Cap.33: Rave

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Atlanta - GA

P.O.V Angel 19:37 p.m.

Casa nova, vida nova.

Imaginava que iria ser legal recomeçar tudo. Meu quarto já estava arrumado e limpo, por enquanto havia somente uma cama e o criado mudo. Coloquei as minhas malas com roupas no chão perto da parede ao lado da janela. Eu iria colocar um armário colméia ou algo parecido, assim como uma arara pra colocar algumas roupas que são inimigas de serem dobradas.

Imaginava o quarto perfeito futuramente.

Quando lembrei do meu encontro com as meninas essa noite, corri às pressas pro banho. O Carl havia saído, foi ao restaurante do Robert a pedido do mesmo. Esperava que fosse pra dá um aumento ao meu pai, ele merece.

Usei umas das minhas calças jeans clara e uma blusa canelada preta. O tecido dela era ótimo. Calcei um tênis branco e peguei minha bolsa junto da minha jaqueta preta, saindo do quarto. Desci as escadas e o cheiro de eucalipto dominava toda a casa, havíamos feito uma limpeza e tanto na casa pela tarde.

Fechei a porta por fora e fui até a casa do Bell, o vendo na sala enquanto mexia num notebook. Ele me olhou e de imediato fechou o aparelho, ficando branco ao me notar e dei um sorriso amarelo, envergonhada.

— Pois não?

— Eu vou saí com minhas amigas. Se o Carl chegar... entrega a chave pra ele, por favor?

— Claro. Pode colocar no chaveiro. — Ele apontou e vi perto da porta pelo lado de dentro um chaveiro.

— Obrigada... E valeu. — Ele sorriu e eu guardei a chave, em seguida saí e vi o carro do Caick parando em frente a minha casa.

— Não acho que a Angel mora aqui... — Ouço a voz da Sarah e vou me aproximando.

— É aqui. O endereço que meu pai me passou é aqui. — O Caick respondeu e fiz um susto a todas.

— BUH! — Bati na porta do quarto e elas gritaram.

— Filha da puta. Que susto do caralho. — Disse ele com a mão no coração e dei uma gargalhada. — Meu Deus! Você tá morando aqui? — Perguntou boquiaberto enquanto observava a casa.

— Sim. O meu pai comprou essa casa. — Apontei.

— É incrível, Angel. — Disse a Ally. — Esse bairro é lindo. Sempre tive vontade de morar aqui, mas minha mãe não sai daquela rua lá de casa nem amarrada.

— Bem, a gente se mudou pra cá depois de tudo o que aconteceu. E meu pai pensou muito na minha segurança, então.

— Ok, ok. Agora entra que temos uma festa pra ir.

— Claro. — Dei a volta no carro e ocupei o banco de carona que estava vazio. — Porquê ninguém veio nesse lugar?

— Guardei especialmente pra você. Agora tira a blusa. — Enruguei a testa e ele saiu de lá, pegando caminho.

— Como assim tira a blusa?

— Hello né, Angel? Você não vai entrar na festa de inauguração do meu cunhado vestida assim. — Analisei a minha roupa e me sentir mal. O que tinha de errado com ela?

— O que tem de errado com a minha roupa? — Perguntei realmente sem saber de nada.

— Tem tudo errado. — Disse o Caick.

— Não tem nada de errado na sua roupa, amiga. — Disse a Katy. — O Caick é um fresco, só que o problema é que a casa noturna do maluco do cunhado dele exigiu roupas exóticas, sabe? E aquele pó neon na cara.

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