capítulo 18: humilhação no corredor

4.7K 300 23
                                    

Quinta-feira

Deze afbeelding leeft onze inhoudsrichtlijnen niet na. Verwijder de afbeelding of upload een andere om verder te gaan met publiceren.

Quinta-feira

Durante o almoço, tento não atacar as batatas fritas em minha bandeja como uma louca. Estou faminta e não me importo com o olhar chocado da minha melhor amiga.

— Eu estava sem fome ontem à noite e acabei não jantando. — murmuro com a boca cheia. Ela continua me olhando espantada, ao lado de Marilyn. — Além do mais, as batatas estão uma delícia.

— Você se prevenia com o Clifford, né?

Quase engasgo, então me acalmo ao perceber que ninguém deve ter ouvido. Marilyn permanece calada, distraída com a comida em sua bandeja.

— Fala baixo! E sobre a pergunta de antes, é claro que sim. — encaro Geórgia, espantada. — Eu não estou grávida, se é isso que quer dizer.

Perco até a fome ao pensar nessa possibilidade.

— Ainda bem. Gravidez na adolescência é um horror. — comenta, puxando a atenção de Marilyn, que a encara com o rosto estranhamente pálido.

Aí tem!

Ela volta os olhos para a sua comida antes de mordiscar sua carne com legumes.

— O que você achou da prova, Marilyn? — questiono, tentando esquecer o assunto anterior.

— Razoavelmente fácil. Estudei muito ontem à noite.

— Eu também. E você, Geórgia? O que achou?

— Acho que vou tirar um b. Estudei pouco, mas o suficiente.

Encaro o refeitório cheio e, inconscientemente, lanço um olhar para a mesa em que Benjamin se encontra com os amigos e a namorada. Ele me encara e, incomodada, desvio o olhar do grupinho barulhento.

— Você mora perto daqui? Nunca te vi no ônibus. — Geórgia diz para Marilyn.

— Sim, há alguns quarteirões. É bem perto e eu vou a pé.

— Não tenho essa coragem. Morro de medo de assalto ou sequestro, apesar de Columbus ser calma.

— Eu acho o caminho bem tranquilo. Acabo acompanhando alguns alunos que moram por lá.

— Se quiser, meu irmão pode te dar uma carona. Ele vai nos levar hoje e a Cailyn vai com a gente.

— Acho melhor não. Meu... pai odeia que eu vá para casa com estranhos, mas obrigada pela proposta. — ela comenta, incomodada.

Franzo o cenho, estranhando sua atitude. Tenho certeza que ela esconde alguma coisa, mas não vou ser indiscreta ao ponto de questioná-la sobre isso.

— Tudo bem, mas a proposta ainda tá de pé. — Geórgia sorri.

— Boa tarde. — Alex se aproxima com uma bandeja e arrasta uma cadeira ao meu lado. Sorrio para ele. — A mesa do meu irmão está bem cheia e ruidosa, então vim para cá.

Desejo ReprimidoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu