epílogo

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Três anos depois...

É incrível pensar que até alguns anos atrás eu era uma admiradora distante de Benjamin Clifford.

Tudo mudou desde então.

Muita coisa ao longo da estrada.

Ficamos distantes um do outro, geograficamente falando, mas meus sentimentos continuaram fortes. Não foi somente um romance bobo de uma adolescente dramática. Foi algo muito maior.

Quando Benjamin se mudou para a Virgínia, continuamos nos comunicando através de cartas, e-mails e webcam. Nas férias nos víamos, e me tornei próxima de Abigail, sua mãe, que adorava minhas visitas à sua casa depois que Benjamin divulgou o nosso namoro para todo mundo, inclusive no colégio.

Realmente não foi fácil ficar em Columbus depois que Benjamin partiu para a Virgínia para cursar engenharia elétrica enquanto joga futebol. Ele faz muito sucesso por lá e também em boa parte do país desde que tem se destacado no futebol universitário.

Eu, por outro lado, estou cursando ciências em psicologia e tenho me sentindo muito bem.

Espero que tudo dê certo.

— Onde você se meteu, Cailyn? Porra, eu te procurei naquele campus inteiro. — Benjamin entra no quarto, batendo a porta atrás de si.

Ele parece chateado; o que evidencia que o irritei.

Ele está usando uma camiseta azul de botões e uma calça sarja escura. Os cabelos loiros estão penteados para trás e ele se aproxima de mim.

Eu me ergo da cama e sigo até ele.

— Fiquei com dor de cabeça no meio da aula. Eu decidi vir pra casa mais cedo.

— Eu não sabia, desculpa. — ele beija minha testa, depois meus lábios com carinho. — Por que não me procurou? Eu poderia ter te trazido.

— Não precisava, Ben. Já estou melhor. — sorrio, correndo o polegar por sua bochecha.

Ele sorri antes de lançar um olhar para o quarto. Na verdade, moramos juntos agora. A casa foi alugada assim que vim para Virgínia ano passado, e com o dinheiro que Benjamin e eu recebemos mensalmente através da bolsa de estudos, pagamos o aluguel. Estou pensando em procurar um emprego, e Benjamin já tem o seu, já que estagia por meio período em uma empresa de engenharia.

É claro que não foi fácil comunicar aos meus pais que estaria indo morar com um garoto, mas no fim, com relutância, entenderam. Não posso ficar longe de Benjamin. Foi um sacrifício ganhar uma bolsa de estudos na UVA, mas me esforcei. E Geórgia não ficou atrás. Ela cumpriu a promessa de que nunca iria me abandonar, então também estuda comigo.

É, confesso que agora estou bem feliz.

— Ainda vai para o trabalho?

— Não. Estou de folga, então vou passar bastante tempo com você, gatinha do Texas.

Ele sorri quando fico vermelha, então gruda nossos lábios em um beijo profundo. Eu o afasto depois de um tempo, sem fôlego.

— Eu te amo. Obrigada por ter me esperado. — murmuro, rodeando seu quadril com os braços.

Ele sorri

— Eu esperaria uma eternidade se fosse preciso.

— De onde tirou isso? De algum livro?

Benjamin dá de ombros.

—Acho que ouvi em algum lugar.

Balanço a cabeça, sorrindo.

— Tão esquecido. Eu te amo, meu príncipe de olhos verdes.

— Não tinha outro apelido? — ele ri, apertando minha cintura e aproximando nossos corpos. Sinto um calor de antecipação e isso é algo que não diminuiu com o tempo. — Eu te amo, Cailyn. Amo demais.

— É mesmo? — solto um suspiro quando sua boca migra para meu pescoço, beijando a pele.

— Uhum. E você é só minha. — a mão dele desde até minha bunda, se enfiando por baixo do vestido florido. — Quero ouvi-la dizer isso.

— Eu sou sua. — digo antes de ter os lábios esmagados por um beijo profundo.

Não foi por acaso que vi Benjamin naquele estacionamento anos atrás. Aliás, meu amor por ele nasceu. No início foi difícil, mas sobrevivemos.

Esse garoto me tornou sua e agora eu sei que é para sempre.


Fim!!!


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Bom, pessoal, DR chegou ao fim e estou muito feliz em ter concluído mais um livro aqui na plataforma. 

Espero que tenham curtido e desde já eu gostaria de agradecer pelas leituras, votos e comentários. Eu amei cada um deles e espero que o número de leituras só cresça rsrs.

Então, é isso.

Obrigada, meu povo.

Beijos, Lucy Saycer

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Beijos, Lucy Saycer.

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