Cap.40: Love Is Gone

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Atlanta - GA

P.O.V Angel 16:27 p.m.

O laboratório estava cheio e por causa disso demorou horrores pro meu exame ser realizado. Admito que estava passando mal, de fome e de calor. O Caick já tinha discutido com um homem que tentou tomar a minha frente e ameaçou descer o seu tênis na garganta dele.

Fiquei com vontade de rir.

E a Allyson não saiu de perto de mim um momento. Eu me sentia tão sortuda quando parava pra pensar nas pessoas que existiam ao meu redor. Elas me amavam e se preocupavam comigo.

— Eu tô passando mal. — Comentei e fiz um coque alto no meu cabelo.

— Amiga, você tá branca. — Disse a Ally. — Quer ir lá pra fora um pouco?

— Não, não quero perder meu lugar. O Caick quase sai no tapa com um moço por que queria tomar meu lugar. Eu aguento.

— Meu Deus! E ainda falta pelo menos umas 15 pessoas.

— Dá pra aguentar.

— Quer que eu ligue pro Justin? Ele pode sei lá, tocar o terror aqui. — Disse o Caick e dei uma risada, limpando o suor do meu rosto.

— Não, vai dá certo. Valeu gente.

Então o que parecia uma eternidade finalmente aconteceu. Minha vez finalmente chegou e eu entrei acompanhada da Ally pra realizar o exame. Contei que era a minha irmã. Primeiro eu quis gritar quando vi a agulha e o tamanho dela, e segundo quis morrer quando pensei que eu poderia está grávida.

— A mocinha tem medo de agulhas? — A senhora que colhia o exame perguntou e fiz uma careta quando ela amarrou a liga em meu bíceps.

— Não sou muito fã. — Olhei pra Ally que tentava não rir e sentir aquela dor fina entrando no meu corpo. Não tive coragem de olhar pra agulha espetada em minha veia, mas apesar de ser uma dor suportável, foi rápido. Quando me dei conta a senhora já tinha colocado o adesivo no local do furo.

— O resultado sai em meia hora.

— Certo. Obrigada. — A Allyson e eu saímos do laboratório e o Caick se aproximou às pressas.

— Deu certo?

— Sim, em meia hora eles liberam o resultado.

— Ótimo. Então vamos comer que eu tô azul de fome. — Saímos do local em direção a um ponto de comida. Eu também estava com fome e bastante. Paramos em um estabelecimento de massa, não tava afim de comer almoço aquela hora.

— Se tiver grávida eu serei o padrinho. — Disse o Caick e rir, colocando molho no meu hambúrguer. — E essa chata aí será a madrinha. — A Ally lhe deu a língua e concordei numa boa.

— Claro.

— Mas assim, Angel. Você disse que menstruou mês passado, então deve ter alguma coisa de errado. Gravidez e sangramento na mesma frase não bate.

— Mas assim, eu comecei a cartela semana passada. Será que já deu tempo?

— Não. — Respondeu a Ally. — Você não tá doente de alguma coisa? — Ela perguntou e fiquei pensativa. Tive a pancada na cabeça, mas não acho que seja isso... Ou é?

— Não, não estou.

— Deve apenas ter sido uma queda de pressão. A gente se exercitou bastante hoje na aula de educação física. — Comentou o Caick e gesticulei afirmando.

— Eu pensei nisso também... Meu Deus, será que tô sofrendo a toa?

— Provavelmente. — A Ally comentou e o restante da nossa comida chegou. Devorei imediatamente uma grande fatia de pizza com creme de alho. Belo hálito depois.

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