capítulo 7: caixinha de surpresas

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Não posso mais me martirizar por Benjamin

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Não posso mais me martirizar por Benjamin. A matéria optativa de leitura pode ser legal. Dickens pode me ajudar de alguma forma. Posso fingir que viajei para a Inglaterra Vitoriana e esquecer que o Benjamin praticamente transa com a namorada em cada canto do corredor, sem se importar com a plateia.

Eu não devia me importar, afinal ele me tratou da pior forma possível na casa de Trenton e depois com sua proposta escrota, mas é mais forte do que eu. O status de imbecil combina comigo.

O professor de meia idade, Farley Castilho (estava escrito em seu crachá), já está no auditório extenso. Ele está usando um jaleco branco por cima da camisa e algo no seu rosto e sotaque denuncia sua descendência latina.

Meus olhos varrem a sala brevemente, notando cerca de cinquenta alunos nas poltronas vermelhas.

Procuro um lugar um pouco mais ao fundo, meio isolado. Não quero bancar a antissocial, embora eu seja na maior parte do tempo; só preciso de um lugar quieto para sentar e relaxar os músculos, enquanto assisto ao discurso do professor.

Abaixo os olhos para o meu caderno de anotações antes de observar, distraidamente, a entrada da sala, na lateral direita do palco.

Benjamin passa por ela, apressado, e com a jaqueta da escola.

Como?!

Clifford na aula de leitura?!

Minha boca está um pouco aberta quando o vejo murmurar um pedido de desculpas pelo atraso e procurar um lugar. Seus olhos passam por mim até as outras poltronas antes de voltarem, espantados. Pelo menos não é só eu que foi pega de surpresa.

Sinto o pânico fechar minha garganta quando ele caminha na minha direção.

Ah, não!

Vejo o vislumbre de um sorriso em sua boca antes de ele se sentar de forma despreocupada, no meu lado esquerdo. A maioria das garotas praticamente o devora com os olhos e alguns garotos o olham com inveja. Chega a ser engraçado se eu não estivesse tão incomodada.

Eu me afundo na poltrona macia antes de colocar um fio de cabelo atrás da orelha. Tento não me importar com o aroma do perfume masculino do Benjamin nem com a sua presença marcante. Pelo canto de olho vejo que seus olhos estão voltados para mim.

Engulo em seco, desconfortável.

O Sr. Castilho inicia a aula depois das saudações inicias e eu tento focar minha atenção exclusivamente nele. Isso demanda uma força de vontade enorme.

— Eu não sabia que você fazia essa aula. — murmura Benjamin em voz baixa.

Eu o encaro, brevemente, puxando a atenção do professor.

Tento não encarar sua boca quando falo. — Comecei hoje.

— Você me pegou de surpresa.

— Digo o mesmo. Nunca pensei que veria um atleta na aula de leitura.

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