Capítulo 30: Tempos de Diamante

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— O que está fazendo aqui? – Pus as palmas em seus ombros e a afastei.

— Você me ligou – franziu a testa sem entender. – Achei que quisesse...

— Achou errado – balancei a cabeça. Aquela foi a minha melhor atuação, pois no momento em que a vi cruzar minha porta com aquele vestido tubo tomara-que-caia e sem sutiã... eu salivei com vontade de enterrar meu pau nela.

— Tudo bem – disse claramente descontente. — O que posso fazer por você, então?

— Quer se sentar? – Ela assentiu e se encaminhou para a poltrona. Hoje eu afirmo que estava inconscientemente tentando prolongar sua estadia. — Aceita uma cerveja?

— Claro – sorriu sem mostrar seus belos dentes.

Cruzou as pernas, e deu um longo gole envolvendo toda a boca da garrafa com aqueles lábios vermelhos aveludados. Eu poderia jurar que Eloise estaria praticando sexo oral na garrafa só para me provocar. Ou, provavelmente, eu estava tempo demais sem tocar o seu corpo. Eu precisei fazer constantes exercícios de memória enquanto estava na presença dela, para lembrar tudo de ruim que me fizera sentir e não ceder aos seus encantos de súcubo.

— Eu... – estava salivando ao olhar seus biquinhos duros – bom, primeiro quero agradecer por me deixar ficar aqui todo esse tempo. Mas o real motivo para ter te ligado é que em breve estarei me mudando daqui e achei importante te avisar, não só por você ser a proprietária, mas porque me fez um grande favor.

— Se mudar? – Eloise pareceu impactada negativamente por essa declaração. – E... para onde você vai?

— Não tenho certeza ainda – e mesmo se soubesse, não diria a ela. – Estou procurando um lugar que eu possa pagar ainda.

— Isso vai mudar muita coisa na sua vida – ela estava cabisbaixa, mesmo assim sorriu. – É um grande passo. Agradeço que tenha me contado, sabe, antes de fazer a coisa toda.

— É o mínimo que posso fazer. Apesar de tudo, você fez muita coisa boa pra mim e eu nunca vou saber como te pagar por tudo – suspirei sem pensar ao olhar em seus olhos.

— Você sabe bem o que me deixaria satisfeita – de repente, seu olhar mudou e a sua expressão corporal também. Eloise se inclinou para frente, apoiando os cotovelos sobre as pernas cruzadas enquanto balançava a garrafa em sua mão.

— Eloise, – respirei fundo, falhando gravemente em não olhar para dentro do seu decote – você sabe tão bem quanto eu que não podemos mais fazer isso.

— Me dá um bom motivo para não me rasgar nesse sofá agora – fitou minhas partes íntimas sob a cueca.

— Eu sou apaixonado por você, Eloise, e tenho muitas razões para acreditar que realmente te amo – olhei profundamente em seus olhos. Dessa vez era de verdade, eu não estava sonhando e já não tinha mais como voltar. Fiquei aguardando pela explosão.

— Eu sei disso, Adam – soltou uma risada breve, com certa prepotência. — Não teria outro motivo pras coisas estarem assim entre nós, não é? – Retomou sua postura encostando as costas na poltrona.

— Na verdade, sim – franzi a testa. — Você não tem me tratado com muita clareza. Uma hora me quer muito, na outra quer distância de mim... Embora você tenha deixado suas intenções claras no início de tudo, isso não é motivo pra você me tratar como se eu fosse um capacho.

— Capacho!? – Ela riu. – Foi você quem começou a agir estranho. Você tem ido e voltado mais do que um boomerangue.

— É óbvio! – Nos alteramos e começamos a discutir. — Em um minuto você está comigo me ajudando num momento difícil, no outro você sai correndo pra uma transa à três sem nexo, outra hora você está sensível e me quer por perto, depois você me trata mal quando eu só estou tentando ajudá-la – cruzei os braços perplexo. Eloise apenas me ouviu atentamente. Quando terminei de falar ela se levantou, ajeitando seu vestido. — Ah não! – Fui até ela segurando seu braço. — Você não vai embora de novo e me deixar falando sozinho pra depois vir me procurar como se nada tivesse acontecido. Haja como a adulta que você é! – Esbravejei e soltei seu braço.

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