Capítulo Vinte e Cinco

21 7 0
                                    

Já no escritório tive de convocar uma reunião.
- Como é possível não saber quando as coisas chegaram a esse ponto? -Estou irritado pela incompetência de meus gerentes, que estão encarregados dos projetos fora do país, temos mais dois hotéis de meio porte localizados em outros países, e eles não são capazes de fazerem seus trabalhos darem certo.
- Ele guardou muito bem! Por isso ninguém soube! – diz o gerente Lucy. -Espero não ser tarde.
- Não está tarde! Nós vamos tomar as medidas necessárias agora! Pegue para mim o projeto civil internacional e iremos estuda-lo. – estávamos estudando o projeto quando batem à porta, Eliza:
- John sua avó quer lhe ver, está no café!
- Irei daqui apouco! – digo para Eliza, depois volto a me direcionar a reunião. – Depois que começarem a estudar as nossas opções, quero que voltem a falar comigo, por isso eu quero ideias, ideias boas. Agora com licença preciso me retirar.
Saio da sala de reunião e vou encontrar com minha avó que só pode estar me esperando na cafeteria, não há lugar que ela goste de estar mais nesse hotel se não na cafeteria que meu avô fez para ela.
- Oi vovó! Que saudade! – Digo brincando.
- Não vem com essa! Quero saber como está o andamento do novo projeto?
- Estou confiante no investimento do presidente, me encontrei com ele assim como a senhora pediu e conversamos muito, sendo assim ele me explicou por que escolheu se hospedar no hotel BLOOM, ele não queria que o nosso hotel interferisse em sua decisão, e depois das propostas sei que ele irá aceitar, sei que vai dar certo, sabe que sou o melhor no que eu faço!
- Mas não fique muito confiante, você nunca sabe quando as coisas podem mudar.
- É por isso que eu gostaria de considerar... Se possível eu gostaria de resolver isso aqui.
- É uma boa ideia, os outros estão tomando ações locais, então nós temos que ganhar esses.
- Você está preocupada que eu não faça um bom trabalho?
- Você irá fazer bem, é por isso que o projeto não pode falhar isso é um assunto de vida ou morte, é o futuro do seu hotel.
- Você está tentando me assustar?
- Se você está com medo agora é melhor desistir de sua herança!
- De jeito nenhum, eu vou conseguir! Afinal eu me chamo John Robert não é! E sou seu neto, no nosso sangue não há coisa como desistência.

# Zoológico

Depois de um dia exaustivo a única coisa que eu queria era relaxar, precisava distrair meu corpo e minha mente foi quando me lembrei de Eliza e fui até sua mesa.
- Você já está pronta para irmos?
- Sim! Só estava terminando de arrumar a mesa!
- Eu não quero ir para casa agora, você está afim de fazer alguma coisa comigo? Preciso me distrair.
- E o que você tem em mente?
- Será surpresa!
- O problema é Clarinha, não acho certo Maria ter que ficar com ela por mais tempo, além do mais estou com saudade dela.
- Ela pode ir junto, na verdade é um lugar ideal para criança.
Passamos na casa de Maria enquanto Eliza desce para pegar Ana Clara eu aproveito para fazer uma ligação. Depois de pegarmos Clarinha, seguimos até nossa parada. Ao chegarmos ao local descemos do carro e paramos em frente a um imenso portão de ferro!
- Um zoológico? – pergunta Eliza.
- Sim! Você não gosta de zoológicos?
- Gosto, mas ele já está fechado! – me dirijo até o portão e o empurro. – John! O que você está fazendo? Ele está fechado! – abro todo o portão e então me viro para Eliza.
- Vamos!
- Não vou entrar isso vai nos dar problemas!
- Não vai dar problema algum, eu conheço o segurança ele é meu amigo, mais cedo eu liguei e avisei que viria por isso o portão estava aberto! – Eliza me segue por um tempo desconfiada, mas se alivia ao ver o segurança vindo em minha direção e me cumprimentar.
- Thomas! – digo para meu amigo, Thomas é um senhor de 60 e poucos anos, que sempre cuidou do zoológico, amigo de meu avô. Eu e meu avô vivíamos nesse zoológico e mesmo depois de sua morte eu venho até aqui para me acalmar.
- John! Quanto tempo em! Nunca mais apareceu! O que aconteceu?
- Eu estava... ocupado!
- Sei! Conheço o seu ocupado! Mas me diga quem é essa linda moça? Você nunca trousse nenhuma moça aqui! Ela é sua namorada? Vocês tem uma criança? – Eliza fica sem jeito.
- É uma história complicada Thomas!
- Está certo! Eu vou ligar as luzes central, ei quase ia esquecendo, como você disse que ia trazer alguém eu preparei um lanchinhos a mais, está na sala central, você sabe onde é!
- Ok! Obrigada Thomas.
Seguimos em direção à sala centra entrei e peguei uma cesta que estava encima da mesa, depois que sai da sala todas as luzes se acenderam, passava das 6horas por isso as luzes não mudou muita coisa ainda era cedo! Andamos entre uns animais e outros. Alguns já estavam se retirando para dormir, mas ainda podemos ver alguns como dois macaquinhos que brincavam ao redor de sua mãe. Quem estava apreciando bem a visita era Clara que se agitava a cada animal que víamos.
- Deixe que eu a carrego um pouco! – digo pegando Clarinha e a colocando por sobre os ombros, Eliza estava parecendo exausta de carrega-la.
- la,la,la. – Disse Clarinha apontando para duas girafas que dormiam em um canto perto de uma árvore. Ela deve ter adorado o pescoço enorme da girafa.
- A você está vendo uma girafa é! – Digo para Clarinha, enquanto a carrego em meu pescoço.
Depois de olharmos o máximo de animais possível, vamos até meu lugar preferido. É um morro de grama verde bem do lado de uma enorme arvore, onde o céu é mais limpo e dá para ver varia estrelas. Forro o chão com um pano que estava na cesta.
- Esse lugar é lindo John!
- Eu sei! Venho aqui desde criança. Meu avô me mostrou isso logo depois do acidente de meus pais. E sempre que estou confuso ou nervoso é pra cá que venho para me acalmar.
Sentamos enquanto procurávamos algo para comer na cesta. Estava bem perto de Eliza.
- Temos sanduiches e suco de laranja! Não é muito mais...
- Está ótimo! Na verdade está perfeito! Obrigada por compartilhar isso comigo!
- Está bem, eu queria que estivesse aqui! Você é a única pessoa em que pensei em compartilhar isso. – Eliza me encarou espantada com minha sinceridade. Eu a queria aqui, realmente a queria! Minha necessidade em tê-la aumentou ainda mais depois de ouvi-la nessa manhã. Estava me aproximando de Eliza, meu rosto estava cada vez mais perto do seu, sua expressão estava tão suave, seus lábios me atraiam como imas, estava quase para beija-la quando meu telefone tocou. Alanna. Atendo o mais depressa possível.
- Alanna? Está tudo bem? – pergunto preocupado, ao ouvir sua voz de choro.
- É o Marcos! Brigamos novamente, mas dessa vez foi muito ruim, preciso de você! Preciso conversar com alguém!

Destino Criativo Where stories live. Discover now