Tom de Vingança

11 - Medindo força

Bom dia ☀️
Conforme lhes prometi, lhes deixo mais um capítulo hoje. Obrigada por estarem tão presentes, são vocês quem estão me dando estímulos para seguir com a história. I love you ❤️

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Gustavo chegou um pouco antes das 9 da manhã e foi para sua sala. Natália havia delimitado para ele uma sala ao fim do corredor, uma das piores salas da diretoria, quando tomou posse da sala dele. Desde o primeiro dia em que esteve na Romero Produções havia se empenhado em cada detalhe que lhe possibilitasse humilhá-lo. E estava conseguindo. Gustavo sentiu raiva ao pensar na facilidade com que ela alcançava seus objetivos enquanto ele, ia descendo ladeira abaixo com sucessivas derrotas.

Ainda não havia se recuperado do ódio que sentiu com a atitude inflexível de Natália que não lhe permitiu tentar estreitar os laços com Evelyn. A situação com a filha seria muito complicada e ele tinha isso muito claro. Não precisava deixar Evelyn sozinha no primeiro dia que ela passava na casa dele para complicar ainda mais as coisas. Aquilo ele colocaria na conta de Natália que já estava bastante alta do seu ponto de vista.

Dirigiu-se à sala de reuniões no horário marcado. Encontrou aí todos os acionistas e diretores, menos Natália. Sentou-se e minuto a minuto consultava seu relógio. Ela estava atrasada. E o pior que obviamente ela fazia isso por vontade própria porque eles tinham informações de que ela estava na empresa. Às 9:20, já muito irritado, Gustavo se levantou da mesa e se dirigiu à saída para confrontar Natália. Ela estava entrando. Voltou a seu lugar e Natália se sentou na cadeira determinada para a presidente.

— Bom dia a todos. Peço desculpas pelo meu atraso, eu estava em uma ligação pessoal e não pude deixar de atender à pessoa com quem estava falando.

Gustavo bufou em seu lugar e não pôde evitar dar um leve sorriso de sarcasmo. No dia anterior ela o havia criticado por se ocupar de seus assuntos pessoais no horário que ela escolheu para a reunião. E, agora, fazia o mesmo.

— Quanta elegância conosco, nenhuma satisfação. — Criticou-a Gustavo.

— Perdoe-me Gustavo e todos. É que não sei se vocês sabem, mas meu irmão sofreu um acidente há uma semana e ainda está em recuperação. Ele queria voltar dirigindo para o rancho em que vive, mas o médico não o liberou. Eu estava convencendo-o a não fazer isso. Imaginem que quase precisei desmarcar essa reunião para levá-lo. Ele já não aguenta ficar na cidade. Sei que vocês podem me entender, não é mesmo? — Disse sorrindo direcionando seu olhar sempre à Gustavo.

Cínica! — Pensou Gustavo. Agora estava mais que claro que ela havia feito tudo de propósito para atingi-lo e estava conseguindo. Essa mulher é a própria personificação do demônio e só voltou à minha vida para destruí-la. — Voltou a praguejar em seus pensamentos enquanto todos os acionistas e diretores lhe diziam que sim compreendiam suas razões para atrasar-se.