Capítulo prometido de sábado postado. Desfrutem!
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Gustavo se assombrou com suas palavras. Ele havia bebido um pouco a mais e suas percepções estavam afetadas. Quando ele passava um pouco da dose, não costumava ficar violento, ficava emotivo, mais verdadeiro e intenso. Ele havia sido apaixonado por Natália um dia e agora experimentava uma atração ardente por ela com a qual não estava conseguindo lidar. Se é que não fosse essa mesma paixão ressurgindo.Bêbado ou não, as palavras de Natália eram claras e Gustavo temeu, sobretudo a ameaça de jamais voltar a tocá-la. Natália fez menção de se afastar, mas ele a segurou pelo braço. Ela olhou para sua mão em seu braço antes de encará-lo nos olhos.
— Eu fui muito clara com você, Gustavo. Me solte! — Exigiu.
— Você tem razão. Ele baixou os olhos. Você tem absoluta razão em tudo. — Confessou Gustavo soltando-a. — Estou intensamente atraído por você e não estou sabendo lidar com isso.
— Pelo menos você admite. — Ela disse com um meio sorriso na boca denotando aquela empáfia tão característica que, ao mesmo tempo que irritava Gustavo, o atraía. — Então não temos nada mais que conversar. Deixe-me voltar à festa.
— Voltar à festa para voltar a ser cortejada por todos aqueles velhos? — Indagou ele irritado.
— Um único tapa não foi suficiente para você? — Questionou Natália um pouco mais calma.
— Está bem, está bem, me desculpe. — Ele disse passando suas mãos pelos braços dela. — Não quero brigar e sem que você nem merece, é tudo fruto do meu ciúme e dessa... atração. Quero te fazer um convite.
— Um convite? — Surpreendeu-se Natália. Custava-lhe pensar que ele pudesse haver planejado algo em meio a tudo àquilo.
— Sim. Você tem razão quanto ao fato de que entre nós há muitas coisas não ditas, muitos acertos a fazer, precisamos conversar e há muito tempo.
Natália sentiu uma grande perturbação. Ele jamais havia lhe dito nada que não fosse sexual ou ligado à rivalidade que possuíam desde que aquele jogo sexual havia começado em meio à sua vingança. Suspirou enquanto ele continuou:
— Também é verdade você não sai da minha cabeça e que o que quero de você, não passa com uma única noite. — Ele sabia ser sedutor e demonstrar o que queria de uma mulher.
— Não foi uma única noite. — Corrigiu ela.
— Mas nunca foi uma noite completa. Como deve ser quando há atração, desejo e paixão. Como você merece. — Acariciou seu rosto com sedução.
— E que tipo de convite você quer me fazer? — Natália não pôde evitar que suas palavras lhe despertassem alguma atenção.
— Eu tenho uma cabana que fica nos arredores da cidade, a uns 40 quilômetros. Quero que você passe esta noite comigo aí e também o domingo. É o tempo que precisamos para conversar, esclarecer as coisas e... — Aproximou-se dela roçando seu rosto no dela e sussurrou bem perto de seu ouvido. — para estarmos juntos como você e eu desejamos.
— Eu não... — Contestou Natália perturbada, mas foi interrompida por ele.
— Você também deseja, Natália, é possível ver nos seus olhos, não negue. Além disso, realmente precisamos conversar. — Ele disse segurando sua mão direita, conduzindo-a à sua boca e dando um beijo sedutor. — O que você me diz?
— Eu não sei... Leandro viaja amanhã e... — Ela tentava encontrar desculpas. A verdade é que aquele convite mexeu com ela.
Só de imaginar estar em um lugar afastado como essa cabana que ele mencionava, Natália sentia medo. E não era medo pelo sexo que ela sabia que era satisfatório e muito bom, mas medo de se aproximar sentimentalmente, trair suas convicções e sua vingança, esquecer tudo o que Gustavo lhe fez no passado e também que havia Ana Paula.
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Tom de Vingança
RomantizmChegou a hora do CEO pagar! Quanto tempo você esperaria por uma vingança? Depois de vinte anos, Natália Flores não hesita em tomar nas mãos uma oportunidade única de se vingar de Gustavo Romero, um homem que no passado, levou-lhe ao céu para logo lh...