
- Estou indo trabalhar, aonde mais eu iria? – ela se vira para mim e sorri, um sorriso feio e falso.
- Então me espere que eu a levarei!
- Prefiro pegar um ônibus! – o elevador chega e ela entra.

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