Cap 35: Deserve You

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Atlanta - GA

P.O.V Angel 06:58 a.m.

Dias depois...

E a segunda feira de volta às aulas havia chegado, a minha animação era 5 pra esse retorno da reta final. Faltava apenas 4 meses pro meu término definitivo da escola e eu ainda não tinha conseguido pensar em nada que me agradasse na faculdade.

Admito também que não havia parado pra pensar e tentar escolher algum curso, as minhas férias foram definitivamente um Caos maldito. Estava muito ocupada tentando não ser morta ou pega por um covil de loucos atrás de mim.

Mas bem, prometi pra mim mesma que iria me esforçar nessa reta final pra tentar achar um curso legal que eu possa me apegar pra poder investir.

O cheiro de ovos fritos com orégano dominava toda a sala e segui o aroma delicioso até a cozinha, vendo meu pai preparando um maravilhoso e gostoso café da manhã.

— Bom dia, filha. — Beijou minha testa depois de colocar os ovos sobre meu prato. — Fique a vontade. Vou aproveitar que hoje também volto a trabalhar e te levarei pra aula... Se importar de voltar no ônibus? — Dei uma risada e neguei, colocando leite na minha xícara.

— Não, pai. Tá tudo bem. Eu posso ir no ônibus se você quiser, assim não se atrasa. — Falei de boas.

— Sério? — Pareceu espantado. — Não vai se chatear em pegar o ônibus?

— Jamais. É até bom que economizamos combustível. Relaxa, tô de boas.

— Então vou indo. — Enruguei a testa e ele pegou sua bolsa sobre o balcão.

— Não vai tomar café?

— Não, não dará tempo. Até mais tarde. Te amo filhota. — Beijou minha cabeça e saiu às pressas. Arqueei uma sobrancelha e segui comendo bem rápido, pois também corria o maior risco de ficar a pé por motivos de: não sabia que horas o ônibus escolar passava no ponto.

Tomei alguns goles quentes do meu leite e corri para a sala, pegando a minha mochila e saí de casa. Encontrei com o Bell regando sua grama e sorri, passando reto em direção da calçada.

Andei cerca de 4 minutos até o ponto de ônibus e não tinha nenhum aluno ou pessoa que pudesse ir de ônibus. Certo, talvez eu tenha chegado cedo demais. E foi aí que decidir esperar.

Esperei 5, 10 e 15 minutos e nada do maldito ônibus passar. E foi ali que percebi que ele já deve ter passo bem mais cedo que o horário que cheguei aqui, já que ele deve pegar uma linha e passar em vários pontos.

— Droga. — Resmunguei, chateada e decidir ir a pé até a rua principal. Pra ver se tinha a sorte de parar um táxi.

Fiz uma caminhada até a rua principal e os pontos estavam cheios de gente. Uau. Vai ser osso pegar um táxi com o tanto de gente se matando aqui.

Olhei a hora no meu meu relógio de pulso e era quase 7h30. Que ótimo, chegar atrasada no primeiro dia de volta às aulas.

Segui caminho pro semáforo, onde certamente deveria ter mais táxis passando. E pro meu zero azar naquela segunda feira um táxi ia parando perto de mim, mas um senhor intrometido tomou a minha frente e invadiu o veículo.

— Velho... Feio. — Resmunguei me descabelando INTEIRA porque não tinha um inferno de carro pra me levar pra aquela escola. — Meu Deus. — Decidi ir a pé. Chegaria em 20 minutos, mas pelo menos não faltava o primeiro dia.

Quando cruzei a principal rua correndo quase fui atropelada por um carro e dei um grito, parando no meio da rua. Observei o carro azul na minha frente e enruguei a testa quando notei quem era o motorista que quase me matou.

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