Tom de Vingança

6 - Atitudes insanas

Amores, sei que a frequência das postagens não é a que todo mundo gostaria, mas estou me esforçando, tive duas semanas muito difíceis e não quero correr o risco de deixar a história abandonada, ou demorar mais de uma semana para atualizar. Saibam que cada capítulo que sai, toma bastante esforço da minha parte, portanto, deixei seu voto e comentário para eu sentir que vocês estão me acompanhando no projeto e não correr o risco de desanimar. Estou gostando muito de escrever essa história apesar das dificuldades e quero, ao final, saber que fiz algo lindo e que não é só meu. A história chegou a 1K de leituras, muito obrigada 🙏🏼 Amo vocês. 🧡✨

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Leandro observou as reações de Natália. Conhecia bem sua irmã e aquela até parecia outra pessoa. Ela estava lívida. Era como se seu sangue não circulasse corretamente tamanha a alteração que observou em seu corpo. Ela trincou os dentes ao encerrar a frase e mirou-o com um olhar carregado de ressentimento.

— Natália, fique calma. Não é minha intenção te alterar ou que você se sinta acuada. Eu vim até o Distrito Federal para conversar com você. Jamais te obrigaria a fazer algo ainda que eu considere as atitudes que você vem tendo completamente insanas. — Disse Leandro preocupado por ela.

— Me desculpe. — Disse Natália suspirando. — Você está machucado, hospitalizado... eu não devia ter ficado tão nervosa.

— Não se preocupe. O médico disse que eu devo ir para casa hoje mesmo, no máximo amanhã. Está apenas esperando os resultados de uns exames e a evolução dessa luxação para saber se será necessário intervenção cirúrgica. — Leandro acalmou-a.

— Ainda assim. É só que... essa situação me deixa fora de mim. — Explicou Natália envergonhada.

— Eu percebi. — Ele esboçou um sorriso. — Mas, mana. Repense essa ideia de chantagem. Se você entrar por esse caminho, será muito difícil sair.

— Eu não tenho medo do Diogo. Ele sempre foi um covarde, não vai fazer nada. — Natália demonstrou muita confiança em seu plano de vingança.

— Talvez. — Disse Leandro não muito convencido. — Mas se você inicia essa batalha de confrontação a Gustavo por um caminho fora da lei, o que vai te impedir de seguir nessa mesma direção para obter sua vingança quando algo não saia como você quer?

— Confie em mim, Leandro. Isso não vai acontecer. — Natália tentou finalizar a conversa.

— Eu confio Natália, mas você não sabe quem é Diogo, não sabe sequer quem é Gustavo a essa altura da vida. Você pode inclusive estar colocando sua vida em risco chantageando essas pessoas. — Leandro ainda tentou insistir em convencê-la a mudar de ideia.

— Não se preocupe. Prometo a você que vou tomar cuidado e que tudo vai dar certo. — Ela disse segurando a mão do irmão.

— Espero de verdade que você tenha razão. — Concluiu Leandro.

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Gabriel perguntou a Natália se ela queria adiar a reunião com Diogo por causa do acidente de Leandro, mas ela disse que não era necessário. Leandro estava bem e sairia do hospital no dia seguinte. Ela chegou ao escritório do advogado apreensiva. Por mais que houvesse se mostrado firme, o pedido de Leandro para que ela não fosse em frente, mexeu com ela.

Não tinha como ser diferente. Ele era sua família mais próxima, a única que tinha há muitos anos, já que os demais se distanciaram com os caminhos tomados na vida. Além disso, no fundo, bem no fundo, Natália sabia que era muito arriscado brincar com fogo. Se queimaria e não seria precisamente na chantagem a Diogo.

Gabriel avisou que Diogo havia chegado e Natália lhe pediu que que ele o levasse à sua sala. Que iria de encontro a ele em alguns minutos. Segurando o envelope com as fotos de Diogo com Lucas contra seu peito, Natália pensou se deveria ir em frente. Recordou Gustavo fragilizado naquele hospital com o que acontecera com Fabíola e Evelyn, e que por pouco não machucara gravemente a Leandro, e hesitou. Porém, alguns segundos depois, recordou dos beijos que presenciara entre ele e Ana Paula e isso fez com que as dúvidas desaparecessem: