Chegou a hora do CEO pagar!
Quanto tempo você esperaria por uma vingança? Depois de vinte anos, Natália Flores não hesita em tomar nas mãos uma oportunidade única de se vingar de Gustavo Romero, um homem que no passado, levou-lhe ao céu para logo lh...
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Acabamos de chegar aos 2k de leitura. Muito obrigada a todos que acompanham Tom de Vingança. Repito todos os dias que estou amando escrever essa história e muito feliz porque vocês têm me acompanhado. Lembrem-se de deixar suas impressões sempre porque às vezes me ajudam a ter ideias para a sequência. Não é sempre que vou conseguir a mesma frequência, mas o próximo capítulo já está quase pronto e logo será postado. Muito obrigada e desfrutem a leitura. ☀️✨
*** Desde que se reencontraram, foi a primeira vez em que Gustavo viu Natália verdadeiramente sem jeito. Mesmo quando se beijaram, no hospital e na Romero Produções, ela havia tomado o controle e dissimulado com maestria. Essa capacidade dela de dissimulação era mais um fator que o deixava com ódio de Natália. Ele se sentia pequeno perto dela, sentia que ela tinha o mundo nas mãos e inclusive ele.
Entretanto, interpelado por ele com relação à negociação com Diogo, percebeu que ela estava sem ação. Com certeza havia algo por trás daquilo e ele sabia que ela não revelaria a ele facilmente. Mas talvez Diogo o fizesse. Depois de uma incômoda demora, a resposta veio com a retomada de controle dela.
— Não sei porque você se surpreende, Gustavo. Acho que, nesses dias, eu já te deixei claro que sou uma mulher de negócios. Quando o médico me proibiu de cantar, eu achei que estava destruída, que não podia exercer o que eu acreditava ser minha única vocação. Mas, não demorou muito para que eu me descobrisse empresária e, se eu vejo uma oportunidade... — Encarou fortemente à Diogo. — Concretizo um negócio.
— Mas, e você, Diogo? Sempre me pareceu que você gostava muito de ser acionista da Romero Produções. O que te levou a desfazer-se de suas ações? — Questionou-o frente à Natália.
— Na... Natália tem razão. — Respondeu ele gaguejando nervoso. — Ela tem feeling de empresária. Inicialmente eu não queria vender, mas ela me fez uma proposta que, ao analisá-la com calma, percebi que não tinha como recusar. — Disse com sarcasmo encarando Natália que sorriu.
— Bom, eu não quero te prender mais. — Disse Gustavo dirigindo-se à Natália. — Você estava indo embora... Acompanhe-me Diogo. Vamos terminar essa conversa em nossa sala.
— Boa tarde a vocês dois. — Despediu-se Natália preocupada.
Quando eles se viraram, ela se ocupou de direcionar um olhar ameaçador a Diogo. Ele entendeu o recado. Ainda assim, Natália temeu que ele revelasse a parte mais sórdida de seu plano a Gustavo e estragasse as coisas. Ainda era muito cedo para que Gustavo pudesse ter uma arma daquelas contra ela. Natália conservava ainda algumas cartas na manga e tinha intenções de enredar Gustavo também de outras maneiras, mas talvez ele não caísse em sua rede se Diogo lhe dissesse a verdade sobre a compra de suas ações.
Além disso, ela sabia que Gustavo tinha os piores pensamentos sobre ela. Se ele descobrisse que ela chantageou Diogo e não tivesse força econômica suficiente para processá-la judicialmente por aquelas ações, poderia fazer isso com relação à Fabíola, que estava em coma e impossibilitada de revelar as condições pelas quais suas ações chegaram às mãos de Natália.
