Cailyn Shields tem um grande problema no que diz respeito a Benjamin Clifford, o garoto de beleza incomum, sensação no futebol americano e seu amor não correspondido desde que ela pôs os pés em Ohio.
Cansada de ser a sombra do garoto, ela toma uma...
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dias depois...
A temporada de futebol americano finalmente chegou ao seu ponto alto nas escolas de Columbus e mais da metade da população estava eufórica, como em todos os anos.
O desfile no início da manhã, pelas ruas, trouxe os pais e as crianças para fora de casa, ansiosos para mais um show da banda marcial. A euforia finalmente tomou conta das ruas e na minha casa não foi diferente.
O primeiro jogo envolvendo nossa escola acontecerá em dos estádios da cidade, onde o Phoenix Leader enfrentará o time de uma escola local. A cidade está praticamente surtando para ver suas crianças jogarem em plena sexta-feira.
— Estou ficando maluca na minha casa. Cole está enchendo minha paciência. — Geórgia bufa, invadindo o meu quarto e se jogando na cama de casal.
— O que ele fez? — continuo passando o esmalte cor de rosa sobre as unhas. Estou tentando não borrar a coisa toda.
— Está se achando o máximo só porque faz parte do time. — diz revoltada, fazendo-me rir. — Meus pais não saem de cima dele, enchendo-o de mimos. Nem ligam para mim, acredita?
— Você está claramente com ciúmes? — me divirto.
— Ciúmes? Isso é ridículo! — ela se esquiva, pegando um dos meus livros de cima da escrivaninha.
— O prefeito e boa parte da cidade vão comparecer e eu acho que seu irmão merece um pouco de mimo. Ele deve está bastante nervoso pela pressão.
— É... talvez. Cole merece porque se esforçou muito nos treinos. O coitado quase não parou em casa na última semana.
— Então, deixe-o aproveitar um pouquinho. — murmuro. — Eu ouvi boatos de que os garotos do outro time são enormes e jogam muito bem.
— Também ouvi falar que são super gatos. — ela pisca, fazendo-me revirar os olhos. — Teremos uma boa distração essa noite.
Sorrio, negando com a cabeça.
— Você já separou sua roupa? — ela inquere, folheando o livro.
— Na verdade, nem me liguei nisso ainda. Acho que vou de calça jeans, alguma camiseta e tênis. Não curto futebol tanto assim, mas preciso ir com os meus pais.
— Você não estará usando essas roupas. Esquece. — ela me encara, incrédula. — Empresto as minhas, mas não me ofenda usando uma calça folgada e camiseta longa.
Reviro os olhos.
— Só vou aceitar suas dicas porque estou boazinha hoje. — aponto, ganhando um abraço rápido.
