Capítulo 8: Diana

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Boa leituraaaa amores!
Por favor, não esqueçam de deixar a estrelinha. 😪

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Senhor, por favor me dê uma luz. Por favor me diga o que está acontecendo comigo e com meu corpo?

Connor me encara com esses malditos olhos de tirar a sanidade de qualquer mulher. Eu não deveria ter vindo, eu sei. Esse maldito risco está me causando uma onda de sensações que eu nunca tive em minha vida. Nem mesmo com o Rael eu me sentia tão liberta, tão desejada e tão apta a sentir essa faísca de desejo entre minhas pernas.

Sua boca é incrívelmente deliciosa. Seus lábios são tão macios e sua língua extremamente ousada. Esse beijo ascende em mim algo que estava escondido e que ninguém foi capaz de libertar. Não sei onde estou com a cabeça quando rebolo sob seu membro, eu sinto essa "coisa" e já queria poder tocar. Essa não sou eu. A Diana não teria tanta coragem de fazer isso. Entretanto, é algo incontrolável.

Agarro sua nuca aprofundando o beijo. Suas mãos escorrem por todo o meu corpo, apertando minha bunda, e pior, estou de vestido, o que faz com que o tecido do seu short entre em atrito com minha calcinha. Sinto um enorme desejo, fico excitada. Não sei explicar direito, mas eu quero muito continuar com isso.

Infelizmente Connor me afasta, para o beijo e me olha. Devo estar parecendo um tomate de tão vermelha. Estou respirando rápido, não consigo me conter.

Aí senhor, me ajuda. Socorro!
E agora, o que eu faço?
Ele deve estar achando que eu quero transar com ele. Mas eu quero...

Não! Pelo amor das virgens, eu não quero...

Aaaah, eu não sei o que eu quero.

— Está vendo? Duvido que o Rael tenha te deixado tão excitada. — ele sussurra.

Fico quieta. Não tenho palavras para dizer. Meu silêncio é tudo que ele vai ter por ter me feito sentir essa droga de maravilha.

— Fala alguma coisa, por favor. — ele implora.

— Não faça isso comigo. Eu não mereço sofrer de novo. Então, eu te peço, me deixe em paz. — murmuro, vejo que seus músculos se contraem e suas mãos apertarem minha cintura.

— Eu juro que não irei te fazer isso, tudo que menos quero é vê-la sofrer. Deixe eu te mostrar que posso ser melhor que aquele canalha do seu ex namorado.

Porra, Connor, acabou de tocar na minha ferida. Não devia ter feito isso!

Meus olhos começam a se encher de lágrimas, é inevitável segurar as gotas que descem por minha bochecha. Connor começa a se desesperar, o que torna tudo isso um pouco engraçado.

— Diana, não...não. Não chore. Eu...eu nunca quis te machucar, me desculpe. — ele fala tudo isso enquanto joga meus cabelos para trás das minhas orelhas em um tom de voz carregada de angústia.

Sinto pena. Mas não quero tentar um novo relacionamento com alguém que eu conheço em tão pouco tempo, então eu digo:

— Connor, eu não te conheço direito. Faz menos de um mês que nos tornamos amigos, não vou mentir e dizer que não gostei dessa aproximação, você tem sido uma ótima pessoa em minha vida. Eu não quero nada mais que uma simples amizade.

Mas ele novamente me beija. E dessa vez é um beijo cheio de tesão, como se ele estivesse perdendo algo precioso. Eu me sinto dessa maneira. Uma pessoa importante para ele. Retribuo, esse beijo implacável é a distribuição do desejo que ele sente por mim. De toda forma, me recuso a aceitar esse sentimento. Nos afastamos por falta de ar. Seus lábios rosados e sua expressão irritada.

Sob Duas Versões Where stories live. Discover now