Capítulo 7 - The End #3

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21.10.2020

De tarde até de noite eu tive cochilos e em cada dele tive sonhos, provavelmente memórias minhas, todas bem estranhas e embaralhadas que tiraram todo meu sono e agora parece que estou mais cansada do que quando deitei para descansar

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De tarde até de noite eu tive cochilos e em cada dele tive sonhos, provavelmente memórias minhas, todas bem estranhas e embaralhadas que tiraram todo meu sono e agora parece que estou mais cansada do que quando deitei para descansar.

Me levanto e vejo que já se passaram da meia noite então decido tomar água e dar uma volta na casa, já que não conheço nada aqui.

Saio da cama com dificuldade, pego a muleta que Kenan tinha deixado no meu quarto e começo a descer as escadas, isso é um saco e difícil, acho que vou ficar no sofá mesmo para dormir.

Finalmente no andar de baixo, vou até a cozinha e encho meu copo e então quando eu começo a beber, me engasgo de susto.

- Ei, calma minha insolente. – O homem dos olhos cinzentos se aproxima, mas eu recuo rapidamente.

- Já estou bem. – Falo entre tossidas. – O que está fazendo aqui a essa hora? – Pergunto tentando lembrar seu nome e ele me olha sorrindo.

- Ryan, meu nome é Ryan. – Responde como se lesse minha mente.

- Ryan. – Falo e seu sorriso se alarga. – Vai me responder? – Pergunto e ele me olha intensamente.

- Não durmo muito minha insolente, tenho muito trabalho para fazer, eu estava no escritório e ouvi barulho na cozinha. – Responde e eu me sento na banqueta do balcão da cozinha.

- Por que o apelido de vocês são ofensivos? – O questiono e ele ri baixinho.

- Não são ofensivos, são carinhosos. – Diz e isso não me convenceu nem um pouco.

- Parecem ofensivos, sabe, insolente... coitadinha... – Pontuo os dois apelidos que me ofenderam.

- Tem também irritante e até presa ou nervosinha, depende da situação. – Ele fala me deixando surpresa.

- Está vendo? São ofensivos. – Falo convicta disso.

- Mas tem gatinha, princesa, anjo, filósofa. – Diz os apelidos e o único que ouvi foi "gatinha", do garoto que parece roqueiro.

Aquele pedaço de mau caminho. Ashley fala de forma safada.

- Hum, quero conhecer esses que me deram apelidos bonitos. – Digo e volto a beber minha água, sem engasgar dessa vez.

- Você está sem memória, mas ainda é insolente. – O escuto falando e sorrio, mas fico em silêncio. – Posso sentar? – Pergunta depois de um tempo.

- Sim, já estou voltando para meu quarto. – Falo me levantando e me distanciando dele.

- Está com medo de mim. – Ryan nem pergunta, já afirma. – Você nunca teve medo de mim, nem quando te mostrei meu pior lado, mas agora tem, vejo em seus olhos. – Fala, parecendo triste.

IS IT LOVE? OS OITO ELOSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora