Cap.32: Free

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Atlanta - GA

P.O.V Angel 23:36 p.m.

Nem conseguia acreditar que eu estava em casa, meu Deus. Foi impossível de conter o meu sorriso quando avistei a minha cidade lá de cima pela cabine do jatinho.

Estava muito feliz por está de volta. Mal podia esperar pra rever os meus amigos, o meu pai. Todo mundo que amo.

O jatinho pousou na pista e quando tudo ficou certinho pro desembarque, a grande porta foi aberta e o piloto e um tal de Steven, segurança e também amigo do Brian me ajudou com as malas.

— Tem um carro esperando por você. — Ele Apontou pra frente e vi um cara barbudo com as mãos nos bolsos encostado no carro, quando me aproximei um pouco mais percebi que era o Bell e abrir um sorriso enorme ao vê-lo.

— Bell? Meu Deus! — Ele sorriu e se aproximou um pouco mais de mim. — Cadê o meu pai?

— Oi, Angel. O seu pai ficou na minha casa. Ele tem ficado lá todo esse tempo.

— Fico feliz que ele esteja bem e obrigada por cuidar tão bem dele.

— Imagina. — Ele recebeu as malas do Steven e eu olhei pro moço do jatinho.

— Muito obrigada pela viagem em segurança. Fala pro Brian que eu vou ser eternamente grata por tudo que ele fez por mim. — O cara sorriu e concordou, depois se dirigiu ao avião.

— Vamos. — O Bell abriu a porta do carro para mim e entrei, em seguida saímos de lá para a casa dele.

Ver as principais ruas da cidade novamente me deu uma alegria tão grande, estava tão feliz por está de volta no meu cantinho. Eu amava esse lugar e precisei passar dias longe dele pra entender isso.

O Bell entrou em um dos bairros mais nobres de Atlanta. Só tinha mansão por lá e a segurança era em ação tripla. Acabei lembrando que ele morava aqui. Segundos depois ele estacionou em frente a uma bela casa e meu coração se encheu de luz quando vi o meu pai na calçada sorrindo. Meu rei.

Desci correndo e lhe envolvi em um forte abraço. Como eu sentia falta daquele homem, meu Deus. Meus olhos logo começaram a derramar lágrimas envolvida em seus braços.

— Minha Angel. — Disse ele, acariciando meus cabelos e em seguida beijou minha testa. — Como você tá, meu anjo?

— Pai. Que saudades, meu Deus.

— Eu também senti filha. Não faz idéia. — Lhe olhei nos olhos e vi seu mar azul repleto de entusiasmo e de alegria.

— Eu vou bem e o senhor? Como tá?

— Estou muito melhor. Graças ao Bell. — Ele apontou pro paramédico barbudo e sorri pra ele de forma amigável.

— Ele me contou que tem cuidado do senhor. Obrigada, Bell. De verdade.

— Imagina. Vem, vamos entrar.

— A comida tá quase pronta. — Disse o meu chefe e nossa, como eu sentia falta da comida dele.

O cheiro da lasanha dominava a sala inteira. Sorri ao olhar pro meu pai que fisicamente parecia bem. Espero que esteja bem de tudo.

— Vou colocar suas malas no quarto que separei pra você, Angel. — Falou o Bell e concordei.

— Tá bom. Obrigada. — Segui meu pai até a cozinha do Bell e uau, era muito linda e bem decorada. — Quer dizer que já voltou aos velhos hábitos? — Apoiei os braços no balcão e o meu pai riu, abrindo o forno.

— Finalmente. O Robert me deu mais uma semana até tudo isso se resolver.

— Que bom, fico feliz pela compreensão dele... Mas o senhor tá bem mesmo? Já pode voltar a trabalhar? — Perguntei e ele colocou a travessa com a lasanha sobre a mesa.

Last ChanceWhere stories live. Discover now