Cap.44: Back To Life

166 7 7
                                    

P.O.V Justin Bieber 07:29 a.m.

Atlanta - GA

O clima na manhã seguinte ainda estava úmido. Inferno, esse tempo não vai passar nunca? Peguei minha nécessaire na barraca e olhei pra Angel que ainda dormia toda enrolada no cobertor. Abri um sorriso aquela hora da manhã por saber que estava tão pertinho de mim.

Quando saí da barraca fui fazer minha higiene bucal junto dos garotos porque pasmem, o Chaz trouxe dois galões de água. Pelo menos um de nós não é totalmente burro.

— E aí mano? Como passou a noite? — Ele perguntou me servindo com café quente. A Camila tinha feito.

— Melhor impossível.

— Hum, falando assim parece até que a Angel dormiu na sua barraca. — Dei um sorriso e me sentei ao lado dele.

— Acertou. — O Chaz enrugou a testa e me olhou seriamente.

— Sério, mano?

— Sim... Mas depois te conto toda a história. Acontece que estamos bem... Pelo menos é o que acho. — Ele sorriu e brindou com o café para mim.

— Fico feliz, assim não serei mais alvo dos seus surtos.

— Não fode, Chaz.

— Mas ela tava na barraca do Stefan. Não entendi.

— Pelo o que entendi... Ele falou algo que ela não gostou. Nada importante, o importante é que... Dormimos juntos. — O Chaz sorriu e bateu em meu ombro.

— Ainda tem um pouco mais de café, alguém vai querer? — A Camila perguntou e os demais negaram, mas acabei lembrando da Angel e levantei a mão.

Levei um pouco de café pra ela na barraca e quando entrei a vi ainda deitada toda enrolada no meu cobertor. Dei um sorriso e coloquei o café perto das mochilas.

— Bom dia raio de sol. — Brinquei e abri a janelinha da barraca, ganhando a atenção dela e fiquei preocupado com sua expressão quando ela me olhou. — Angel? Você tá bem? — Ela tossiu e arregalei os olhos com o barulho. Uma tosse cheia, caralho.

— Eu tô bem. — Neguei a cabeça e me aproximei pra checar sua temperatura. Estava se queimando em febre.

— Bem nada. Você tá doente. — Seus olhos estavam tomados pelas orelhas e os lábios ressecados, uma aparência deplorável de doente. — Caralho. Temos que voltar pra casa, você precisa ir pro hospital. Tá doente.

— Justin, não começa. E só uma gripe.

— É só uma gripe, mas ainda assim é doença. — Ela negou e lhe dei meu moletom. — Veste, vou desmontar a barraca. Precisamos voltar pra Atlanta. — A Angel ficou me olhando e eu saí da barraca com nossas bolsas.

— Mano... O que é isso? — O Chaz me abordou e lhe entreguei as bolsas. — Pra onde vai?

— Voltar pra cidade. A Angel tá doente. Coloca no meu carro.

— Doente? De que, meu Deus? — Preocupado ele perguntou quando me seguiu e vimos a Angel saindo da barraca. — Angel... Você tá pálida.

— Deve ser algum resfriado maldito. — Ela comentou e notei a ponta do seu nariz vermelha.

— Vou levá-la pro hospital.

— Certo, mande notícias. Daqui a pouco também iremos embora. A diretora disse que tem previsão de temporal pela parte da tarde.

— Avise as amigas dela.

— Claro, pode ir que desmonto sua barraca. — O Chaz se ofereceu e concordei.

Last ChanceOù les histoires vivent. Découvrez maintenant