•Meu amigo da casa da árvore•

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[Gatilho: cenas de tortura]

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[Gatilho: cenas de tortura]

Como toda criança, Lis passava horas do seu dia em frente a TV, imersa em um mundo de ratos fugindo de gatos, bonecas preocupadas em que vestir, no entanto, todos os dias esse mundo fantástico era interrompido pelo mundo real.

- Droga, odeio jornal. - Ela se debate fazendo birra no sofá.

Quando soa o sinal do plantão a mãe da garota corre para frente da TV, a fim de assistir o noticiário.

Na tela, o desenho de um homem com os cabelos cacheados quase chegando aos ombros, a barba era grande e mal cuidada e metade de seu rosto era coberto por uma máscara. Medonho. Esse era o pensamento da mãe ao ver aquela figura que está sendo procurada por ser suspeito de ser responsável por sequestrar e matar mulheres.

"Segundo informações, todas as vítimas têm características semelhantes: as 15 desaparecidas possuem cabelos louros, lisos e longos, e todas possuem 22 anos de idade. Parentes estão desesperados por notícias, uma vez que, 3 dessas vitimas foram encontradas nessa manhã mortas com marcas de queimadura em seus corpos, em um banheiro público no centro da cidade..."

- Ei mãe, olha o moço. É meu amigo. Oooi tio mascarado. - A criança foi até a televisão e tocou o rosto do "amigo".

- Deixe de besteira menina, ele é perigoso. E desde quando criança tem amigos adultos? Para de imaginar coisas, a televisão está te deixando biruta, vai ficar sem assistir por um tempo.

Com raiva pelo castigo e por a mãe não ter lhe dado credibilidade, a pequena garota correu até o fundo da casa onde tinha uma casa da árvore. Mesmo tão pequenininha usava quando precisava colocar os pensamentos no lugar.

A casa dos Marin ficava em uma zona afastada da cidade, onde havia poucas residências, o que conferia uma paisagem calma e silenciosa, e agora com um sequestrador a solta, também assustadora.

A casa da árvore não estava em boas condições. Algumas tábuas fora do lugar, vários galhos insistiam em invadir o pequeno espaço, sujando todo o chão com folhas, enquanto a garota subia era possível escutar o rangido.

- Ei, você está aqui, não sabia que era famoso. - Ela ficou contente e a raiva de segundos antes, se dissipou.

Lá de baixo a mãe via tudo e achava que Lis tinha enlouquecido de vez. Na visão que tinha, parecia que a menina gesticulava e conversava com as paredes. As veias da testa da mãe pulava, entretanto, naquele momento ela tinha uma preocupação maior: repassar a fofoca das violentas mortes.

- Minha mãe acha que você não existe. Vem deixa eu te mostrar para ela. - A garotinha tenta pegar na mão do mascarado mas ele se esquiva.

- Só queria te entregar isso. - O homem que devia medir cerca de um metro e oitenta entrega uma boneca para Lis e sai apressado pela porta.

A GAROTA QUE SE PERDIA (CONTOS)Место, где живут истории. Откройте их для себя