39 - O que se vê pelas janelas

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Amores, foi um capítulo muito difícil de sair. Passei por um momento de doença que culminou com a ativação total da minha ansiedade que me gerou um bloqueio criativo, eu precisava dar uma pausa e nem era só daqui. Tomei um pouco minhas férias no sentido literal. Não queria publicar qualquer coisa, por isso preferi inclusive dar um tempo maior para trazer algo tão bom como vocês merecem. Não tenho certeza se é o penúltimo capítulo porque não quero fazer nada corrido e nem enrolado, a história vai me dizer como tem que ser. Votem, comentem e participem ✨💕

***
Deitada na mesa, contorcendo-se, deslizando suas mãos por todo seu corpo, Natália sentia a paixão explodir em cada estocada de Gustavo. Estavam no auge da paixão e não tinham a menor intenção de não vivê-la até a última gota naquela noite. A cada nova incursão, uma dose daquela deliciosa descarga de excitação crescia em sua feminilidade bem como no falo de Gustavo. Natália não se deu conta de como o orgasmo chegou intenso e do quanto ela gritou subindo ferozmente e agarrando-se ao pescoço de Gustavo que continuou estocando forte até que ele também sentisse o clímax do ato sexual percorrendo seu corpo.

Parcamente, como o ambiente permitia, se limparam antes de poderem fugir para o banheiro e não demoraram muito antes de voltarem a se beijar cheios de paixão tentando aliviar tudo o que haviam tido que sufocar durante aquela festa. A força do ódio fez com que Diogo não se movesse da frente daquela janela até o último momento, até que percebesse que os dois iam deixar de se agarrar no escritório e voltariam para a festa. Um pouco atrás de Diogo, Lucas o observava, bem como à cena que ele assistiu de camarote e se aproximou dele com um copo de uísque encarando-o acusador.

— O que você quer? — Replicou-lhe Diogo ainda que ele não tivesse dito uma palavra. — Vê se me erra!

— Por que toda essa raiva? Por que te mortifica tanto que eles estejam juntos? — Apesar de sempre terem vivido uma relação clandestina, aparentemente, Lucas já não se sentia confortável em ser colocado de escanteio por Diogo.

— Desculpe minha grosseria, eu não estou nada bem. — Diogo tentou fugir daquela conversa.

— Você não vai fugir, Diogo! Eu sempre soube que para você, nosso caso não era de amor, mas acreditei que depois de se separar, você estaria mais inteiro comigo. Como eu me enganei. — Lamentou.

— O que você quer que eu diga? Se já sabe como as coisas são, por que força diálogos inúteis?

— Você está certo. É completamente inútil forçar qualquer coisa aqui. Não vale a pena... — Constatou o óbvio.

Depois que Lucas se virou e se dirigiu à saída da festa, Diogo jogou o copo que estava em sua mão em uma árvore. Sabia que Lucas já não estava aguentando aquela situação e constatou que ele também não estava. ToNatália perigosas decisões com base em toda aquela raiva. Se afastou de onde a música era mais incômoda e ligou para Ana Paula. Ao contrário de Lucas, ela entenderia a raiva dele e o ajudaria. Ele sabia que sim.

***
Era alta madrugada, a maioria dos convidados já haviam ido embora e Evelyn acompanhava Fabíola para se recolher contando com a ajuda de Gustavo quando foram surpreendidos por Leandro que os seguiu até a entrada da casa.

— Algum de vocês três viu Natália? — Sua expressão era de surpresa ao ver que Gustavo estava com elas.

— Não. — Surpreendeu-se Gustavo. — Ela não estava com você?

Fabíola e Evelyn também negaram com a cabeça.

— Estava até agora há pouco, conversávamos. Ela saiu para pegar uma bebida e não voltou. Acreditei que estivesse com você. — Leandro parecia preocupado.

Tom de VingançaWhere stories live. Discover now