Capítulo 26: Querer não é poder

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Samantha respondeu puxando meu corpo para dentro aos beijos mais vorazes que alguém possa imaginar. Ela me levou para o quarto e começou a me despir, fiz o mesmo com ela. Seus seios eram sutis e muito atraentes com alguns pontinhos de sardas espalhados por eles. Voltei a beijá-la – muita língua e saliva rolando, até demais para o meu gosto. Sam me jogou na cama e ficou em cima de mim, esfregando nossos corpos sem parar de me beijar e me arranhar e chupar meu pescoço, morder meu ombro... era a loucura em pessoa. Parecia que ela estava segurando seus impulsos nervosos por muito tempo.

Porém, eu não conseguia parar de pensar em Eloise e imaginar o que acontecera entre Christopher e Susan naquela mesma noite. Fechei os olhos fortemente e tentei me concentrar na Samantha. Deitei seu corpo na cama enquanto passeava com a língua entre um seio e outro, ela parecia estar curtindo o momento. Posteriormente, deslizei para baixo e abri gentilmente suas pernas, beijando a parte interna de suas coxas até finalmente começar a chupá-la. Os gemidos surgiam à medida em que abria sua buceta com os dedos para lamber suave e repetidamente seu clitóris. Seu gosto era neutro para mim, porém bom. Ela estava bastante excitada, embora infelizmente eu não pudesse sentir o mesmo.

— Eu já pronta – ela sorriu mordendo o lábio com os olhos fechados.

— Tudo bem – fiquei tenso. – Eu só vou pegar a camisinha...

— Não precisa, eu tomo pílula – insistiu arranhando minhas costas para que eu montasse logo nela.

— Vai levar menos de um minuto – eu queria fazer de tudo pra prolongar aquele momento.

— Tudo bem – ela finalmente abriu os olhos e esperou me fitando.

Fiz o possível para sair da cama sem que ela visse que meu pau ainda estava mole. Abaixei no chão próximo a minha calça e comecei a me masturbar o mais rápido que podia, tentando pensar em qualquer coisa que pudesse me deixar duro naquele momento, enquanto com apenas uma mão eu pegava uma camisinha no bolso e tentava abri-la.

— Tudo bem, aí? – Sam questionou quando percebeu que eu estava demorando demais.

— É... – Suspirei exausto enquanto frustrado encarava o meu pau – na verdade não – fiquei de pé e me virei para ela novamente. – Ele não ...

— Ah! – Sam olhou para os lados, constrangida como eu.

— Me desculpe por isso – bufei caindo sentado na beira da sua cama.

— Shh... – ela pulou em cima de mim e começou novamente a beijar meu pescoço. – Eu posso tentar te ajudar se você ainda quiser fazer...

— Eu acho que nesse exato momento não vai rolar... me desculpa mesmo.

— Fiz alguma coisa errada?

— Não! Não!

— Você não me acha tão atraente assim? Me desculpa, é que não costuma acontecer...

— Por favor! – Revirei os olhos. – Você é gostosa pra caralho. E se isso fizer você se sentir melhor, também não costuma acontecer comigo.

— Posso ao menos saber qual é o problema? Tem alguma coisa te aborrecendo?

— Sim. Tem uma mulher por quem eu estou... – respirei fundo – muito apaixonado. Mas ela não quer nada sério comigo, eu sei disso desde o início, ela mesma me contou. Também tem essa coisa de que ela sai com outras pessoas e agora isso está me deixando maluco.

— Você já contou pra ela o que sente?

— Eu não posso. Se ela souber, vai embora.

— Mas se você não contar isso vai te consumir por dentro e vai chegar num ponto em que você não vai mais saber conviver com isso – Sam afagou minhas costas carinhosamente.

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