18 - Noite na cabana 🔞

556 59 103
                                    

Capítulo prometido de sábado postado. Desfrutem!
Não se esqueçam de votar e comentar.🌷✨🙏🏼

***
Gustavo se assombrou com suas palavras. Ele havia bebido um pouco a mais e suas percepções estavam afetadas. Quando ele passava um pouco da dose, não costumava ficar violento, ficava emotivo, mais verdadeiro e intenso. Ele havia sido apaixonado por Natália um dia e agora experimentava uma atração ardente por ela com a qual não estava conseguindo lidar. Se é que não fosse essa mesma paixão ressurgindo.

Bêbado ou não, as palavras de Natália eram claras e Gustavo temeu, sobretudo a ameaça de jamais voltar a tocá-la. Natália fez menção de se afastar, mas ele a segurou pelo braço. Ela olhou para sua mão em seu braço antes de encará-lo nos olhos.

— Eu fui muito clara com você, Gustavo. Me solte! — Exigiu.

— Você tem razão. Ele baixou os olhos. Você tem absoluta razão em tudo. — Confessou Gustavo soltando-a. — Estou intensamente atraído por você e não estou sabendo lidar com isso.

— Pelo menos você admite. — Ela disse com um meio sorriso na boca denotando aquela empáfia tão característica que, ao mesmo tempo que irritava Gustavo, o atraía. — Então não temos nada mais que conversar. Deixe-me voltar à festa.

— Voltar à festa para voltar a ser cortejada por todos aqueles velhos? — Indagou ele irritado.

— Um único tapa não foi suficiente para você? — Questionou Natália um pouco mais calma.

— Está bem, está bem, me desculpe. — Ele disse passando suas mãos pelos braços dela. — Não quero brigar e sem que você nem merece, é tudo fruto do meu ciúme e dessa... atração. Quero te fazer um convite.

— Um convite? — Surpreendeu-se Natália. Custava-lhe pensar que ele pudesse haver planejado algo em meio a tudo àquilo.

— Sim. Você tem razão quanto ao fato de que entre nós há muitas coisas não ditas, muitos acertos a fazer, precisamos conversar e há muito tempo.

Natália sentiu uma grande perturbação. Ele jamais havia lhe dito nada que não fosse sexual ou ligado à rivalidade que possuíam desde que aquele jogo sexual havia começado em meio à sua vingança. Suspirou enquanto ele continuou:

— Também é verdade você não sai da minha cabeça e que o que quero de você, não passa com uma única noite. — Ele sabia ser sedutor e demonstrar o que queria de uma mulher.

— Não foi uma única noite. — Corrigiu ela.

— Mas nunca foi uma noite completa. Como deve ser quando há atração, desejo e paixão. Como você merece. — Acariciou seu rosto com sedução.

— E que tipo de convite você quer me fazer? — Natália não pôde evitar que suas palavras lhe despertassem alguma atenção.

— Eu tenho uma cabana que fica nos arredores da cidade, a uns 40 quilômetros. Quero que você passe esta noite comigo aí e também o domingo. É o tempo que precisamos para conversar, esclarecer as coisas e... — Aproximou-se dela roçando seu rosto no dela e sussurrou bem perto de seu ouvido. — para estarmos juntos como você e eu desejamos.

— Eu não... — Contestou Natália perturbada, mas foi interrompida por ele.

— Você também deseja, Natália, é possível ver nos seus olhos, não negue. Além disso, realmente precisamos conversar. — Ele disse segurando sua mão direita, conduzindo-a à sua boca e dando um beijo sedutor. — O que você me diz?

— Eu não sei... Leandro viaja amanhã e... — Ela tentava encontrar desculpas. A verdade é que aquele convite mexeu com ela.

Só de imaginar estar em um lugar afastado como essa cabana que ele mencionava, Natália sentia medo. E não era medo pelo sexo que ela sabia que era satisfatório e muito bom, mas medo de se aproximar sentimentalmente, trair suas convicções e sua vingança, esquecer tudo o que Gustavo lhe fez no passado e também que havia Ana Paula.

Tom de VingançaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin